*MUITOGROSSOpoucofinoANTITUDOcontranada* Um blogue de criticas existenciais e existêncialistas..., e outras coisas mais, que podem cheirar muito mal, e saber bem pior!

Publicação em destaque

Não USURPEM os Nossos Direitos

10 janeiro 2008

HINO DA UNIÃO

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HINO DA UNIÃO

(Refrão)
Vamos vencer
Vamos ganhar
Qualquer lugar
Sempre a dançar
1
Sem ninguém a igualar
A correr ou a saltar
Toda a vitória se esfola
Com um livro e uma bola
2
À União Desportiva
E Cultural de Argivai
Nesta altura festiva
Seu belo hino cantai

3
Azul e amarelo vestida
Óh união, óh união
De Argivai tão querida
Canta lá este refrão (refrão)
4
Os Ranchos dançam
No largo do Padrão
No campo jogam
Os moços da União (refrão)

5
Meus olhos atrai
Òh linda Argivai
Poveirinha bela
Azul e amarela (refrão)
6
Ser poveirinho de gema
Em Argivai ter nascido
Que alegria suprema
Em união ter vivido

(Refrão)
Vamos vencer
Vamos ganhar
Qualquer lugar
Sempre a dançar

22 dezembro 2007

solidariedade social não é para aventureiros ou mercenários...







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fonte: Póvoa Semanário online


http://www.povoasemanario.pt/default.asp?noticiaid=3596&seccaoid=1&accao=noticia



Misericórdia quer mais apoios devido a subida de preços
A provedoria alerta para as despesas crescentes da instituição, apelando à revisão urgente do Sistema de Financiamento das Misericórdias. Em média, cada utente da Santa Casa implica um custo de 800 euros, dos quais apenas 300 são suportados pelo Estado

A Santa Casa da Póvoa de Varzim continua a enfrentar dificuldades financeiras derivadas à prestação do serviço de transporte de doentes com Paramiloidose para a realização de consultas e exames externos. "Foi-nos dito pela ARS-Norte que a Misericórdia deverá inscrever-se como Instituição Transportadora de Doentes, o que ainda não foi conseguido por causa de um conjunto de novas exigências, entre as quais, a aquisição de mais uma ambulância e a formação ou contratação de tripulação especializada, o que não se justifica", garantiu o Provedor Silva Pereira.
Nesse sentido, e apesar do apoio anual acertado com a Associação Portuguesa de Paramiloidose, a Santa Casa poveira "continua a suportar o pagamento de dez mil euros anuais resultantes dos encargos relacionados com a prestação desses serviços", deu conta aquele responsável, apontando também "os sucessivos aumentos do preço do gasóleo como um problema cada vez mais preocupante.
Além do combustível, Silva Pereira referiu-se ainda aos recentes aumentos nos preços do leite, pão e gás, sublinhando "os problemas financeiros que essas subidas têm acarretado para a sustentabilidade da Misericórdia". "O preço do leite subiu 47% e por não termos acesso à rede de gás natural essa factura mensal tem um de mais 5000 euros", exemplificou o Provedor.
Por isso, sublinhou Silva Pereira, "o aumento de 3,1% nos subsídios atribuídos pelo Estado à Misericórdia não é suficiente para cobrir as várias subidas de preços com que a instituição poveira se tem deparado e que, segundo cálculos internos, já atingiram valores globais na ordem dos 9,1%".
Perante o cenário atrás descrito, o Provedor da Misericórdia reafirmou a "necessidade urgente de uma revisão do sistema de financiamento das instituições sob pena de algumas terem que fechar ou reduzir significativamente o seu número de utentes". No caso concreto da Póvoa de Varzim, vincou Silva Pereira, "cada doente implica um custo de cerca de 800 euros, sendo que o Estado apenas comparticipa a instituição em 300 euros, o que é demonstrativo da uma iminente situação de ruptura financeira".
À margem das questões financeiras, e apesar do parecer favorável do Ministério da Saúde à construção da Unidade de Hemodiálise da Santa Casa da Póvoa de Varzim, a Provedoria ainda aguarda pela assinatura de um protocolo que garante o arranque das obras. Esse projecto envolve também a criação de uma Unidade de Saúde Familiar que desanuvie o cenário "de espera" no Centro de Saúde local.
Miguel Pinto

17 dezembro 2007

ao quarto ano estamos na mesma...m***da

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29 Dezembro 2004

MUITOGROSSO-POUCOFINO
Serve este Blogspot para falar em especial sobre aqueles que julgam que mandam em nós...e que nós só somos feitos para obedecer e encher-lhes o bandulho:alguns exemplos:1º Os Altos TAXOS das Nações.2º Os Cheios de Dinheiro...3º Os Cheios de Dividas..4º Os BAIXOS Funcionários da Nação...5 Os Outros F.P.
PUBLICADO Por UNIVERSALEX @ Quarta-feira, Dezembro

04 dezembro 2007

A MARTELADA MOR








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http://www.marinhopinto.com/Portals/0/marinho_small.jpg
O VOTO DE MARCELO NAS ELEIÇÕES DA ORDEM DOS ADVOGADOS
http://www.marinhopinto.com/


No Programa AS ESCOLHAS DE MARCELO que foi para o ar na RTP1 no passado domingo, dia 25 de Novembro de 2007, o Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, comentando as eleições em curso para a Ordem dos Advogados, referiu-se de forma deprimente e depreciativa à minha candidatura, qualificando-me como um candidato «perigoso» que faz «apelo aos descamisados e desempregados da advocacia». Noutro passo, o comentador afirmou que não é advogado, mas que, se fosse, votaria na lista de outro candidato, meu adversário, que identificiou como sendo o Dr. Magalhães e Silva.

Tais afirmações, proferidas a menos de cinco dias de um acto eleitoral para uma associação de direito público, numa estação de TV vinculada a rigorosos princípos de serviço público, ainda por cima por um conceituado professor de Direito, constituem um atentado qualificado aos princípios mais elementares da democracia e do estado de direito. É intolerável que numa sociedade democrática, um professor de direito, mesmo que na veste de comentador da actualidade, se permita esse tipo de ingerência num processo eleitoral livre e democrático. E tal é tanto mais chocante quanto é certo que tal ingerência visou beneficiar, sem qualquer pudor, um dos candidatos. O Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, pode ter, nas eleições para os órgãos da OA, as simpatias que quiser pelos candidatos que quiser. Mas não deveria exprimi-las publicamente, numa estação pública de televisão.

Quanto aos Advogados descamisados a que aludiu, direi apenas que não sei a quem o Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa se quis referir. Não conheço esse tipo de Advogados. Há entre os 30.000 Colegas inscritos na Ordem quem seja mais próspero e quem tenha mais dificuldades. Entre estes últimos há, na verdade, alguns milhares de jovens, em início de carreira, que lutam desesperadamente pela sobreviência profissional, sobretudo na zona da grande Lisboa. Mas estes, que, obviamente, não pedem pareceres a professores de direito, foram vítimas sobretudo do grande negócio que é o ensino do direito em Portugal. E os beneficiários desse negócio milionário são as faculdades de direito, públicas e privadas, que, explorando inescrupulosamente as esperanças e as ilusões dos nossos jovens, lançam por ano milhares de licencidados num mercado onde só uma minoria conseguirá saídas profissionais compatíveis com a formação académica que receberam. Se forem esses jovens Advogados os «descamisados e desempregados da Advocacia» a que o Prof. Doutor Marcelo Rebelo se quis referir, devo dizer que é com muita honra que me identifico com eles e que se for eleito Bastonário os representarei condignamente e com muito orgulho.

Coimbra, 26 de Novembro de 2007
António de Sousa Marinho e Pinto
(Candidato a Bastonário da Ordem dos Advogados)

13 novembro 2007

regionalizar..eis a questão...

Regionalizar implica diminuir poderes anascente e ajuzante do poder..

sendo o poder exercido num determinado contexto local deixa de sobre esse mesmo local de haver tanta discricionaridade e arbitrariedade das Juntas de freguesia e Cãmaras munici+pais e perde também essa arbitrariedade as respectivas Câmaras municipais...Por isso os autarcas senhores absolutos do poder local , salvo raras e exemplares excepções como tem sido o caso do Luis Filipe Meneses ,muito em contrário do professorzão Marcelo R. Sousa, são contra a REGIONALIZAÇÂO...




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11 outubro 2007

O DELITO DE OPINIÃO





O DELITO DE OPINIÃO

PATACOADAS laranjas DO VOZ DA PÓVOA



Quarto Minguante - Começou na semana passada o julgamento do vereador Silva Garcia, acusado de injuriar o presidente da Câmara Macedo Vieira e o seu “vice”Aires Pereira. O arguido sentiu-se pouco à vontade com as questões incisivas colocadas pela juíza e teve respostas, no mínimo, insólitas. Silva Garcia, seja qual for o desfecho do julgamento, fica a saber que o combate político não incorpora ataques pessoais e muito menos insultos gratuitos através da imprensa ou da blogosfera. Se aprender a lição já é um avanço importante

Como não tem autor confesso é sempre de presumir a responsabilidade do seu director...que é o nosso ilustre Artur Queirós, que é um jornalista que normalmente tem juizo mas que sepassa quando vê o Silva Garcia, em virtude de questiunculas passadas/presentes...mas adiante...

Não deixa de ser negativo ver mais uma vez a comunicação social pronunciar-se sobre questões ainda pendentes no Tribunal... Mas isso não dá legitimidade ao Governo PS para querer agora penalizar quem queira recorrer ao tribunal em vez de recorrer aos "fracassados 2julgados de paz" obrigando a um acordo forçado, o que só prejudica as partes mais fracas e débeis financeiramente... Masi uma vez a Verdadeira Justiça é cada vez mais para os Ricos...sendo os pobres forçadoa acontentarem-se com a Mediação...BARBARIDADE TChê !!!

24 setembro 2007

A responsabilidade criminal do legislador






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As leis e as regras gerais podem ser legais mas são a maior parte das vezes injustas...



Logo legislar não é fazer justiça... E muito menos Governar poderá ser fazer justiça....


pela mesma razão de que as decisões e deliberações também podem ser injustas...



E mesmo os Tribunais que tem por função o exercicio da Justiça podem por vezes (ou quase sempre?) errar e cometer injustiças...



Dai que exista a responsabilidade extracontratual do estado que deve por isso indemnizar as pessoas lesadas...



Quando falo aqui de responsabilidade criminal falo de outra coisa bem distinta....



por exemplo:

devia haver um artigo no código penal que estipulasse qualquer coisa como:

CRIME DE LEGISLAçÃo PROIBIDA


Aquele, que ou quem , aprovar,preparar, publicar, ratificar , legislar, promulgar ou realizar qualquer outro acto que leve à publicação de normas legais ou regras , que se venham a verificar na sua aplicabilidade prática que são lesivas dos Interessses Gerais da Comunidade a que são dirigisas cometem o crime de legislação proibida...Compete ao Juiz do processo avaliar e pesar quer os interesses da comunidade quer a intenção dolosa ou negligente do legislador e de todos quantos no acto colaboraram... A punibilidade, consoante a gravidadade vai de 1 a 5 anos...


A Inconstitucionalidade de uma lei ou norma, práticamente aplicada pode não ser um acto de legislação proibida.. a propria lei constitucional pode na sua letra e sentido conter normas que sejam passiveis de crime de legislação proibida... O que sepretende penalizar é a falta de cuidado negligente ou culposa ou a intencionalidade do legislador constitucional ou não de com a sua actuação vir a lesar os interesses gerais da comunidade...

Algus exemplos: medidas de discriminação positiva ou negativa em relação a alguns extratos populacionais, como por exemplo cotas racias ou de género, tendencia sexual,etc, apartheid, deportação, segregação, demolições em mass de habitações com transferência forçada das suas populações para outro local, religião obrigatória, regime de educação obrigatória, etc...

10 setembro 2007

Os Jornalistas e a investigação criminal








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Quero perceber porque é que ha-de aparecer sempre a fronha de uma jornalista(raramente homem) a mostrar quantos dentes tem , para além de uma série de falta de atributos, sempre que há um caso mediático sob investigação criminal, como por exemplo o triste caso do desaparecimento da pequena "Maddi" da familia Mccan... Não consigo entender esse voraz protagonismo do "contante" da noticia ou da falta dela, que se sobrepõe aos factos e até os deturpa ou emite comentarios para os tornar mais picantes...



No meio de tudo isto acendem-se paixões, movem-se multidões, levantam-se sentimentos, e de adorados passam a repudiados alguns dos visados nas investigações, chegando a ser apupados pelos populares...pouco mais falta para a"Justiça Popular"( era um bom nome para um jornal não?)



E como se nada fosse com ela a"dentada jornalista" continua a protagonizar-se na noticia copmo se não fosse ela que tivesse lançado na lama ou na ribalta o A, o B, ou o C, na desinformação e intoxicação judicial que provocou...e a todos prejudicou !E continua a prejudicar!



Seja com pronuncia do norte, inglesa ou espanhola...asneiram todas, porque querem apenas mostrar as dentaduras...!!!

29 agosto 2007

João Cabreira




João Cabreira - Poveiro de Aguçadoura,

autarca do PS , e

fundamentalmente Ciclista Nacional



24 agosto 2007

DO TRIBALISMO AO MARXISMO AFRICANO



Do Tribalismo ao Marxismo Africano

“ A maldição é normalmente acompanhada por um acto mágico ou ritual através do qual se torna eficaz””..//.. Ainda em muitas sociedades africanas uma pessoa que é acusada, suspeita de feitiçaria ou doutro delito pode ser obrigada a recorrer ao juramento ou sujeitar-se ao ordálio , acreditando-se que se ela for culpada cairá doente e morrerá”...//.. O Africano não vê par além dos símbolos; se compreendesse o seu significado objectivo, eles perderiam o poder que têm sobre ele. Os valores místicos reflectem a importação geral dos elementos básicos da existência: a terra como fonte de vida.... a saúde física... a família como unidade procriadora fundamental, e assim por diante. Estes são os temas de tabus, observância e cerimónias...”

in Sistemas Políticos Africanos – M.Fortes –E E Evans-Pritchard

Os efeitos totais da dominação branca de África, sobre a organização política mística tradicional, não se fizeram sentir totalmente mantendo inalteradas as relações tribais embora diminuída consideravelmente a autoridade entre o chefe tribal e os seus
súbditos... Dai à rápida “ocidentalização” do africano e à sua “libertação do poder-autoridade tradicional foi um passo de gigante, tão repentino quanto mais a tecnologia e a Administração Colonial penetrou no espaço circundante do Dominio Tribal,e com ela um novo conceito de Justiça baseado em regras precisas e comportamentos claros, frontalmente opostos ao espirito místico africano... Mais.. do matriarcado tradicional passava-se para o individualismo e a “libertação” do ser masculino... A desarticulação familiar era inevitável à medida que cresciam as cidades para o interior da “selva africana”...O Feiticeiro cai no ridiculo face à eficácia do médico e dos medicamentos que este ministra... A Realidade suplanta o Mito! Mas a administração Colonial permitiu e desenvolveu o mito sobre o chefe tribal e o feiticeiro na medida e no limite de controlo que lhe interessava.... de modo a não permitir a existência de uma consciência de classe entre colonizados e colonizadores, antes mantendo a divisão tribal como factor necessário para a coesão do potentado colonial que a divisionista situação tribal assegurava eficazmente...O Folclore afro-etnico era assim a arma de dominação colonial, mais na colonização anglofona do que na francófona ou lusofona, onde a interpenetração cultural ente colonizados e colonizadores era mais evidente e frutifera, dada a não existência da xenofobia ou racismo larvar nos povos latinos onde os cruzamentos rácicos eram mais fáceis e frequentes...
A ultima fase da dominação branca e asiática sobre o tradicional africano vem sobre a capa ideológica do marxismo ou socialismo cientifico importado da China de Mao ou da Ex-Urss, numa pílula dourada de libertação do jugo colonial europeu , do esclavagismo e injustiça de classe ente colonizados e colonizadores. Apelando ao regresso às origens de Africa e ao mistico africano o Marxismo não pretende outra coisa senão o controlo e apropriação dos meios de produção do africano, para assim numa luta à escala mundial vencer o Capitalismo que asfixia o Camponês e o Trabalhador Industrial . E esta luta não é genuína do africano, mas mais uma vez um produto da civilização ocidental e centro europeia, importada para África sob a capa da Libertação, mas que pior que o napaln ou o desfolhante laranja leva à desagregação quer das estruturas coloniais quer do tradicionalismo tribal africano ,desarticulando o conceito tradicional de território e sentimento de pertença para levar ao extremo da deportação e até ao genocídio de massa...ou á clivagem irreversível da consciência nacionalista.

Renato G. Pereira -mandachuva



17 agosto 2007

as férias do advogado




FÉRIAS JUDICIAIS
CARTA ABERTA AO SENHOR MINISTRO DA JUSTIÇA
Estará V. Ex.ª de férias? Ou já as gozou?
Ou estará a pensar fazê-las?
E quando está de férias, quem o substitui?
E quando deixar de ser Ministro, irá prescindir das suas férias?
E vai gozá-las por quantos dias? Prescindirá dos 30 ou dos 22 dias úteis de férias?
E vai permitir que lhe imponham sempre o mês de Agosto como o seu mês de férias?
E vai permitir que lhe interrompam as férias vezes sem conta? Ou que, pura e simplesmente, não lhe permitam gozar férias?
Não sei responder a estas perguntas, mas, creia, que também não estou muito preocupado, porque V. Ex.ª, Senhor Ministro, é o responsável pela supressão das minhas férias, das férias dos Advogados e das férias das respectivas famílias. Por isso, não posso gostar de si, nem preocupar-me com V. Ex.ª ou com o seu bem-estar. E como eu, milhares de Advogados que trabalham em prática isolada e que detestam quaisquer formas societárias de exercício da profissão.
Uma coisa tenho, porém, por certa: é que V. Ex.ª nunca pode ter sido Advogado – apesar de gostar de dizer que o foi - e, agora, depois do que tem feito à Advocacia portuguesa e depois do que tem permitido que se faça à Advocacia portuguesa, nunca pretenderá ser Advogado. Por um só motivo: é que V. Ex.ª, Senhor Ministro, nunca prescindirá das suas férias.
Obviamente que estou zangado com V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça. Porque a maioria dos Advogados, depois de si, Senhor Ministro, deixaram de poder ter férias.
Nós bem que dizemos a toda a gente que entrámos de férias, mas é só para «inglês ver», Senhor Ministro. Porque nós queríamos ter entrado e estar agora de férias. Mas são apenas palavras que não passam disso mesmo. Palavras. Porque férias…nem vê-las.
Errada e ufanamente V. Ex.ª declarou, em 2005, que a lentidão do sistema judicial ficava em grande parte a dever-se aos dois meses de férias judiciais. E então determinou que as mesmas teriam que reduzir-se a um só mês. O de Agosto.
E assim o pôs em letra de lei.
Todavia, logo a seguir recuou.
É que não se podia mexer nas férias dos magistrados e dos funcionários judiciais. Esses teriam que ver sempre garantidos, pelo menos, 30 dias de férias. Porque são funcionários públicos ou, como alguns dizem, têm vínculo à função pública.
V. Ex.ª, Senhor Ministro – se calhar porque nunca andou nos tribunais, ou, pelo menos, não andou o tempo suficiente – não sabia que era impossível conciliar as férias de todos os magistrados e funcionários com os turnos que, mesmo em férias, têm que ser garantidos para os processos urgentes (sim, porque os processos urgentes sempre andaram e nunca houve férias nesses casos).
Por isso, V. Ex.ª logo recuou e, assim, se apressou a permitir que fossem organizados mapas de férias, para os magistrados e funcionários judiciais, em meses que não o de Agosto.
E assim garantiu que todos gozassem, pelo menos, 30 dias de férias de Verão, independentemente de serem ou não em Agosto e, em simultâneo, declarando que o encerramento dos tribunais só decorre de 1 a 31 de Agosto, em jeito de milagre da multiplicação dos pães. O que é obra. As férias decorrem apenas durante o mês de Agosto… mas só para alguns. Para outros (leia-se, magistrados e funcionários judiciais) decorrem ou podem decorrer – como V. Ex.ª bem sabe - algures entre 15 de Julho e meados de Outubro. O que era impensável no regime anterior em que as férias judiciais decorriam exclusivamente de 15 de Julho a 15 de Setembro. Mais: há até quem, agora, neste seu novo regime, Senhor Ministro da Justiça, goze mais de 30 dias de férias…(como V. Ex.ª igualmente bem sabe, Senhor Ministro).
Quando a magistratura o «apertou», V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça, bem que recuou!!! E DE QUE MANEIRA… E sem que o cidadão comum disso se apercebesse. O que é obra. E isto porque o cumprimento dos prazos pelos Advogados, quando o sistema judicial está como a «Inês posta em sossego», confere uma aparente credibilidade à medida de V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça.
Mas já pensou, V.Ex.ª, Senhor Ministro, no que isto vem a dar? Terá V. Ex.ª verificado o que daqui resulta, ou será que apenas lhe interessa o risível e falso número estatístico que, em milionésimos percentuais, ridiculamente veio apresentar com pompa e circunstância nos meios de comunicação social?
V. Ex.ª, Senhor Ministro, terá já reflectido no que acontece a um processo que esteja distribuído a um magistrado que se encontre de férias?
V.Ex.ª, Senhor Ministro, sabe quem faz o serviço de um funcionário que se encontre de férias e que não seja urgente?
V.Ex.ª, Senhor Ministro, sabe o que acontece a uma peça processual que um Advogado entregue na secretaria judicial dirigido a um processo distribuído a um magistrado que se encontre em gozo de férias? Ou que seja destinado a um processo da responsabilidade de um funcionário que se encontre de férias?
Com toda a certeza que não sabe, Senhor Ministro. Porque se o soubesse não tinha determinado o que determinou. E para não ir procurar saber, à pressa, do que estou a falar, e para, assim, não perder mais tempo com coisas inúteis, eu adianto-lhe, desde já, a resposta, Senhor Ministro: o processo fica parado, na prateleira, à espera que o magistrado ou o funcionário regressem de férias. Mas, entretanto, o Advogado teve que cumprir o prazo de que dispunha porque entre 15 e 31 de Julho ou entre 1 de Setembro e meados de Outubro, a lei, a Sua lei, Senhor Ministro da Justiça, determina que não há férias e, por isso, os prazos não se suspendem.
É que, tendo V. Ex.ª perdido a guerra que encetou com a magistratura e os funcionários judiciais, acabou por pôr em vigor uma lei que apenas se destina aos Advogados. E Senhor Ministro, como com toda a certeza aprendeu nos bancos da faculdade de direito, as leis devem ser gerais e abstractas e não podem ser feitas à medida de quem quer que seja ou deste ou daquele interesse.
Já percebe, agora, por que passaram os Advogados a detestá-lo, Senhor Ministro da Justiça? E porque o detestam ainda mais nesta altura do ano em que lhes foram sonegadas as merecidas férias, com as respectivas famílias? Devido a uma medida que revela total desconhecimento do funcionamento dos tribunais e de todo o sistema judiciário? Medida essa proveniente do Ministério da Justiça?
É que depois, Senhor Ministro da Justiça, em Agosto, basta «entrar» no escritório de cada um de nós, Advogados em prática isolada – e não pode pretender obrigar os Advogados a trabalhar em esquemas societários, sejam eles quais forem – uma providência cautelar ou um processo com arguido preso, ou vários deles, e, nesse mês, nem um único dia de férias poderemos gozar. E V. Ex.ª de férias, Senhor Ministro da Justiça. Em calções de banho na praia, ou de calções a passear na serra com a família ou a petiscar à sombra de uma qualquer árvore e de barba feita.
E já pensou, Senhor Ministro, nas famílias dos cidadãos que são partes ou testemunhas ou declarantes ou peritos nos processos com diligências marcadas para a segunda quinzena de Julho ou a primeira de Setembro, que marcaram para esses períodos as respectivas férias, normalmente coincidentes com as férias escolares dos seus filhos? Período normalmente escolhido para gozo de férias por ser MUITO MAIS BARATO do que o mês de Agosto? Ou, como as custas judiciais, também o custo das férias do cidadão é irrelevante para V. Ex.ª, Senhor Ministro que devia ser da Justiça?
Por isso, a grande maioria dos Advogados passou a detestá-lo, Senhor Ministro da Justiça. Porque V. Ex.ª não tinha nem tem o direito de retirar aos Advogados, às respectivas famílias e aos restantes cidadãos (embora grande parte destes ainda não tenha consciencializado o alcance da medida. Fá-lo-á quando o julgamento que aguarda há anos, «lhe saia para um 31 de Julho» em que as suas testemunhas estejam todas de férias!) o direito efectivo a férias, merecidas e descansadas.
Exactamente, por isso, dantes, Senhor Ministro da Justiça, as férias judiciais de Verão decorriam durante dois meses. Certos. Nem mais, nem menos. E dessa forma podíamos gerir o tempo, trabalhando os processos urgentes em férias, estudando os não urgentes, analisando e estudando a nova legislação e jurisprudência, preparando o novo ano judicial que se aproximava. E nunca conseguíamos gozar os 30 dias de férias. Mas gozávamos 10 ou 15 dias que fossem. Já era alguma coisa.
Além de que o cidadão será fortemente penalizado pela manifesta falta de tempo do Advogado para enquadrar jurídica e factualmente os respectivos problemas. Porque as férias do Advogado nunca se destinaram apenas a «ir a banhos».
Percebe por que o detestamos, Senhor Ministro da Justiça?
Eu bem que tinha razão quando, na Convenção das Delegações da Ordem dos Advogados, em Maio de 2005, em Cascais, pedi insistentemente a demissão de V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça. Nem eu sabia como viria a ter tanta razão. Falava eu então dos comentários – despropositados e reveladores de total desconhecimento do sistema judiciário – que V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça, se permitiu aí tecer, da parte da manhã, a propósito das férias judiciais, da acção executiva, do apoio judiciário (como foi confrangedor ouvir V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça, dizer que conhecia bem o problema do apoio judiciário porque também tinha uma filha que era Advogada estagiária…) e do excessivo volume de serviço existente no Supremo Tribunal de Justiça causado por processos por condução com álcool -pasme-se! - como se esses processos fossem da competência desse tribunal….
Lembrar-se-á, V. Ex.ª, Senhor Ministro, que o seu Ministério é, precisamente, o da JUSTIÇA!?
E que sem Advogados não há Justiça?
Passe umas boas férias.
Porto, 14 de Agosto de 2007

13 agosto 2007

A mingua de bits...








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à mingua de bits.... e megabites !!!



a minha fornecedora de internet Adsl é uma comilona..


só quer o meu dinheiro... e reduz-me cada vez mais avelocidade até neste momento estou quase parado... uer que eu actualize o modem para um router eutilçize novas tecnologias do tio bill aquele que tem como concorrentes o linux e outros softwares livres....



éu que gastei Há poucos anitos um balurdio par actualizar o meu software e hardware.. já sou do tempo do dos e do win3.11 e do 123... e o computer que hoje conduzo já é o terceiro que compro...



Será que terei que comprar mais um computador? Qyualquer dia não tenho espaço emcasa para tanto" lixo electrónico" .. e ainda falam esses ecologistas em reutilizar e reciclar...mas como?




FORA ... DA BOUÇA QUE A BOUÇA É NOSSA !!!



31 julho 2007


SE... Jonas Savimbi não tivesse publicado livros...

Por Renato Pereira

Se Jonas Savimbi não tivesse publicado “Angola a resistência em busca de uma nova nação”, não saberíamos hoje que segundo ele: “ O MPLA é um movimento que em Angola nunca criou raízes entre a população e nunca as há-de criar. O apoio do povo não se improvisa. O apoio do povo gera-se, cria-se através de uma comunicação perfeita entre a filosofia política e a vivência real das populações e através do sofrimento compartilhado entre os dirigentes e o seu próprio povo” ..retomando a questão do êxodo dos brancos, quero dizer que, no meu entender, ele não foi ocasionado pela sucessão dos acontecimentos ou pela falta de tempo par a educação das massas. Foi deliberadamente precipitado por Rosa Coutinho, que sabia bem que a única coisa que faltava ao MPLA ,nessa altura, para poder aguentar a administração, eram os brancos, que não tinham contudo nenhuma simpatia por aquele Partido. Por isso Rosa Coutinho fomentou atrocidades contra os brancos, para que eles se precipitassem para os portos e aeroportos e para os seus carros – em direcção ao Sudoeste Africano- deixando um vácuo que só o Mpla poderia preencher, graças ao envio apressado de Lisboa de quadros do Partido Comunista Português para reforçarem a sua posição. Foi essa a razão fundamental do êxodo dos brancos. Habituados á acalmia colonial, os brancos não conseguiram encontrar o equilíbrio para tentar resistir. A guerra de libertação decorrera nas zonas pouco povoadas por eles, no Leste do país, na fronteira com o Zaire, e na fronteira entre Cabinda e o Congo-Brazzaville. As zonas mais povoadas depopulação de origem europeia tinham ficado ao abrigo da luta armada”. “ houve quem me perguntasse o que se teria passado se a população europeia tivesse ficado em massa em Angola ao lado da UNITA. Penso que nada se teria passado, que a luta teria continuado. Não creio que os cubanos não avançassem por esse facto. Pelo contrário. Interessar-se-iam por fazer propaganda entre essas populações...” “Alguns brancos ficaram em Angola, nas zonas da Unita. Nas aldeias e nas Forças Armadas. Não sefala deles porque são do mais simples: são na sua maior parte analfabetos; são aqueles que realmente se identificaram com Angola e ao mesmo nível que a maioria da população local...Mas porque são de condição social inferior, ninguém, lá fora, se interessa pelos seus actos de coragem, de identificação à Causa angolana.

SE “ o mais velho não tivesse passado a escrito o seu pensamento” podia-se tentar alterar o seu sentido das palavras e dos actos... mas porque o fez, ninguém pode por na sua boca palavras que ele nunca disse...
Podia chamar-se racista a quem fala assim? Pode acusar-se a Unita de racista quando era o movimento independentista em quem os brancos mais confiavam? A Unita é hoje mais racista do que ontem o foi?
Foi a Unita quem mais lutou pela pluriracialidade da condição angolana, embora essa pareça ter sido amais importante batalha que perdeu, porque tardiamente iniciada.!!!