*MUITOGROSSOpoucofinoANTITUDOcontranada* Um blogue de criticas existenciais e existêncialistas..., e outras coisas mais, que podem cheirar muito mal, e saber bem pior!

Publicação em destaque

Não USURPEM os Nossos Direitos

30 outubro 2006

A "Fronha" do TonY Vieira?


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Os nossos serviços da Unipol detectaram alguém saindo sorrateiramente na sexta feira após a entrevista das imediações da radio poveira onde alguns blogues foram mandar uns bitaites com muito sumo de laranja...Acreditamos ter descoberto a mascara do verdadeiro Tony

22 outubro 2006

A FRASE DO ANO ...

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A FRASE DO ANO

http://jn.sapo.pt/2006/10/22/opiniao/a_moda_coronel.html

autora: ELISA FERREIRA in JN Domingo 22 Out.06

"Por todo o lado há pequenos "ditadores",

desde o chefe da repartição à telefonista

ou ao contínuo e

sem prejuízo de se reconhecer o progresso

verificado nas atitudes de tais áreas profissionais.

Muito mais grave é quando os protagonistas

desses actos são figuras públicas responsáveis,

cujas práticas assim contaminam o próprio sistema. "

in "À moda dos "coronel" "

30 setembro 2006

Rafeiros Politicos...



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O Cão de Fila...

Desde já se avisa que este Blogue não
pertence a nenhuma organização politico-
partidária autárquica ou similar e muito
menos é porta-voz de qualquer de outros
interesses que não sejam os dos seus
ideários...que podem cherar muito mal
e saber bem pior...

A todos esses rafeiros politicos
alçamos a pata para mijar
nas perneiras e inundar os sapatos...

"Vivam os Direitos dos Animais,
não nos vendam e, nem se vendam!"

http://www.netcaca.pt/pag/art/declaracao_universal.htm

05 setembro 2006

A janela da Sollum no Calhabé...

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NAQUELA JANELA...

Meu velho amigo

Zé Transmontano

De Todos os Santos

Poeta Eterno...

Da luta labuta

na Eta EusKadi

dum contrabando de

de eterna saudade

Na Luz Perpétua da

realidade

Óh! Triste sina!

Óh! Dor na Cidade

inedito de Ngola Gomes (Poesia Incontinente)

24 agosto 2006

O PINHEIRO DE ARGIVAI SECOU...


Afinal O Pinheiro
em cima dos Arcos em Argivai cresceu lá mas secou...
A "autarquia"
recusou-se a regá-lo
por causa das Salmonelas....eh! eH!


E também foi:
RECUSADA
À UNIÃO ELEITORAL DE ARGIVAI
A OBTENÇÂO DE FOTOCÓPIAS
DE DOCUMENTOS
NA POSSE DA JUNTA DE FREGUESIA...



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14 julho 2006

A Resposta do ABEL MAIA...


FONTE: O PRIMEIRO DE JANEIRO

http://www.oprimeirodejaneiro.pt

Pedro Brás Marques abandonou a tertúlia

Abel Maia

*Pedro Brás Marques, seguindo Rui Silva, abandonou a tertúlia após gastar toda a bílis na última semana. Reflecte a sua liderança, digo eu. Durante anos divertiu-se a analisar o trajecto político dos outros e agora diz que não tem tempo para a tertúlia? Logo ele que a sugeriu? É mais interessante ler os elogios do seu próprio jornal? Será isso ou dificuldades em conviver com a crítica? Fez carreira como crítico, assinando textos no «Terras do Ave» e, ainda, como co-autor (anónimo) do desaparecido blog «ovilacondense», mas demonstra não conviver bem, enquanto político, com a crítica e com o diálogo. O seu texto foge à questão essencial, numa atitude kafkaniana(?), quando a questão era simples: - O que é que o líder da oposição pode fazer para melhorar a comunicação social local?. Fugiu à questão e agora foge ao debate. Sintomático de quem não quer participar neste debate público, porque está de bem com o que tem: Um jornal ao serviço da sua liderança. A isenção e o pluralismo da comunicação social podem esperar, pensará o líder local do PSD? Percebo dos seus textos na tertúlia, lendo os termos fortes que usa, que para si política é ferocidade. Por isso, está mais à vontade quando escreve no anonimato, eu percebo. Quando tem de dar a cara, diz que não quer perder tempo? Caro Pedro, nunca fui duque, rei ou vice-rei. Não sou monárquico, nem tenho problemas de linhagens, de dinastias, ou fantasmas de paternalismos, mesmo os políticos. Porque questionou o que me move, digo-lhe que sou como Mário Soares, ou se quiser, como Manuel Alegre: republicano e laico. Cumpri oito anos na assembleia municipal e oito anos no executivo, com garbo e absoluta disponibilidade. Orgulho-me do que fiz e do que ajudei a fazer. Aliás, foi você que disse, no finado blog, que eu trabalhei muito e que estive sempre disponível, até para a oposição. Por isso, caro Pedro, estou de bem com o meu passado político, mesmo quando ganhei eleições em listas em que você foi derrotado. Não me considere náufrago, pois quem perdeu as últimas eleições foi você que ajudou a afundar a coligação PSD/PP, versão 2005. Eu não entrei no barco socialista nas últimas eleições autárquicas, sendo militante com gosto, e devo confessar-lhe que se fosse hoje tomava a mesma decisão. Faz bem o afastamento do poder. É saudável. O que temos é de perceber isso. Eu percebi a tempo e só sou responsável pelos meus actos, como sabe. Se o futuro me reservar novo papel, cá estarei para ser alvo das suas crónicas, como nos últimos oito anos. Vá lá, não se irrite, apenas analisei os seus primeiros passos enquanto presidente do PSD e que quer? – A sua imagem da maré negra foi evidente. Depois, quando você fizer 100 dias, poderei fazer novo balanço e mais consistente, e quem sabe, poderei dizer que a sua postura denotou melhorias!Vai abandonar a tertúlia? - Não posso dizer que seja pena, agora que sei o que pensa, mas saiba que havia muita gente de olhos postos em si, para conhecer o seu pensamento sobre a democracia e, também, o seu pensamento sobre a comunicação social isenta e plural, que tanta falta nos faz.Caro Miguel Paiva, felicito-o pela elevação, marcou a diferença, mas esteja à vontade. Pode lembrar sempre que o deseje, as venturas e as desventuras da minha prestação cívica e política. Podemos fazê-lo mutuamente e em conjunto. Acredito e sei que o fará com correcção e sem mentiras. Sabe que o nosso compromisso é a elevação, sem renegar a família política de cada um. A propósito digo-lhe que o balanço que faço destas semanas de tertúlia é de que nenhum sector político, ou cívico, de Vila do Conde, está sinceramente interessado em falar a sério da comunicação social local, isenta e plural. Cada um guarda e serve-se da «quintinha» que tem, com unhas e dentes. Este pode ser sempre um tema recorrente, mas sugeria que escolhesse o tema da próxima tertúlia. O anterior foi escolha minha. Um até sempre ao Pedro Brás Marques e ao Rui Silva. Um abraço amigo, aos nossos leitores.

*Assina esta coluna quinzenalmente

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24 junho 2006

Comunicação social versus JORNALISMO


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Fonte: Póvoa Semanário:
"Blogorreia (Bandeira vermelha)

Os blogs são um espaço de liberdade de expressão e cumprem, muitas vezes, o objectivo de informar. O problema está no facto de, hoje em dia, algumas destas páginas da Póvoa serem, primordialmente, uma forma de promover o insulto gratuito, infundado e sem qualquer nexo. Fala-se muito do que não se sabe e fala-se ainda mais do que se conhece, mas alterando a realidade conforme as conveniências. A crítica – construtiva - parece não cair bem junto de um determinado grupo de pessoas, que estão perfeitamente identificadas, que opta pelo ataque sistemático em vez de seguir o caminho da reflexão. "

O NOSSO COMENTÁRIO:

Como já dissemos muitas vezes Jornalismo não é o mesmo que comunicação social e comunicação social até a "mulher de soalheiro" sabe fazer...Jornalismo implica um outro saber mais comedido e preparado..O Jornalista deve formar e informar en vez de emitir opiniões e conjecturas, fomentar a generalização e a boatice...

O exemplo acima (bandeira vermelha) é um bom exemplo daquilo que um "verdadeiro" Jornalista não deve fazer...Tanto mais que até vem na sequência de noticias e opiniões emitidas pelo actual Presidente da Cãmara Municipal da Póvoa de Varzim, PSD ,que se sentia agastado com os Blogs da Oposição ao seu Já longo Regime...entre elees o do seu Principal opositor do PS...

Não sei quem é o autor das bandeiras, mas para além dele merece aDirectora daquele semanário uma grande e lustrosa BANDEIRA LARANJA, se é que já não é portadora de cartão congénere...


14 junho 2006

GARCIA ou o inicio da queda de Chaves?

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Fonte: IG - ULTIMO SEGUNDO

http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/brasil/2411501-2412000/2411862/2411862_1.xml

Garcia elogia 'sabedoria' de Lula e prega aproximação

Agência Estado
20:55 13/06
O presidente eleito do Peru, Alan Garcia, declarou-se hoje seguro da reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de cerca de duas horas de conversa com o presidente brasileiro no Palácio do Planalto, Garcia lembrou que "aprecia e admira" Lula desde suas primeiras candidaturas e o comparou com o ex-primeiro ministro chinês Chu En-Lai, falecido em 1976.
Leia abaixo o texto
"Eu não quero intrometer na política local. Mas os brasileiros, os conhecedores de política e os intelectuais do Brasil sabem que o meu coração está à esquerda", afirmou, ao ser questionado sobre sua declaração de apoio à reeleição de Lula. "Creio que não há político que não tenha fé em si mesmo. Eu disse ao presidente Lula algo que pode ser um atrevimento: 'o senhor está falando com a sabedoria de Chu En-lai'. Não sou um inconfidente. Mas estou convencido que as pesquisas mostram (a reeleição)", escapou, quando perguntado sobre a reação de Lula a seu apoio.
Em um sinal diplomático de que pretende estreitar as alianças de seu governo com o Brasil, extrair financiamentos a obras de interligação física entre os dois países e abastecer o Norte brasileiro com produtos alimentícios peruanos, Garcia escolheu Brasília como destino de sua primeira visita, depois da eleição do último dia 4. O governo Lula tampouco desperdiçou a oportunidade e enviou, na manhã de hoje, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) a Lima para buscar o visitante.
O gesto destacou-se especialmente pelo fato de que, atualmente, ambos os países mantêm relações difíceis com um vizinho em comum - a Venezuela. Durante a campanha eleitoral peruana, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tornou-se cabo eleitoral de seu opositor, o ex-militar Ollanta Humala, e chegou a acusar Garcia de ser um "ladrão" e "assassino". Ao governo brasileiro, Chávez desagradou ao interferir no processo de nacionalização do setor de gás da Bolívia e por dar sinais de seu interesse na substituição dos investimentos da Petrobrás naquele país pelos da Petróleos de Venezuela (PDVSA).
Ao deixar o gabinete de Lula, Garcia enalteceu a "maturidade" de Lula, ao compará-lo ao célebre político chinês. Em sua opinião, o presidente brasileiro soube como passar do sofrimento causado por sucessivas derrotas eleitorais para a realização de um "bom governo". Garcia elogiou a política de responsabilidade fiscal do Brasil e assinalou que deverá colocar em marcha no Peru versões de alguns programas sociais brasileiros, como o Bolsa Família, o Luz para Todos e o de crédito consignado. Lula enfatizou, no encontro, que estará presente na cerimônia de posse de Garcia, no próximo dia 28 de julho.

17 maio 2006

Querem touradas hein? O Touro foi de férias....só ficaram as vacas!


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ra, 16 de Maio de 2006
A TOIRADA POVEIRA
DECLARAÇÃO DE VOTO
Reunião da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim de 2 de Maio de 2006

Utilização da Praça de Touros para Garraiada




Por convicção e adesão ao Humanismo, recuso a visão antropocêntrica da vida que, não raramente, degenera no desrespeito pela Natureza e pelos outros seres vivos.
Na minha opinião, o uso de animais em espectáculos e eventos públicos de carácter meramente lúdico, para gáudio de multidões eufóricas, resulta num acto gratuito e abusivo que em nada contribui para a dignificação da pessoa.
“Os meninos atiram pedras aos sapos a brincar, mas os sapos morrem a sério”, propõe um provérbio chinês! Julgo pertinente e válido este pensamento, hajam ou não acções de violência física sobre os animais, situação que significa uma atitude retrógrada e ignorante que, ao fingir ignorar a possibilidade da dor nos animais, não se coíbe de a provocar por puro divertimento.
Neste contexto, voto contra o apoio solicitado por uma comissão de estudantes universitários do Porto à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, para a realização de uma garraiada, apoio traduzido na utilização da Praça de Touros, que implica um custo com o respectivo pagamento à Varzim Lazer, EM. e que deveria ser evitado, além do mais, também em atenção às limitações financeiras da Autarquia.



O Vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim

J.J.Silva Garcia

Póvoa de Varzim, 2006.Maio.02
.
publicado por ANTITUDO às 19:41 link do post comentar adicionar aos favoritos
titleRecados àqueles que querem subir na vida à custa dos outros...Ninguém é parvo todos sabem quando lhe pisam os calos! Uns berram, outros, Não...,por isso: Aqui manda o Pecus!
publicado por ANTITUDO às 14:27 link do post comentar adicionar aos favoritos
Segunda-feira, 6 de Março de 2006
title
Corria o ano de 1994
"Todos quiseram conhecer o PDM...no GARRETT"
"Grupo de reflexão do PS informou-se do PDM à parte...na FILANTRÓPICA
Era assim que Semanário A Voz da Póvoa, no seu nº 629 de 3 de Março de 1994, sob a Direcção de Francisco Casanova
informava sob o PDM elaborado pela equipa liderada pelo
Arquitecto DOMINGOS TAVARES
" Foram apresentados ao público todos os projectos acompanhados dos mapas correspondentes"..."propôs-se uma ligação interna que deverá coincidir com a linha do caminho de ferro"..."para ligar ou interligar as freguesias da Póvoa"...
Na Filantrópica, "Domingos Tavares mostrou-se preocupado com algumas construções previstas para Terroso e lamentou que tenha sido construido um campo de futebol demasiado perto da citânia."
" O Porta Vóz dos "renovadores do PS" - Ilidio Pereira-"
publicado por ANTITUDO às 09:54 link do post comentar
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Sexta-feira, 3 de Março de 2006
title LIGAÇÕESTENEBROSAS
AmantesAoSaborDoVento
AtumTenórioAzenhasBarão
BarbedWireBarDoMoeBemVistoBidéBloguices
BosqueCacaoccinoCagalhoumCaloriaZen
CapitãoAmendoimCarapausCatracaCavaco
CaxopaChequeMateChoraQueLogoBebes
CincoMinutosCobre&CanelaCócegas
ConchitaCosmicmenCultoDaOstra
CumentariusIngnurantesDeepBlue
DesportistaDiabreteDiasQueCorrem
DoutorPacheco
DúvidasElasticidadeEndividado
EscarnhoFadoFaladoFalaBarato
FataMorgana
FaustaPaixãoFilhoDo25
FolhaDeCháFundaSãoGarfiar
GotinhaGrilinha
HerSecretLifeHiddenPersuader
HydeParkIkivukuImpacto
Incomensurável
InCool2MuchInhaInsensoComum
JáBaiJazzJotaKapaKittyLindasPoses
Livros&CompanhiaLunaLuzSombra
LyricSoundsMariaFlorMariaVaiAlone
MelDeLamaMetamorfoseMorsa
MuitaGirasMurconOcasionalidades
OcidentalPraia
OndeMudarOSanjiPacotesDeLeite
PalavraDoDia
PalavrasEmLinhaPapagaio
ParanóiasPeciscasPecola
PéDeMeiasPequenosNadas
PiadasPintelhoPlanalto
PólvoraPornografitt
iPorqueMorremosPrima
PutaDeVidaPutaMadre
RedLinesReflexosRenas&Veados
RequiemResDeResRevelandoRotflol
SandesDeAtumSemFiltro
SemStressSítioDoSonho
SousaDaPonteSyncope
SusenanitaTangasTaPôrNumPorco
ToColanteTouNaLuaTrabalhaholic
TroblogditaTropaDeEliteTrully
TupperwareUgajuUmEmbroglio
Vaca&Badalo
VacalhumVerVerdeAlfaceVizinhoVoar
Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2006
title Fonte: www.aemo.org/asoares
PORTUGAL ABANDONOU TERRITÓRIOS SEM FAZER A DESCOLONIZAÇÃO«PORTUGAL não descolonizou, abandonou territórios», afirmou ontem Durão Barroso, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, durante um almoço organizado pelo American Club.Reforçando esta ideia, Durão Barroso recordou os acordos de Alvor, onde nenhuma cláusula existiu para sancionar o seu incumprimento. Explicando esta situação pelo regime político vivido em 1975 e 1976, designadamente o predomínio dos militares, Durão Barroso referiu que até aos dias de hoje muito se alterou no relacionamento de Portugal com as ex-colónias.Considerando Angola como um país que em termos de rendimento per capita tem hipóteses de se transformar no mais rico do mundo, o secretário de Estado frisou que o maior superavit da nossa balança comercial é hoje com aquela ex-colónia, não existindo nenhum dos grandes grupos económicos portugueses que não tenha já ou não esteja em vias de ter interesses comerciais em Angola.Rejeitando alguma “promiscuidade” – inevitável com países com os quais os laços históricos se reflectem em inúmeras relações interpessoais -, Durão Barroso defendeu que a postura de Lisboa deve ser sempre de respeito pela Soberania dos Estados, mesmo que as opções políticas não coincidam com o modelo adoptado em Portugal.A integração europeia possibilitou, por outro lado, o reforço da cooperação com as ex-colónias, caminho este que será de prosseguir independentemente de alguns casos, como o de Moçambique onde se tem de proceder ao constante reescalonamento das dívidas.Refutando a óptica da História como um tribunal, Durão Barroso não deixou, contudo, de afirmar que muitos dos intervenientes directos no processo de descolonização estão hoje a escrever livros e a coligir memórias que poderão posteriormente ser analisadas.O grande debate que o País tem de fazer em relação à descolonização, que, segundo Durão Barroso, provocou maiores traumas que a própria colonização, “precisa do distanciamento da história, sendo certo que hoje são as próprias ex-colónias a assumirem um relacionamento privilegiado com Portugal”.Ainda recentemente, lembrou Durão Barroso, “os Cinco estiveram reunidos e realçaram o excelente momento das relações com Portugal”(In Jornal Diário de Notícias - 17/05/1990)
publicado por ANTITUDO às 10:52 link do post comentar adicionar aos favoritos
Terça-feira, 3 de Janeiro de 2006
titleCORREIO DA MANHÃ - 2004-07-04
Portas recebe as associações de Angola e Moçambique ESPERANÇA PARA OS ESPOLIADOS DO ULTRAMAR
O ministro da Defesa, Paulo Portas, prometeu colocar todo o seu empenho na causa dos espoliados do Ultramar. Durante uma audiência com as associações de Angola e Moçambique, realizada sexta-feira e na qual participou também o líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, Paulo Portas deu a conhecer o conjunto de medidas legislativas que estão a ser estudadas no âmbito do grupo de trabalho interministerial criado no início do Junho.Segundo apurou o CM junto de fonte governamental, Paulo Portas garantiu às duas associações, tal como fez no passado enquanto deputado, todo o seu empenho na causa dos portugueses que viveram em África e que a vários títulos foram prejudicados.De acordo com a mesma fonte, Paulo Portas afirmou que “após muitos anos, surgiu finalmente um sinal de esperança”.A audiência do ministro com as duas associações ocorreu uma semana depois de na Assembleia da República terem sido discutidas três petições que solicitam o reconhecimento pelo Estado Português dos direitos dos ex-residentes nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, nomeadamente a atribuição de uma “justa indemnização”.Esta causa dos espoliados tem sido abraçada pelo CDS-PP, tendo no passado dia 25 de Junho, Telmo Correia afirmado: “É tempo de resolver o problema social verdadeiro e de maior gravidade para acabar com a hipocrisia”.

06 maio 2006

A recusa de Angola entregar os imóveis confiscados aos seus legitimos donos...

http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=9789


Confiscos de imóveis no país são irreversíveis
Luanda, 05/05 - O Governo angolano vai proteger os cidadãos que habitam nos imóveis desde 1975 e que se sentem ameaçados pelos antigos proprietários, segundo disse nesta quarta-feira, em Luanda, o ministro da Justiça, Manuel Aragão. As medidas atinentes aos imóveis confiscados no país, disse o ministro, "em princípio são irreversíveis", segundo determina a Lei Constitucional no seu artigo 13. Este artigo, recordou o ministro da Justiça, refere que uma "vez verificadas situações de confisco os imóveis jamais voltão à situação anterior".Reconheceu que o Governo ficou "preocupado" com o facto de terem surgidos 40 casos de revogação de confiscos. Juntamente a Procuradoria Geral da Republica, asseverou Manuel de Aragão, o governo está a fazer um estudo minucioso destes casos e tranquilizar a população no sentido de que não houve razão para revogar o confisco (...). "Vamos manter esta figura".Foi mais adiante ao afirmar que a lei 7/95, existente há mais de 11 anos, declara que todo o património do estado é constituído por aqueles bens que foram confiscados. Manuel Aragão condenou a atitude de antigos proprietários, ausentes por muito tempo do país e que agora, de regresso, "vêem dizer que esta casa é minha".Os lesados devem dirigir-se ao Ministério da Justiça, a Procuradoria Geral da República, entre outras instituições, para os devidos esclarecimentos. Apelou aos tribunais no sentido de dirimirem de forma imparcial todos estes conflitos, com base na lei 7/95. "Estamos num ambiente de normalização o país e num tempo de afirmação do estado de direito e as leis devem ser observadas", afirmou o ministro.
Primeira página Política Economia Social Desporto Cultura África Internacional Especiais 24 sobre 24
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23 abril 2006

O 25 de Abril em confronto com a História...



O 25 DE ABRIL E A HISTÓRIA

De: António José Saraiva

Se alguém quisesse acusar os portugueses de cobardes, destituídos de dignidade ou de qualquer forma de brio, de inconscientes e de rufias, encontraria um bom argumento nos acontecimentos desencadeados pelo 25 de Abril.

Na perspectiva de então havia dois problemas principais a resolver com urgência.

Eram eles a descolonização e a liquidação do antigo regime.

Quanto à descolonização havia trunfos para a realizar em boa ordem e com a vantagem para ambas as partes: o exército português não fora batido em campo de batalha; não havia ódio generalizado das populações nativas contra os colonos; os chefes dos movimentos de guerrilha eram em grande parte homens de cultura portuguesa; havia uma doutrina, a exposta no livro Portugal e o Futuro do general Spínola, que tivera a aceitação nacional, e poderia servir de ponto de partida para uma base maleável de negociações.

As possibilidades eram ou um acordo entre as duas partes, ou, no caso de este não se concretizar, uma retirada em boa ordem, isto é, escalonada e honrosa.

Todavia, o acordo não se realizou, e retirada não houve, mas sim uma debandada em pânico, um salve-se-quem-puder.

Os militares portugueses, sem nenhum motivo para isso, fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonando os portugueses e africanos que confiavam neles.

Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir.

Pelo que agora se conhece, este comportamento inesquecível e inqualificável deve-se a duas causas.

Uma foi que o PCP, infiltrado no exército, não estava interessadonum acordo nem numa retirada em ordem, mas num colapso imediato que fizesse cair esta parte da África na zona soviética. O essencial era não dar tempo de resposta às potências ocidentais. De facto, o que aconteceu nas antigas colónias portuguesas insere-se na estratégia africana da URSS, como os acontecimentos subsequentes vieram mostrar.

Outra causa foi a desintegração da hierarquia militar a que a insurreição dos capitães deu início e que o MFA explorou ao máximo, quer por cálculo partidário, quer por demagogia, para recrutar adeptos no interior das Forças Armadas. Era natural que os capitães quisessem voltar depressa para casa. Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tripas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu. Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de «revolucionários». E nisso foram ajudados por homens políticos altamente responsáveis, que lançaram palavras de ordem de capitulação e desmobilização num momento em que era indispensável manter a coesão e o moral do exército para que a retirada em ordem ou o acordo fossem possíveis. A operação militar mais difícil é a retirada; exige em grau elevadíssimo o moral da tropa. Neste caso a tropa foi atraiçoada pelo seu próprio comando e por um certo número de políticos inconscientes ou fanáticos, e em qualquer caso destituídos de sentimento nacional. Não é ao soldadinho que se deve imputar esta fuga vergonhosa, mas dos que desorganizaram conscientemente a cadeia de comando, aos que lançaram palavras de ordem que nas circunstâncias do momento eram puramente criminosas.

Isto quanto à descolonização, que na realidade não houve.

O outro problema era da liquidação do regime deposto.

Os políticos aceitaram e aplaudiram a insurreição dos capitães, que vinha derrubar um governo, que segundo eles, era um pântano de corrupção e que se mantinha graças ao terror policial: impunha-se, portanto, fazer o seu julgamento, determinar as responsabilidades, discriminar entre o são e o podre, para que a nação pudesse começar uma vida nova. Julgamento dentro das normas justas, segundo um critério rigoroso e valores definidos.

Quanto aos escândalos da corrupção, de que tanto se falava, o julgamento simplesmente não foi feito.

O povo português ficou sem saber se as acusações que se faziam nos comícios e nos jornais correspondiam a factos ou eram simplesmente atoardas. O princípio da corrupção não foi responsavelmente denunciado, nem na consciência pública se instituiu o seu repúdio. Não admira por isso que alguns homens políticos se sentissem encorajados a seguir pelo mesmo caminho, como se a corrupção impune tivesse tido a consagração oficial. Em qualquer caso já hoje não é possível fazer a condenação dos escândalos do antigo regime, porque outras talvez piores os vieram desculpar.

Quanto ao terror policial, estabeleceu-se uma confusão total.Durante longos meses, esperou-se uma lei que permitisse levar a tribunal a PIDE-DGS. Ela chegou, enfim, quando uma parte dos eventuais acusados tinha desaparecido e estabelecia um número surpreendentemente longo de atenuantes, que se aplicavam praticamente a todos os casos. A maior parte dos julgados saiu em liberdade.

O público não chegou a saber, claramente; as responsabilidades que cabiam a cada um. Nem os acusadores ficaram livres da suspeita de conluio com os acusados, antes e depois do 25 de Abril.

Havia, também, um malefício imputado ao antigo regímen, que era o dos crimes de guerra, cometidos nas operações militares do Ultramar. Sobre isto lançou-se um véu de esquecimento. As Forças Armadas Portuguesas foram alvo de suspeitas que ninguém quis esclarecer e que, por isso, se transformaram em pensamentos recalcados.

Em resumo, não se fez a liquidação do antigo regímen, como não se fez a descolonização.

Uns homens substituíram outros, quando os homens não substituíram os mesmos; a um regímen onopartidário substituiu-se um regímen pluripartidário. Mas não se estabeleceu uma fronteira entre o passado e o presente.

Os nossos homens públicos contentaram-se com uma figura de retórica: «a longa noite fascista». Com estes começos e undamentos, falta ao regime que nasceu do 25 de Abril um mínimo de credibilidade moral.

A cobardia, a traição, a irresponsabilidade, a confusão, foram as taras que presidiram ao seu parto e, com esses fundamentos, nada é possível edificar. O actual estado de coisas, em Portugal, nasceu podre nas suas raízes. Herdou todos os podres da anterior; mais a vergonha da deserção. E com este começo tudo foi possível depois, como num exército em debandada: vieram as passagens administrativas, sob capa de democratização do ensino; vieram «saneamentos» oportunistas e iníquios, a substituir o julgamento das responsabilidades; vieram os bandos militares, resultado da traição do comando, no campo das operações; vieram os contrabandistas e os falsificadores de moeda em lugares de confiança política ou administrativa; veio o compadrio quase declarado, nos partidos e no Governo; veio o controlo da Imprensa e da Radiotelevisão, pelo Governo e pelos partidos, depois de se ter declarado a abolição da censura; veio a impossibilidade de se distinguir o interesse geral dos interesses dos grupos de pressão, chamados partidos, a impossibilidade de esclarecer um critério que joeirasse os patriotas e os oportunistas, a verdade e a mentira; veio o considerar-se o endividamento como um meio honesto de viver.

Os cravos do 25 de Abril, que muitos, candidamente, tomaram por símbolo de uma primavera, fanaram-se sobre um monte de esterco.

Ao contrário das esperanças de alguns, não se começou vida nova, mas rasgou-se um véu que encubra uma realidade insuportável.

Para começar, escreveu-se na nossa história uma página ignominiosa de cobardia e irresponsabilidade, página que, se não for resgatada, anula, por si só todo o heroísmo e altura moral que possa ter havido noutros momentos da nossa história e que nos classifica como um bando de rufias indignos do nome de nação. Está escrita e não pode ser arrancada do livro. É preciso lê-la com lágrimas de raiva e tirar dela as conclusões, por mais que nos custe. Começa por aí o nosso resgate.

Portugal está hipotecado por esse débito moral, enquanto não demonstrar que não é aquilo que o 25 de Abril revelou.

As nossas dificuldades presentes, que vão agravar-se no futuro próximo, merecemo-las, moralmente

Mas elas são uma prova e uma oportunidade. Se formos capazes do sacrifício necessário para as superar, então poderemos considerar-nos desipotecados e dignos do nome de povo livre e de nação independente.

António José Saraiva