*MUITOGROSSOpoucofinoANTITUDOcontranada* Um blogue de criticas existenciais e existêncialistas..., e outras coisas mais, que podem cheirar muito mal, e saber bem pior!

Publicação em destaque

Não USURPEM os Nossos Direitos

02 outubro 2010

O BALDIO dos Fieis de Deus- Argivai…

em Fotos…

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O muro divisório  que delimita a propriedade do vizinho confrontante a nascente está para a direita das fotos…
ao fundo ainda se pode ver esse muro encoberto por ervas ou silvas…

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um outro exemplo:  Fonte  DIÁRIO DE COIMBRA

Escrito por Orlando Cardoso

Ansião

Tribunal julga usucapião
que passa baldio para
Junta de Lagarteira

O Tribunal de Ansião passou o dia de ontem a julgar uma acção civil instaurada pelo Ministério Público relativamente à realização de uma escritura pública que, por via de usucapião, fez com que a Junta de Lagarteira registasse como seu património um terreno baldio. O mesmo terreno onde se encontra construída, há cerca de quatro anos, a nova escola do ensino básico, o jardim-de-infância e um recinto polidesportivo.
Nas alegações finais, a Procuradora do Ministério Público começou por referir que a acção resulta da «obrigatoriedade que a Lei dos Baldios impõe», acrescentando que «não somos alheios ao benefício do equipamento que lá se encontra construído». Contudo, a magistrada considerou que «ficou patente que o terreno era utilizado para diversos fins e em exclusivo por parte da comunidade de Lagarteira».
Já o advogado de defesa considera que o litígio resulta de questões políticas entre o Partido Social Democrata, que preside à autarquia, e o Partido Socialista. «O Estado Central está contra o Estado Local por causa de uma briga política», disse.
Gonçalves Francisco considera que «fez-se prova» para que «não seja beliscada a escritura de justificação», adiantando que «a lei impõe-nos coisas» que faz com que «o Ministério Público não possa tratar de assuntos muito mais importantes». «Não vamos pôr a escola e o polidesportivo em pantanas», concluiu o advogado pedindo para que a acção seja julgada improcedente.
Durante o dia foram várias as testemunhas que afirmaram que o o terreno, com cerca de 3.500 metros quadrados, sempre foi considerado baldio e de natureza pública, desconhecendo se a sua titularidade pertencia à Câmara, à Junta ou ao Estado. Disseram, ainda, que o espaço era utilizado pela comunidade para várias actividades, nomeadamente para a instalação de uma debulhadora de cereais, à qual recorriam alguns dos agricultores residentes na zona.
O presidente da Câmara Municipal de Ansião foi uma das testemunhas que depôs no processo, tendo afirmado que a autarquia, como dona da obra [escola, jardim-de-infância e polidesportivo] «nunca recebeu qualquer contestação à sua execução». «Nunca vi ninguém a utilizar o terreno» disse Rui Rocha, acrescentando que regista uma «satisfação da população por ver o investimento público que lá está e que veio ao encontro dos seus anseios».
Caso remonta a 2007
O caso já remonta a 2007 quando em fase de instrução o Tribunal de Ansião declarou extinta a acusação criminal que o Ministério Público (MP) instaurou contra a Junta de Freguesia de Lagarteira e as três testemunhas que participaram na celebração da escritura.
Na ocasião, o MP entendia que os arguidos «não obstante estarem bem cientes» que o referido terreno era considerado baldio e de natureza pública, «decidiram em conjunto conseguir uma forma de tal parcela passar a ser propriedade da autarquia» tendo registado tal facto na Conservatória do Registo Predial de Ansião.
Isto depois de terem efectuado uma «escritura pública de justificação notarial, em que invocariam uma suposta doação verbal de tal terreno, há mais de 25 anos, por pessoa já falecida há muito tempo, acrescida da invocação do usucapião». Uma escritura à qual compareceram três pessoas que testemunharam e confirmaram o acto a justificar, nomeadamente a esposa do presidente da Junta, o seu sogro e um seu amigo.
De acordo com a acusação, «os arguidos agiram com intenção de obter uma vantagem patrimonial para a Junta de Freguesia da Lagarteira e sabiam não ter ela direito, passando esta a exercer pleno direito de propriedade sobre um imóvel que na verdade não lhe pertencia, prejudicando desse modo os demais cidadãos e o interesse geral do Estado em garantir a veracidade do conteúdo dos documentos, mormente dos documentos autênticos».

CASTRO DE ARGIVAI

 

Para dissipar todas as dúvidas sobre a maior antiguidade de Argivai do que aquelas que pugnam em favor dos pouco mais do que 1050 anos datando a sua genese erroneamente a 953…

castroArgivai

04 setembro 2010

Os 3ºs JOGOS FLORAIS DE ARGIVAI

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ARGIVAI , JUNHO DE 2002 SALÃO SOCIAL DE ARGIVAI

Uma Organização da SECÇÂO CULTURAL, Biblioteca da UDCARGIVAI e

Núcleo de Estudos da UDCA – União Desportiva e Cultural de Argivai

22 agosto 2010

Rui de Azevedo Teixeira e ARGIVAI

Fonte:

Rui de Azevedo Teixeira

http://ruideazevedoteixeira.com/lugares

 

 

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Esta era a casa antiga que existia junto à Capela do Bom Sucesso, à esquerda, ao fundo,  para quem se virasse para a Póvoa de Varzim estando no Largo do Terreiro , em Argivai…

  ( esta foto foi gentilmente “fanada” do RUI TEIXEIRA http://ruideazevedoteixeira.com/lugares …)

Ainda me lembro do Avô Teixeira, primo da minha a Avó Delfina e de meu avô Artur do outro lado do Largo do Terreiro…

15 agosto 2010

04 agosto 2010

- O DIálogo

    encontrado no blog de Francisco Vaz Antunes 

Diálogo no inferno entre o contribuinte e o Estado (autor desconhecido)

Contribuinte - Gostava de comprar um carro.

Estado - Muito bem. Faça o favor de escolher.

Contribuinte - Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?

Estado - Sim. De acordo com o valor do carro (IVA)

Contribuinte - Ah. Só isso.

Estado - E uma "coisinha" para o pôr a circular (imposto único de circulação)

Contribuinte - Ah!

Estado - E mais uma coisinha, na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule (ISP)

Contribuinte - Mas, sem gasolina, eu não circulo.

Estado - Eu sei.

Contribuinte - Mas eu já pago para circular.

Estado - Claro!

Contribuinte - Então, vai cobrar-me pelo valor da gasolina?

Estado - Também. Mas isso é o IVA. O ISP é outra coisa diferente.

Contribuinte - Diferente?

Estado - Muito. O ISP é porque a gasolina existe.

Contribuinte - Porque existe?

Estado - Há muitos milhões de anos, os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.

Contribuinte - Só isso?

Estado - Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.

Contribuinte - Como assim?

Estado - Tem que pagar para o estacionar.

Contribuinte - Para o estacionar?

Estado - Exacto.

Contribuinte - Portanto, pago para andar e pago para estar parado?

Estado - Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.

Contribuinte - Então, pago para circular, pago para conseguir circular e pago por estar parado?

Estado - Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?

Contribuinte - Novo?

Estado - É que, se não for novo, tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.

Contribuinte - Pago para você ver se pode cobrar?

Estado - Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...

Contribuinte - Mais uma coisinha?

Estado - Para circular em auto-estradas

Contribuinte - Mas eu já pago imposto de circulação.

Estado - Mas esta é uma circulação diferente.

Contribuinte - Diferente?

Estado - Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.

Contribuinte - Só mais isso?

Estado - Sim. Só mais isso.

Contribuinte - E acabou?

Estado - Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.

Contribuinte - Quais 25 euros?

Estado - Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.

Contribuinte - Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?

Estado - Sim. Mas todos pagam os 25 euros.

Contribuinte - Quais 25 euros?

Estado - Os 25 euros é quanto custa.

Contribuinte - Custa o quê?

Estado - Pagar.

Contribuinte - Custa pagar?

Estado - Sim. Pagar custa 25 euros.

Contribuinte - Pagar custa 25 euros?

Estado - Sim. Paga 25 euros para pagar.

Contribuinte - Mas eu não vou circular nas auto-estradas.

Estado - Imagine que um dia quer... tem que pagar

Contribuinte - Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?

Estado - Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.

Contribuinte - E se eu não quiser?

Estado - Paga multa.

(autor desconhecido)

Francisco Vaz Antunes

31 julho 2010

ACTUALIDADES MUNDIAIS…

 

Fonte:

 

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Análise Global

Boletim apresentando objetivamente as principais notícias do mundo. Inclui artigos de Isaac Bigio publicados em vários diários.

Ano 15. Londres, 30-07-2010

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Peruanos, colombianos,

bolivianos e equatorianos

Por Isaac Bigio*

De Londres

Para Via Fanzine

Tradução: Pepe Chaves

Francisco de Miranda

De 20 de julho a 10 de agosto as quatro repúblicas da Comunidade Andina de Nações celebram seus dias de independência. Nesta ocasião, vale frisar, todos os andinos, sem importar em qual lugar tenhamos nascido, são simultaneamente peruanos, colombianos, bolivianos e equatorianos.

Quito, em 10 de agosto de 1809 - depois Chuquisaca (hoje Sucre) e La Paz - foi uma das primeiras cidades hispânico-americanas a declarar sua própria junta governamental autônoma.

Em 20 de julho de 1810, Bogotá seguiu esta tendência e logo após, se inicia um processo que culmina no dia 7 de agosto de 1819, quando as tropas do venezuelano Simón Bolívar libertaram finalmente àquela capital. Na primeira comemoração de 2010, a Colômbia celebrou seu bicentenário de emancipação e na segunda, assumirá o poder no país, seu novo presidente eleito, Juan Manuel Santos.

Em 28 de julho de 1821 o general argentino José de San Martín proclama a independência peruana em Lima. A emancipação, no entanto, só seria consumada quando milhares de patriotas provenientes de todo o continente derrotam os realistas, em 9 de dezembro de 1824, na batalha de Ayacucho. O Alto Peru, depois de ter sido a faísca que em 1809 desencadeou a rebelião emancipadora, se converte, em 6 de Agosto de 1825, no último país latino sulamericano constituído como república (a de Bolívar): Bolívia.

Apesar de estes quatro países possuírem hoje nomes diferentes, podemos dizer que em algum momento essas mesmas denominações uniram todos eles.

Desde meados do século XV, até o século XVII, quase toda a América do Sul e parte da América Central formavam parte do vireinado do Peru, o mesmo que chegou a ter a maior administração colonial europeia da história. Ao leste ocorreu dois grandes desmembramentos: quando Bogotá se converteu na sede do novo vireinado de Nova Granada (entre 1717 e 1739) e quando Buenos Aires se tornou na capital do novo vireinado do Rio da Prata (1776-77), quando esta, e não Lima, passou a reger o Alto Peru.

“Colômbia” foi a palavra criada por Francisco de Miranda para unir o continente de Colombo (especialmente os territórios luso-hispânicos que iam desde a Califórnia até a Patagônia). No entanto, o que era para ser a República da Colômbia se reduziu apenas ao primeiro, que foi um dos quatro vireinados espanhóis (o de Nova Granada) e depois cada uma das quatro repúblicas também se retiraram.

A Colômbia foi originalmente o nome com o qual se buscava expressar os países de fala hispânica e portuguesa nas Américas, o que mais tarde seria conhecido como Ibero-América. Enquanto a Colômbia atual “diminuiria” até se tornar uma das tantas repúblicas do continente de Colombo, o termo Ibero-América se expandiria até se integrar à península ibérica. E está em vias de agrupar todos os países da Ásia e da África, cuja língua, história e cultura, se forjaram em torno da interação entre a Península Ibérica e as Américas.

Bolívar foi o libertador de todas as repúblicas que hoje compõem a Comunidade Andina de Nações, além das do Panamá, Venezuela e partes de Guiana, Chile e Brasil. Por isso é que até agora a todos esses países se designam “bolivarianos”.

O Equador é a linha geográfica que divide o globo ao meio e que passa pelo território de Colômbia, Peru e Equador, e não distante, da de Bolívia. A primeira república a usar a palavra “Equador” não foi aquela criada em 1830 na cidade de Quito, mas a fundada brevemente na orla oposta sulamericana (capitaneada por Recife, em 1824), atualmente a única república hispânica do velho mundo também a usa, Guiné Equatorial.

Todos os que levamos a cidadania ou o passaporte da Comunidade Andina de Nações fomos parte do antigo Peru e do projeto da grande Colômbia de Miranda, e somos parte dos países bolivarianos que ficam geograficamente em torno do Equador.

*  *  *

Reflexões sobre o bicentenário colombiano

Por Isaac Bigio*

De Londres

Para Via Fanzine

Tradução: Pepe Chaves

Archivo:Gran Colombia 1824 showing disputed territory by Peru.PNG

Mapa original da Grande Colômbia (a parte em laranja foi disputada com o novo estado peruano pós1821).

Desde meados de 2009 a América espanhola vem celebrando vários bicentenários. O dia 20 de julho é a data oficial em que a Colômbia comemora seus 200 anos.

Este fato de por si nos traz várias reflexões:

1) A luta inicial pela separação de Espanha não se deu inicialmente através de líderes e ideologias republicanas e independentistas. Mais sim, foi a própria coroa espanhola que depois da invasão de Napoleão Bonaparte ao seu reino, clamou pela criação de resistências por todos os lados. Este exemplo foi seguido por várias cidades americanas, que, declararam sua fidelidade ao monarca deposto (Fernando VII), mas mantendo-se autônomas ante as juntas de resistência de Andaluzia.

2) Não existiu uma luta total entre europeus contra os americanos. Bem como a conquista espanhola se deu, graças à aliança entre peninsulares e numerosas nações ameríndias, quando as guerras pós-1808 dividiram os americanos (e também europeus), pois muitos espanhóis apoiaram às colônias. Com isso, vários povos com mais influências indígenas se aliaram com Madri contra os separatistas. A luta pela autonomia surgiu de um movimento independentista que dividiu os próprios americanos. No caso colombiano, inicialmente, criou uma guerra civil entre federalistas e centralistas que foi aproveitada pela coroa para reconquistar o país (1815-19).

3) Nesse então, todos os povos desde a Patagônia até a atual Califórnia, com exceção do Brasil (sede mundial do império português) e de alguns territórios do Caribe, se diziam “espanhóis americanos”. As novas juntas americanas originaram uma nova constituição - a de Cádiz  (1812) - no império 'panhispânico', que aceitava a igualdade entre espanhóis americanos e europeus.

4) O termo América Latina não existia. Este se imporia meio século depois como justificativo do império francês para se anexar México e aos países que falavam uma língua latina. Este conceito hoje é inadequado, pois não inclui o Canadá (onde se concentra mais de 90% da população americana que fala o francês como língua materna), separa aos países sul e centro americanos entre aqueles que falam um idioma romance. E os que falam inglês ou holandês chegam aos 50 milhões de hispanos nos Estados Unidos da “América Latina”, criando uma suposta identidade latina: a dos povos com origem ibérica, ameríndia ou africana, nenhum dos quais fala o latim, nem provém do berço latino (centro da Itália).

5) Trinidad e Tobago e dois terços da Guiana fizeram parte da Nova Granada. A primeira passou às mãos britânicas no início das guerras napoleônicas e a segunda em conflito com a nova república venezuelana (a mesma que em sua bandeira oficial a reclama como sua oitava estrela). Trinitários e guianeses são hoje os únicos povos americanos, cuja etnia principal provém do subcontinente da Índia. Também por seus laços com a Grande Colômbia, outros países não os consideram parte da América Latina, bem como o Carnaval maior do velho mundo (o de Notting Hill em Londres, o qual se baseia no de Trinidad) não é visto como sulamericano, mas como afro-caribenho.

6) A palavra Colômbia foi criada por Francisco de Miranda (em seu exílio em Londres ou em sua viagem de barco para libertar a Venezuela) para se referir a todo o continente de Colombo. Em 1819 foi designado o vireinado de Nova Granada que se incluía aos atuais, Equador, Colômbia, Venezuela e Panamá, à maior parte da Guiana e outras partes dos atuais Brasil, Peru e Costa Rica.

7) Em 1830 a “Grande Colômbia” se dividiu em três repúblicas que até hoje são as únicas do mundo a compartilhar uma mesma bandeira: Equador, Venezuela e Nova Granada. Esta última depois mudou seu nome duas vezes até que, em 1886, seria criada a atual República da Colômbia, surgida depois da vitória militar conservadora sobre os federalistas.

8) Em 1903, a Colômbia sofreu sua última rescisão quando os EUA promoveram a separação do Panamá para criar uma república que lhe permitisse manter o canal (marítimo) sobre o seu controle.

9) A Colômbia, que foi originalmente a palavra que criaram os libertadores para batizar a todo o continente, se reduziu ao que seria um dos quatro vireinados continentais espanhóis americanos e depois, nos quatro componentes da inicial “Grande Colômbia”. Assim, com o termo “americano” se passou ao oposto. Ou seja, de ser o gentílico do grande continente para designar só um Estado (os EUA) que compõe menos da quarta parte do território total da América.

10) Hoje, todos falam de Colômbia se referindo somente àquela república que Colombo nunca conheceu e que na América compõe somente um dos muitos países, qual está subdividido esse hemisfério. Hoje todos os hispano-americanos são partes do ideal unificador de Bolivar e Miranda que, ao se criar a grande Colômbia, são sim, todos americanos, são sul e centro americanos (quando querem diferenciar-se EUA, ao norte) e são ibero-americanos (quando se enlaçam com todos os países de fala espanhola e portuguesa).

- Imagem: Arquivo:Grande Colômbia 1824 showing disputed territory by Peru.PNG

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Choque britânico

Por Isaac Bigio*

De Londres

Para Via Fanzine

Tradução: Pepe Chaves

Na terça-feira (22/06) o novo governo conservador-liberal britânico anunciou o maior ajuste econômico em uma geração. O choque busca reestruturar o modelo social, no qual, o Estado se retira cada vez mais da economia, enquanto o eixo do crescimento se alicerça no setor privado e em suas exportações.

Para o governo, de todo o grupo das 20 potências, o Reino Unido é a que tem o maior déficit. Enquanto a anterior administração trabalhista falava em corte de £73 milhões (US$ 110 milhões), a coalizão Cameron-Clegg pede um corte 50% maior (de £113 mil milhões ou US$ 170 milhões).

O novo secretário da economia George Osborne propõe “sanear” a economia buscando £3,5 milhões (US$ 5 milhões) através do congelamento de salários públicos, além do corte de £5.5 milhões (US$ 8 milhões) em benefícios aos doentes, desempregados e crianças, gerando £13 milhões extras com reajuste de impostos ao consumo, subindo de 17.5% para 20%, acumulando uma grande soma e eliminando 25% das despesas de todos os ministérios (com exceção de Saúde e Cooperação Internacional).

Antes das eleições de 06/05, os conservadores prometeram que não subiriam o imposto sobre as vendas e os liberais desejavam a manobra. Hoje, estes dois partidos têm lembrado que até janeiro elevarão este imposto a 20%, o que implica em um curto lapso de tempo, no qual o contribuinte vai experimentar o imposto com acréscimo de um terço (com Brown, subiu de 15% para 17.5% e com Cameron, de 17.5% a 20%).

O governo sustenta que se trata de um ajuste duro, mas igualitário, pois afetará a todos. Aceitando o postulado liberal de proteger os mais necessitados, não impõe impostos aos que recebem menos de £10,000 (US$ 15,000) anuais. No entanto, sindicatos sustentam que este reajuste promove uma “guerra de classes”, pois serão os pobres que devem sofrer mais com o imposto ao consumo, vez que, o congelamento de salários e benefícios infantis, deve gerar uma onda de demissões em massa no setor público. Por isso, os atuais e os futuros desempregados terão menos benefícios.

As previsões sustentam que a economia só crescerá 1.2% em 2010 e 2.3% em 2011 (o que implica numa taxa muito inferior à da África) e que a taxa de desemprego será de 8%. A oposição alerta que estas medidas paralisam a recuperação econômica, aumentam o desemprego em números muito superiores aos indicados e geram o risco de o país ter uma inflação de dois dígitos.

Os mercados, ao contrário, têm reagido positivamente, acreditando que tais medidas devem estabilizar a economia. O setor privado é, precisamente, quem fará o teste para ver se o novo modelo vai funcionar e, por isso, tem recebido incentivos, como isenções tributárias. Terá que experimentar, na prática, o que ocorrerá ao Reino Unido e se esta nação conseguirá se transpor rapidamente para um modelo do tipo China ou Alemanha, baseado nas exportações privadas.

Um fantasma que ameaça ao Reino Unido é uma nova onda de protestos sociais e sindicais, enquanto os trabalhistas querem aproveitar o choque para se potenciar a partir da oposição, rompendo com liberais e seus aliados conservadores.

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Autocrítica trabalhista ao Iraque

Por Isaac Bigio*

De Londres

Para Via Fanzine

Tradução: Pepe Chaves

David Milliband

David Milliband foi o último secretário de relações externas do saliente governo de Brown. Hoje é o favorito para vencer as internas dos trabalhistas e se converter em seu novo dirigente. Suas declarações, portanto, podem ter muita importância.

Ele acaba de dizer que se em 2003 tivesse tido a mesma informação que hoje tem, de que o Iraque não possuía armas de destruição em massa, a guerra não teria ocorrido. Isso implica num giro radical para o trabalhismo, pois Blair se justifica, dizendo que a invasão sempre seria válida como a melhor via para se desfazer de Saddam.

Com suas novas declarações, David Milliband busca dissipar a imagem de subordinado a Blair, enquanto pretende por fim à virada de seu principal rival na eleição pela liderança de seu partido que é, paradoxalmente, seu próprio irmão Ed, que se ateve mais unido à ala de Brown.

David quer se alinhar à grande parte da militância e do eleitorado trabalhista que pensa que o maior erro do governo anterior foi a ocupação do Iraque.

Com essa nova guinada no leme, ele também busca investir no jogo do liberalismo.

Faz dois meses, os liberais se apresentavam como o partido que questionava os trabalhistas a partir da esquerda e de uma ótica crítica às guerras. Agora, David quer reverter isso e pretende minar pela esquerda o liberalismo, que acusa de sacrificar seus princípios para desfrutar de cargos no primeiro governo em que figuram como sócios minoritários desde a Segunda Guerra Mundial.

Se o trabalhismo adota uma forma de autocrítica (ainda que parcial) sobre a guerra do Iraque, isso terá um impacto fora de suas fronteiras.

Essa guerra, que hoje é a principal a se configurar na política mundial, se deu com base na aliança entre a direita republicana dos EUA (Bush) e a centro-esquerda social-democrata britânica (Blair).

O Partido Trabalhista não somente enviou o segundo maior destacamento militar, mas deu ampla cobertura à invasão, pois atraiu ou neutralizou muitos europeus e “socialistas”.

Esta foi a quarta guerra promovida por Blair (recorde na história do trabalhismo no poder) e foi parte da estratégia que alguns descreviam, como a de ser um “cão de guarda” de Washington , buscando assim, a melhor maneira de utilizar a sua ex-colônia na tentativa de reconstruir o poder em suas antigas dependências ou zonas de influência.

Com seu novo posicionamento, o trabalhismo poderia querer se reinventar como um partido supostamente pró-paz na Palestina, Iraque, Afeganistão e Irã.

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Aquecendo uma nova guerra fria?

Por Isaac Bigio*

De Londres

Para Via Fanzine

Tradução: Pepe Chaves

Vicky Peláez

Após Medvevev visitar os EUA e manter boa relação com Obama, no domingo (27/06), o FBI capturou uma dezena de cidadãos acusados de serem espiões russos. A guerra fria, que havia se congelado após o desmoronamento do bloco soviético, parece querer sair da geladeira.

A Rússia de 2010 é muito diferente daquela de 20 anos, quando o Kremlin dominava uma coalizão mundial de economias planificadas estatizadas e regidas por partidos comunistas únicos. Em 1991, a União Soviética se desintegrou em 15 repúblicas que promoviam o capitalismo (cuja maior parte é formada por democracias pró-EUA). Três delas (as do Báltico), igualmente aos seis antigos componentes do leste europeu do Pacto de Varsovia, passaram a integrar à OTAN e à União Européia.

O Partido Comunista na Rússia se encontra quase duas décadas na oposição, onde se reciclou como nacionalista pró-democracia multipartidária do mercado.

Washington deixou de se referir a Moscou e ao comunismo como seu inimigo principal e passou a considerar que sua estratégia global passava pelo enfrentamento ao terrorismo islâmico e os estados paralelos. A nova Rússia foi se fazendo um aliado inicial na luta contra a Al Qaeda e os talibãs.

No entanto, novas tensões foram surgindo, à medida que Rússia tem saído de sua derrocada econômica e os EUA vêm perdendo autoridade mundial. Medvevev que deseja deter a instalação de novos mísseis na Europa oriental, trava sanções drásticas que Washington impõe ao Conselho de Segurança da ONU, contra o Irã, além de executar manobras militares navais com a Venezuela e invadir a Georgia.

Com a ascensão de Obama à Casa Branca, os EUA têm buscado se desligar da antiga gerência de Bush e tendido a estabelecer pontes com a Rússia, China, Europa e América Latina. Não obstante, essas aproximações não serão sempre lineares, pois poderá haver choques.

A captura dos espiões russos nos EUA é uma mostra disso e dá continuidade a um recente choque entre Londres e Moscou, que culminou na morte de um desertor russo. Segundo versões russas, o ocorrido mostra a mão forte da ala conservadora norte-americana, que mantém fortes laços com o FBI e busca evitar aproximações entre Obama e Medvevev.

Vicky Peláez

Entre os detidos como espiões da Rússia nos EUA está Vicky Peláez, uma conhecida jornalista nascida em 1955, na cidade de Cuzco (Peru) e seu esposo Juan Lázaro, catedrático uruguaio-peruano.

Peláez trabalhou como repórter da TV Freqüência Latina em Lima e foi viver em Nova York após sofrer um breve sequestro pelo MRTA. Na cidade sede da ONU, ela se converteu em uma das escritoras mais conhecidas do maior diário hispano local, ‘A Imprensa’. Suas colunas semanais mantinham muitas críticas ao sistema. Apesar de suas divergências, este veículo de comunicação a mantinha em seu elenco devido à grande popularidade de seus artigos em determinadas abordagens.

Podiam não concordar com seu radicalismo de esquerda, mas reconheciam muitos dos seus méritos. Em 1995, ela recebeu a condecoração da Associação da Imprensa Hispana dos EUA (influente sociedade de imprensa em castelhano) pela abordagem de um de seus editoriais.

O FBI sustenta que o segmento tinha durado duas décadas e que os suspeitos teriam recebido dinheiro de Moscou, o que poderia custar até 20 anos de cárcere. Peláez diz que os serviços de inteligência interceptaram suas conversas privadas, destroçaram sua casa, onde implantaram microfones e que confiscaram todos seus pertences.

A acusação de que Peláez seria uma agente secreta russa não é fácil de digerir. Ela é uma figura pública, alinhada abertamente com o socialismo cubano, venezuelano e boliviano. Isto, por si, a faz incompatível com o atual governo russo, o mesmo que, desde 1991, faz o possível por desbaratar o velho modelo “leninista” e por reintroduzir o mercado, tendo como o seu principal adversário, o partido comunista russo.

Fontes russas negam a espionagem e alegam que tais capturas obedecem a uma ala conservadora forte no FBI que deseja minar os crescentes laços entre Obama e Medvevev.

Judith Torrea, prêmio Ortega e Gasset de jornalismo, escreveu no ‘El País’, da Espanha, que essas acusações lhes parecem inverossímeis e que a acusada não tem dinheiro para pagar advogados.

O ocorrido é algo que também deveria preocupar às oposições anti-ALVA, pois deverá ser utilizado por Chávez e Castro para demonstrar que a prática pró-democracia dos EUA é inconsistente, pois ela não é aplicada no próprio país.

À margem de as acusações serem ou não verdadeiras, o dever da SIP e de toda entidade jornalística, seria o de garantir que Peláez tenha acesso a uma boa defesa e que sua detenção não seja parte de uma “caça de bruxas”.

Nick Clegg: primeiro vice-premier hispano do Reino Unido

Por Isaac Bigio*

De Londres

Para Via Fanzine

Tradução: Pepe Chaves

Miriam e Clegg

Nick Clegg converteu-se no novo vice-premiê do Reino Unido. Ele se torna a primeira pessoa que ocupa tal cargo com apenas 44 anos. Militante do partido liberal, fala perfeitamente o castelhano e tem fortes vínculos com as comunidades hispana e iberoamericana.

Ele se casou na Espanha com a espanhola Miriam González Durántez, que se nega a adotar o apelido ou a nacionalidade britânica de seu marido. O casal tem três filhos espanhóis, Antonio, Alberto e Miguel. Durante a campanha eleitoral seus garotos estiveram na casa da avó, na Espanha, país ao qual ele visita regularmente, pelo menos uma vez a cada ano.

Três dias antes das eleições de 06 de maio me encontrei com sua esposa Miriam e perguntei como se sentiria se fosse a única primeira dama espanhola da história do Reino Unido. Ela se esquivou à pergunta, porque acreditava que isso não seria possível, já que os liberais não tinham nenhuma chance de vencer as eleições com a maioria absoluta. Entretanto, Miriam não conseguiu realmente se tornar a primeira espanhola, mas se converteu na primeira vice-primeira dama espanhola do país.

Expectativas

A imprensa espanhola espera que com a designação de Clegg possa haver progressos na resolução do crítico tema de Gibraltar, o ponto estratégico que se situa ao extremo sul da Espanha e que Madri deseja que Londres o retome.

O casal Nick-Miriam também levanta certas inquietudes em toda iberoamérica. Os conservadores prometeram em seu manifesto eleitoral que eles colocariam a América Latina como uma de suas três novas prioridades na política exterior. Charles Tannock, o europarlamentar tory mais votado em Londres e fluente em espanhol e português, sustentou em uma assembléia com os latinos de Londres que reabririam embaixadas ou instituições que o trabalhismo fechou em dita região.

Em especial interesse, Nick e Miriam geram dentro da comunidade de fala hispana e portuguesa no Reino Unido. Os Clegg não são os primeiros hispanos a chegarem ao poder em Reino Unido, mas sim, a subir a Downing Street quando, pela primeira vez na história, o número de iberoamericanos neste país já supera um milhão de pessoas.

Conforme provou fidedignamente o professor Pablo Mateos da University College of London no 2001-2006, havia um quarto de milhão de pessoas com todos os pontos e vírgulas completos hispano-portugueses. Este número implica em mais eleitores que todos os votos registrados em 2005 na terceira cidade mais povoada do país. Ademais, deve ampliar e agregar os novos inscritos ou de que, pese a ser ibero-falantes, têm nomes ou apelidos ingleses ou de outra origem.

A comunidade iberoamericana tem adquirido especial papel nos últimos anos no país. Esta tem sido capaz de promover foros eleitorais em massa, atraindo candidatos a prefeito ou ao governo, bem como assembleias com as autoridades de Londres. Também conformou o maior contingente na maior marcha pró-imigrante da história britânica (em 04 de maio de 2009). Hoje todos os grandes festivais do sul de Londres são em castelhano ou português.

Miriam não é uma pessoa alheia à comunidade iberoamericana. Ela, muito bem, tem desempenhado um papel ativo. É uma das diretoras da Canning House, a principal casa cultural iberoamericana do país.

Uma vice-primeira dama hispana frente à situação dos hispanos

Miriam González é também a primeira vice-primeira dama que não pôde votar em seu esposo. Ela, igualmente aos espanhóis e portugueses, pode votar nas eleições locais ou europeias, mas não nas gerais. Ao contrário, os nacionais da Irlanda, igualmente aos  53 países da Commonwealth, ainda que não sejam residentes permanentes, podem votar nas eleições gerais.

Esta diferença no poder do voto explica como as minorias indígenas, paquistanesa, bangladechiana, serraleonesa, nigeriana, ganesa, entre outras nacionalidades da Commonwealth, possam ampliar sua presença no parlamento e nas esferas do poder. Nestas eleições o número de parlamentares que provém dessas minorias se duplicou (de 14 a 27). Aocontrário, de um a dois milhões de pessoas que residem no Reino Unido e que têm raízes nos países de fala oficial hispana e portuguesa, não tem um membro no Parlamento e também não conseguiram colocar um único vereador em Londres.

A nomeação de Nick e Miriam se dá ao mesmo tempo em que um “conselho de sábios” da União Europeia recomendou o direito ao voto a todos os residentes europeus nas eleições gerais da cada país, com o intuito de incentivar os laços e a interrelação.

De todos os três grandes partidos, os liberais é o partido mais aberto à reforma eleitoral e à União Europeia. Isso poderia fazer com que eles viessem a pressionar pela concessão de direito ao voto nas eleições gerais aos espanhóis, portugueses e a um amplo número de residentes, o qual tem passaportes europeus (bem como, cidadania britânica).

Outra questão a destacar é que Clegg foi o único dos três líderes a propor uma forma de anistia ao quase um milhão de imigrantes irregulares do Reino Unido. Esta só se daria a quem vivesse mais de uma década e que tivesse um bom domínio do idioma inglês e uma ficha criminosa limpa, algo que só beneficiaria a uma minoria dos irregulares.

Não obstante, estas propostas fizeram com que Clegg ganhasse muitos adeptos nas minorias e os liberais se tornaram o único partido que nestas eleições apresentou candidatos iberoamericanos.

*  *  *

Brown 'Com-Dem-nado'

Por Isaac Bigio*

De Londres

Para Via Fanzine

Tradução: Pepe Chaves

No  Reino Unido usa-se a sílaba “Cons” para se referir aos conservadores e “Dems” para se referir aos democratas liberais. Hoje, pela primeira vez na história, estes dois partidos cujos antepassados têm mais de três séculos de existência, firmaram uma coalizão para jogar os “labs” (laboristas ou trabalhistas) do governo nacional.

Tal como o advertia a manchete do principal diário pró-laborista (‘Mirror’), o trabalhista Gordon Brown podia terminar com-dem-nado. Buscando por todos os meios se manter no cargo, Brown anunciou que ele permaneceria como premiê somente por mais três a quatro meses e que seu governo baixaria uma nova lei para reformular o sistema eleitoral.

No entanto, apesar de todas as suas tentativas para se perpetuar no poder, ele acaba de deixar as chaves do número 10 da Downing Street (residência do premiê de sua majestade) ao seu oponente David Cameron.

Durante as eleições os conservadores diziam que quem votasse aos liberal-democratas estaria ajudando para que os trabalhistas mantivessem alguém que lhes permitiria continuar retendo o poder. No entanto, os fatos ocorreram em ordem inversa. São os liberais que têm levado os conservadores a encabeçar seu primeiro governo sem maioria parlamentar, após várias gerações.

A partir do ponto de vista inerente às distâncias que os liberal-democratas mantêm em relação aos conservadores, sabe-se que estas são maiores em relação aos trabalhistas. Enquanto os "lib-dems" são favoráveis à União Europeia (UE), à anistia aos imigrantes irregulares e a eliminar os caros submarinos nucleares, os "cons" querem conceder peso à UE, pedem mais dureza frente aos imigrantes e propõem mais gastos com a defesa.

No entanto, os “lib-dems” só tomaram os coquetéis com os “labs” ara que os “cons” abram mais concessões. Graças aos coquetéis, um outro Nick Clegg se converteu no primeiro vice-premiê liberal-democrata da história. Os “lib-dems” têm conseguido se impor ao partido que mais se opôs à reforma eleitoral, fazendo com que o mesmo aceite se submeter a um referendo, uma leve reforma do sistema eleitoral uninominal.Assim, seria permitido a cada eleitor indicar as suas preferências e o vencedor se sagraria com mais de 50% da votação.

Os “lib-dems” não decidiram formar uma “aliança progressista” com os “labs” por várias razões. Primeiro, porque seria vista como uma coalizão que joga entre os dois derrotados, colocando pela segunda vez consecutiva, um premiê que não liderou uma vitória eleitoral (Brown e seu sucessor). Segundo, porque isso poderia agigantar os conservadores na oposição e agora, decerto, deverão “suavizar”. Terceiro, porque ideologicamente falando, Clegg está na direita de seu partido - e sua esposa Miriam é filha de um senador da direita espanhola.

 
     
 

15 julho 2010

FICHA LIMPA – ou as eleições no Brasil

 

Candidatura  SETIM 2550   DEPUTADO FEDERAL

 

Luiz Carlos Setim

Biografia

Luiz Carlos Setim nasceu em São José dos Pinhais, Distrito de Campo Largo da Roseira, em 02 de maio de 1944, filho de Ângelo Setim e de Elvira Vaccary Setim, tradicionais famílias do Município.
De família simples, religiosa, sempre dedicado e solícito, ajudava nas missas como coroinha. Bom filho, aluno exemplar, estudou no extinto Colégio São José, Silveira da Motta, Costa Viana, Colégio Estadual do Paraná e Novo Ateneu, onde concluiu o Científico. Começou a trabalhar aos 12 anos de idade, como “contínuo” no Banco Bamerindus, onde, com o decorrer dos anos, cresceu profissionalmente, permanecendo lá por 10 anos.

FORMAÇÃO ACADÊMICA
Formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Curitiba, em 1968 e em Administração de Empresas na Faculdade Católica de Ciências Econômicas do Paraná, em 1970.
Em 1965, no Curso de Artilharia do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), foi primeiro lugar, recebendo a condecoração máxima: a medalha “CORREA LIMA” e a ESPADA DE ASPIRANTE OFICIAL. Cursou, ainda, a Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
FAMÍLIA
Em 1967, casou-se com a cientista social e professora Neide Maria Zétola Ferraz Setim. O casal teve três filhos: Ângelo Setim Neto, médico veterinário, casado com Daniella Athaíde Fávaro, também médica veterinária; Sandro Almir Setim, engenheiro, casado com Caroline Bonk, bacharel em informática e massoterapeuta; e Luciana Setim, nutricionista, casada com o empresário Luciano Luiz Criminácio.
Seus filhos lhes deram cinco netos: Sandro Filho, Thiago, Matheus, Ana Júlia e Henrique.
VIDA PROFISSIONAL
Em 1966, ingressou no FRIGORÍFICO ARGUS, chegando à presidência executiva desta empresa aos 38 anos. A referida empresa dedica-se ao abate e distribuição de carne bovina e suína na Região Metropolitana, Litoral e Campos Gerais, com filial em Ponta Grossa, o que lhe propiciou a oportunidade de tornar-se agro-pecuarista com criação e engorda de gado bovino no Noroeste do Paraná.
Graças ao seu espírito de liderança foi líder classista, presidindo o SINDICARNE-Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados no Estado do Paraná, de 1983 a 1996.
Foi, também, Vice-Presidente da FIEP-Federação das Indústrias do Paraná, de 1989 a 2004 e Conselheiro do SESI- Serviço Social da Indústria no Paraná, de 1996 a 2004.
Foi, ainda, membro do CONSELHO NACIONAL DE PECUÁRIA DE CORTE, com sede em São Paulo.
Sempre sociável, carismático e disposto a causas comunitárias, participou efetivamente de Clubes de Serviços, Pastorais, Encontros de Casais, de Jovens e Entidades Sociais. Incentivador e colaborador da APAE, ajudando na sua fundação e cedendo instalações para o início de seu funcionamento.
VIDA POLÍTICA
Rotariano desde 1970, presidiu o ROTARY CLUB DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS de 1976 a 1977, ano em que foi iniciada a construção da Casa da Amizade, que hoje cede seu espaço a vários clubes de serviços, prestando inestimáveis benefícios à comunidade.
Após 40 anos de trabalho dedicados a empresas, à família e à comunidade , com certa estabilidade, decidiu participar ativamente de um grupo político na cidade e, contando com o apoio de uma sólida aliança e da comunidade sanjoseense, foi eleito PREFEITO em São José dos Pinhais para a gestão 1997/2000.
Contando com uma equipe competente e dedicada, com o apoio dos vereadores a participação das famílias, das igrejas, demais forças da comunidade e de parcerias em diversos níveis, conseguiu realizar uma administração profícua e satisfatória, cumprindo a missão de resgatar a dignidade do homem público e melhorar a qualidade de vida do povo sanjoseense.
Como resultado de uma administração eficiente e de competência comprovada, foi reeleito para a gestão 2001/2004.
Antes da administração SETIM, São José dos Pinhais vivia uma grave crise de progresso. Após sua gestão, o município tornou-se referência nacional. Sua administração teve 85% de aprovação popular. Com isso, conseguiu eleger seu vice-prefeito como Deputado Estadual em 2002, e em 2004 eleger seu sucessor a Prefeitura para 2005/2008.
Em 2006 foi eleito DEPUTADO FEDERAL, com mais de 88 mil votos, distribuídos em 265 municípios do Paraná, o segundo mais votado do partido naquela eleição.
Mais conhecido como SETIM, hoje é um dos Deputados de destaque no cenário político federal, por sua honestidade, competência e comprometimento com o serviço público.
É Presidente do Conselho Consultivo e Delegado do Diretório Municipal do Democratas em São José dos Pinhais-Paraná; vice-presidente do Democratas Estadual - Paraná e membro do Diretório Nacional do Democratas-Brasília DF.
Como Deputado Federal já conseguiu diversas emendas (recursos) para entidades e municípios paranaenses, entre outras o Instituto João XXIII, Santa Casa de Misericórdia e Município de Ponta Grossa.
Dentro de suas atividades parlamentares, exerce os cargos de: membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, hoje já como vice-presidente desta comissão; membro suplente da Comissão de Turismo e Desporto e membro suplente da Comissão Mista de Orçamento na Câmara dos Deputados.
Recebeu a Láurea de Honra ao Mérito Industrial do Estado do Paraná, concedida pela FIEP Federação das Indústrias do Estado do Paraná em 2000. E em 2006 como Vulto Emérito do Município de São José dos Pinhais pela Câmara Municipal;
Entre várias missões oficiais em Portugal, França, Alemanha, Polônia Estados Unidos e China esteve em 2007, como Deputado Federal, em missão oficial, representando país, no Simpósio Religion, Identity and Stability, promovido pelo Internacional center For Law And Religion Studies At Brigham Youhg University-BYU, em Provo, Utah, EUA.
O Deputado Federal Luiz Carlos Setim é “exemplo de homem público”, pois luta por um Brasil melhor, entendendo que todo o cidadão merece respeito, vida digna, com trabalho, saúde e educação, enfim, preparado para enfrentar os desafios que o futuro lhe apresenta. E é por acreditar nisso, que seu lema é TRABALHO E DEDICAÇÃO À NOSSA TERRA!

 

  • Brasília-DF

    Fone/fax: (61) 3215-5901
    (61) 3215-2901
  • São José dos Pinhais-PR

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  • Ponta Grossa-PR

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08 julho 2010

06 julho 2010

O MEU AMIGO LINO e a biblioteca da UDCArgivai…

 

lino bragae lino braga
lino braga lino bragae
UDCArgivai UDCArgivai

clique na 1ª imagem

ou na segunda…

 

O meu Amigo “ Lino Braga” é um heroi mitico lusitano…pertence ao grupo dos cinco magnificos de Argivai:

             Eu, Ele, o Aurelino Costa, a Rosa Antão Jorge,e o Carlos Teixeira “ mano”… Nos idos de 1977-78 –lá andávamos nós no ano propedeutico, alguns até com já experiencia directa ou indirecta do serviço civico estudantil … Com mais ou menos glótia lá fomos vendo o buraco da agulha queno momento era a entrada no ensino superior, com o Chamado numerus clausus…Não entrava quem queria…nem quem tinha dinheiro para pagar proprinas.. e o ensino era pela televisão e os livros não existiam…queriamos ler  “ O Malhadinhas” e não havia á venda…iamos para a Biblioteca Rocha Peixoto, que ainda funcionava onde é hoje o Salão Nobre da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.. os fasciculos de estudo tinhamos que os ir buscar ao Porto pagos a peso de ouro e editados pelo MEC (ministério da educação e cultura) do SottoMayor Cardia…após muitas horas de seca em bichas intermináveis …

            Ainda me recorda o Lino a vir da estação de comboio da Povoa de varzim com um saco enorme carregado de livros do FAOJ (fundo de apoio aos organismos juvenis), para o CDCA (centro desportivo e cultural de argivai- que mais tarde se fundiu da UDCArgivai).

       Eram os primeiros livros da Biblioteca de Argivai . Assim se pode dizer que o Lino é o fundador da biblioteca que hoje se denomima biblioteca da UDCargivai e que é propriedade dessa gloriosa instituição de reconhecida utilidade publica…Depois vieram mais livros, e tem abiblioteca um acervo de livros considerál…mas infelismente e até ao que me foi dado saber ainda hoje não existe um exemplar de o Malhadinhas…

                                       Sei que vais ler este apontamento, Lino quero que o comentes ou não e quero que outros se juntem …a UDCArgivai precisa de apoio- disponibilidade de inatalações culturais no Salão recentemente edificado e a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Argivai tem que voltar a reconhecer a importãncia e a vitalidade do que é o Movimento associativo na UDCArgivai…

        Lino parece que para ti está sempre reservado, carregares os sacos..para dar inicio a uma coisa nova ou uma nova busca dos novos “malhadinhas”…

...ontem como hoje é a História que se repete…. e alguns “tristes” ( onde está um i leia-se a) continuam no poder… a colocar pedras no caminho…

                                                                   Um Abraço Solidário

02 julho 2010

AS PORTAGENS DA MULA RUSSA…

 

mularussa

Querem portagens é?

E que tal irem mamar na pata suplente do cavalo

tinto do D. José?

… Baixem as vossas lautas pensões e prebendas!!!

Se quereis dinheirinho…pegai aqui que eu

… arreio já a minha carga…!!!

PRRUUUUUUUUUU !!!!!

26 junho 2010

A resposta ao destorcedor de realidades…

bibinho Meu caro "inimigo"..o senhor é um destorcedor da realidade... Eu não disse  isso...Disse que estava mal a composição da assembleia de freguesia na disposição dos membros da Junta num Plano Superior ao lado da Mesa da Assembleia e os Deputados num plano inferior e de costas para o publico...e disse ainda que ali era a assembleia de freguesia orgão deliberativo e não o executivo da Junta...As reuniões da Junta não são naquele orgão...e que quer umas quer outras deviam publicar as suas actas eos demais documentos pois devem ser transparentes e não deve haver segredos para como Povo, que são quem eles representam e não seja mais preciso ir para tribunal forçar a junta a fornecer documentos e informações que devem estar ao alcance de todos, não me referindo às certidões pois essas devem ser pagas, claro está...E elogiei o Sr presidente da assembleia pela lufada de democracia e liberdade, e que não é uo uso de palavras caras que dá solenidade ao local...e até eu gostaria de passe a expressão poder dizer uma "caralhadas"...querendo referir-me à linguagem simples que todos percebam...Se não me fiz entender melhor foi porque estava condicionado ao tempo e à pressão tronitoante do silencio dos senhores que estavam á sinistra alta no palco solene...

Post scriptum:
sabe o senhor que eu não me dirigi à assembleia de freguesia na qualidade de militante do PS..mas na de cidadão comum...tanto mais que me sabe apoiante da UEA...por não ter concordado com aproposta para Argivai... E não estou á espera de taixo, nem de medalhas...nunca estive...apenas dsou um lutador por causas que entendo serem justas...

argivai-online

 

ah!!!  O orgão visado chama-se Assembleia de Freguesia de Argivai e não assembelia de junta de argivai

como tansscrevo os seu artigo aqui:

                                 Renato Pereira

sábado, 26 de Junho de 2010

Humor argivaense

Pelos vistos, ontem na Assembleia de Junta de Argivai, um individuo do PS, pediu a palavra e afirmou estar deveras contente por a assembleia estar a ser dirigida pela UEA, mas para o ramalhete ficar completo, acrescentou ainda que preferia o actual presidente de linguagem mais rudimentar/vernácula, ao anterior o Sr.Eng. Matos. Seria este último demasiado polido. Mas adiante. Este dito Dr. não sei quantos, disse ainda à assembleia que até preferia assim porque também gostava de dizer as suas - foi dito literalmente - "caralhadas". Mas não fica por aqui. A figura propôs ainda uma nova forma de arrumação da assembleia, que consistiria em a mesa vir para a plateia e a plateia (os elementos da assembleia) irem para a mesa. E assim encerrou a distinta intervenção este dr militante socialista. Vamos fazer uma petição para que o Dr R. Matos medalhe tão ilustre militante.

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Publicada por Miguel. em 11:17 ,

21 junho 2010

Hoje quero rir da merda…da LITERATURA .!!!

 

Nomenclatura dominante ou pseudo dominante parece que se quer afirmar na mordaça de consciências quer elas exultem o Sim, o Não ou o Nim...

Etiquetas: aguardente, ARGIVAI, avental, bacalhau, direito, esquerda, fado, figo, futebol, laranjas, lei, maçonaria, nobel, politica, Saramago, Selecção, torto