João Cabreira - Poveiro de Aguçadoura,
autarca do PS , e
fundamentalmente Ciclista Nacional
*MUITOGROSSOpoucofinoANTITUDOcontranada* Um blogue de criticas existenciais e existêncialistas..., e outras coisas mais, que podem cheirar muito mal, e saber bem pior!
*MUITOGROSSOpoucofinoANTITUDOcontranada* Um blogue de criticas existenciais e existêncialistas..., e outras coisas mais, que podem cheirar muito mal, e saber bem pior!
Do Tribalismo ao Marxismo Africano
“ A maldição é normalmente acompanhada por um acto mágico ou ritual através do qual se torna eficaz””..//.. Ainda em muitas sociedades africanas uma pessoa que é acusada, suspeita de feitiçaria ou doutro delito pode ser obrigada a recorrer ao juramento ou sujeitar-se ao ordálio , acreditando-se que se ela for culpada cairá doente e morrerá”...//.. O Africano não vê par além dos símbolos; se compreendesse o seu significado objectivo, eles perderiam o poder que têm sobre ele. Os valores místicos reflectem a importação geral dos elementos básicos da existência: a terra como fonte de vida.... a saúde física... a família como unidade procriadora fundamental, e assim por diante. Estes são os temas de tabus, observância e cerimónias...”
in Sistemas Políticos Africanos – M.Fortes –E E Evans-Pritchard
Os efeitos totais da dominação branca de África, sobre a organização política mística tradicional, não se fizeram sentir totalmente mantendo inalteradas as relações tribais embora diminuída consideravelmente a autoridade entre o chefe tribal e os seus
súbditos... Dai à rápida “ocidentalização” do africano e à sua “libertação do poder-autoridade tradicional foi um passo de gigante, tão repentino quanto mais a tecnologia e a Administração Colonial penetrou no espaço circundante do Dominio Tribal,e com ela um novo conceito de Justiça baseado em regras precisas e comportamentos claros, frontalmente opostos ao espirito místico africano... Mais.. do matriarcado tradicional passava-se para o individualismo e a “libertação” do ser masculino... A desarticulação familiar era inevitável à medida que cresciam as cidades para o interior da “selva africana”...O Feiticeiro cai no ridiculo face à eficácia do médico e dos medicamentos que este ministra... A Realidade suplanta o Mito! Mas a administração Colonial permitiu e desenvolveu o mito sobre o chefe tribal e o feiticeiro na medida e no limite de controlo que lhe interessava.... de modo a não permitir a existência de uma consciência de classe entre colonizados e colonizadores, antes mantendo a divisão tribal como factor necessário para a coesão do potentado colonial que a divisionista situação tribal assegurava eficazmente...O Folclore afro-etnico era assim a arma de dominação colonial, mais na colonização anglofona do que na francófona ou lusofona, onde a interpenetração cultural ente colonizados e colonizadores era mais evidente e frutifera, dada a não existência da xenofobia ou racismo larvar nos povos latinos onde os cruzamentos rácicos eram mais fáceis e frequentes...
A ultima fase da dominação branca e asiática sobre o tradicional africano vem sobre a capa ideológica do marxismo ou socialismo cientifico importado da China de Mao ou da Ex-Urss, numa pílula dourada de libertação do jugo colonial europeu , do esclavagismo e injustiça de classe ente colonizados e colonizadores. Apelando ao regresso às origens de Africa e ao mistico africano o Marxismo não pretende outra coisa senão o controlo e apropriação dos meios de produção do africano, para assim numa luta à escala mundial vencer o Capitalismo que asfixia o Camponês e o Trabalhador Industrial . E esta luta não é genuína do africano, mas mais uma vez um produto da civilização ocidental e centro europeia, importada para África sob a capa da Libertação, mas que pior que o napaln ou o desfolhante laranja leva à desagregação quer das estruturas coloniais quer do tradicionalismo tribal africano ,desarticulando o conceito tradicional de território e sentimento de pertença para levar ao extremo da deportação e até ao genocídio de massa...ou á clivagem irreversível da consciência nacionalista.
Renato G. Pereira -mandachuva
FÉRIAS JUDICIAIS
CARTA ABERTA AO SENHOR MINISTRO DA JUSTIÇA
Estará V. Ex.ª de férias? Ou já as gozou?
Ou estará a pensar fazê-las?
E quando está de férias, quem o substitui?
E quando deixar de ser Ministro, irá prescindir das suas férias?
E vai gozá-las por quantos dias? Prescindirá dos 30 ou dos 22 dias úteis de férias?
E vai permitir que lhe imponham sempre o mês de Agosto como o seu mês de férias?
E vai permitir que lhe interrompam as férias vezes sem conta? Ou que, pura e simplesmente, não lhe permitam gozar férias?
Não sei responder a estas perguntas, mas, creia, que também não estou muito preocupado, porque V. Ex.ª, Senhor Ministro, é o responsável pela supressão das minhas férias, das férias dos Advogados e das férias das respectivas famílias. Por isso, não posso gostar de si, nem preocupar-me com V. Ex.ª ou com o seu bem-estar. E como eu, milhares de Advogados que trabalham em prática isolada e que detestam quaisquer formas societárias de exercício da profissão.
Uma coisa tenho, porém, por certa: é que V. Ex.ª nunca pode ter sido Advogado – apesar de gostar de dizer que o foi - e, agora, depois do que tem feito à Advocacia portuguesa e depois do que tem permitido que se faça à Advocacia portuguesa, nunca pretenderá ser Advogado. Por um só motivo: é que V. Ex.ª, Senhor Ministro, nunca prescindirá das suas férias.
Obviamente que estou zangado com V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça. Porque a maioria dos Advogados, depois de si, Senhor Ministro, deixaram de poder ter férias.
Nós bem que dizemos a toda a gente que entrámos de férias, mas é só para «inglês ver», Senhor Ministro. Porque nós queríamos ter entrado e estar agora de férias. Mas são apenas palavras que não passam disso mesmo. Palavras. Porque férias…nem vê-las.
Errada e ufanamente V. Ex.ª declarou, em 2005, que a lentidão do sistema judicial ficava em grande parte a dever-se aos dois meses de férias judiciais. E então determinou que as mesmas teriam que reduzir-se a um só mês. O de Agosto.
E assim o pôs em letra de lei.
Todavia, logo a seguir recuou.
É que não se podia mexer nas férias dos magistrados e dos funcionários judiciais. Esses teriam que ver sempre garantidos, pelo menos, 30 dias de férias. Porque são funcionários públicos ou, como alguns dizem, têm vínculo à função pública.
V. Ex.ª, Senhor Ministro – se calhar porque nunca andou nos tribunais, ou, pelo menos, não andou o tempo suficiente – não sabia que era impossível conciliar as férias de todos os magistrados e funcionários com os turnos que, mesmo em férias, têm que ser garantidos para os processos urgentes (sim, porque os processos urgentes sempre andaram e nunca houve férias nesses casos).
Por isso, V. Ex.ª logo recuou e, assim, se apressou a permitir que fossem organizados mapas de férias, para os magistrados e funcionários judiciais, em meses que não o de Agosto.
E assim garantiu que todos gozassem, pelo menos, 30 dias de férias de Verão, independentemente de serem ou não em Agosto e, em simultâneo, declarando que o encerramento dos tribunais só decorre de 1 a 31 de Agosto, em jeito de milagre da multiplicação dos pães. O que é obra. As férias decorrem apenas durante o mês de Agosto… mas só para alguns. Para outros (leia-se, magistrados e funcionários judiciais) decorrem ou podem decorrer – como V. Ex.ª bem sabe - algures entre 15 de Julho e meados de Outubro. O que era impensável no regime anterior em que as férias judiciais decorriam exclusivamente de 15 de Julho a 15 de Setembro. Mais: há até quem, agora, neste seu novo regime, Senhor Ministro da Justiça, goze mais de 30 dias de férias…(como V. Ex.ª igualmente bem sabe, Senhor Ministro).
Quando a magistratura o «apertou», V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça, bem que recuou!!! E DE QUE MANEIRA… E sem que o cidadão comum disso se apercebesse. O que é obra. E isto porque o cumprimento dos prazos pelos Advogados, quando o sistema judicial está como a «Inês posta em sossego», confere uma aparente credibilidade à medida de V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça.
Mas já pensou, V.Ex.ª, Senhor Ministro, no que isto vem a dar? Terá V. Ex.ª verificado o que daqui resulta, ou será que apenas lhe interessa o risível e falso número estatístico que, em milionésimos percentuais, ridiculamente veio apresentar com pompa e circunstância nos meios de comunicação social?
V. Ex.ª, Senhor Ministro, terá já reflectido no que acontece a um processo que esteja distribuído a um magistrado que se encontre de férias?
V.Ex.ª, Senhor Ministro, sabe quem faz o serviço de um funcionário que se encontre de férias e que não seja urgente?
V.Ex.ª, Senhor Ministro, sabe o que acontece a uma peça processual que um Advogado entregue na secretaria judicial dirigido a um processo distribuído a um magistrado que se encontre em gozo de férias? Ou que seja destinado a um processo da responsabilidade de um funcionário que se encontre de férias?
Com toda a certeza que não sabe, Senhor Ministro. Porque se o soubesse não tinha determinado o que determinou. E para não ir procurar saber, à pressa, do que estou a falar, e para, assim, não perder mais tempo com coisas inúteis, eu adianto-lhe, desde já, a resposta, Senhor Ministro: o processo fica parado, na prateleira, à espera que o magistrado ou o funcionário regressem de férias. Mas, entretanto, o Advogado teve que cumprir o prazo de que dispunha porque entre 15 e 31 de Julho ou entre 1 de Setembro e meados de Outubro, a lei, a Sua lei, Senhor Ministro da Justiça, determina que não há férias e, por isso, os prazos não se suspendem.
É que, tendo V. Ex.ª perdido a guerra que encetou com a magistratura e os funcionários judiciais, acabou por pôr em vigor uma lei que apenas se destina aos Advogados. E Senhor Ministro, como com toda a certeza aprendeu nos bancos da faculdade de direito, as leis devem ser gerais e abstractas e não podem ser feitas à medida de quem quer que seja ou deste ou daquele interesse.
Já percebe, agora, por que passaram os Advogados a detestá-lo, Senhor Ministro da Justiça? E porque o detestam ainda mais nesta altura do ano em que lhes foram sonegadas as merecidas férias, com as respectivas famílias? Devido a uma medida que revela total desconhecimento do funcionamento dos tribunais e de todo o sistema judiciário? Medida essa proveniente do Ministério da Justiça?
É que depois, Senhor Ministro da Justiça, em Agosto, basta «entrar» no escritório de cada um de nós, Advogados em prática isolada – e não pode pretender obrigar os Advogados a trabalhar em esquemas societários, sejam eles quais forem – uma providência cautelar ou um processo com arguido preso, ou vários deles, e, nesse mês, nem um único dia de férias poderemos gozar. E V. Ex.ª de férias, Senhor Ministro da Justiça. Em calções de banho na praia, ou de calções a passear na serra com a família ou a petiscar à sombra de uma qualquer árvore e de barba feita.
E já pensou, Senhor Ministro, nas famílias dos cidadãos que são partes ou testemunhas ou declarantes ou peritos nos processos com diligências marcadas para a segunda quinzena de Julho ou a primeira de Setembro, que marcaram para esses períodos as respectivas férias, normalmente coincidentes com as férias escolares dos seus filhos? Período normalmente escolhido para gozo de férias por ser MUITO MAIS BARATO do que o mês de Agosto? Ou, como as custas judiciais, também o custo das férias do cidadão é irrelevante para V. Ex.ª, Senhor Ministro que devia ser da Justiça?
Por isso, a grande maioria dos Advogados passou a detestá-lo, Senhor Ministro da Justiça. Porque V. Ex.ª não tinha nem tem o direito de retirar aos Advogados, às respectivas famílias e aos restantes cidadãos (embora grande parte destes ainda não tenha consciencializado o alcance da medida. Fá-lo-á quando o julgamento que aguarda há anos, «lhe saia para um 31 de Julho» em que as suas testemunhas estejam todas de férias!) o direito efectivo a férias, merecidas e descansadas.
Exactamente, por isso, dantes, Senhor Ministro da Justiça, as férias judiciais de Verão decorriam durante dois meses. Certos. Nem mais, nem menos. E dessa forma podíamos gerir o tempo, trabalhando os processos urgentes em férias, estudando os não urgentes, analisando e estudando a nova legislação e jurisprudência, preparando o novo ano judicial que se aproximava. E nunca conseguíamos gozar os 30 dias de férias. Mas gozávamos 10 ou 15 dias que fossem. Já era alguma coisa.
Além de que o cidadão será fortemente penalizado pela manifesta falta de tempo do Advogado para enquadrar jurídica e factualmente os respectivos problemas. Porque as férias do Advogado nunca se destinaram apenas a «ir a banhos».
Percebe por que o detestamos, Senhor Ministro da Justiça?
Eu bem que tinha razão quando, na Convenção das Delegações da Ordem dos Advogados, em Maio de 2005, em Cascais, pedi insistentemente a demissão de V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça. Nem eu sabia como viria a ter tanta razão. Falava eu então dos comentários – despropositados e reveladores de total desconhecimento do sistema judiciário – que V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça, se permitiu aí tecer, da parte da manhã, a propósito das férias judiciais, da acção executiva, do apoio judiciário (como foi confrangedor ouvir V. Ex.ª, Senhor Ministro da Justiça, dizer que conhecia bem o problema do apoio judiciário porque também tinha uma filha que era Advogada estagiária…) e do excessivo volume de serviço existente no Supremo Tribunal de Justiça causado por processos por condução com álcool -pasme-se! - como se esses processos fossem da competência desse tribunal….
Lembrar-se-á, V. Ex.ª, Senhor Ministro, que o seu Ministério é, precisamente, o da JUSTIÇA!?
E que sem Advogados não há Justiça?
Passe umas boas férias.
Porto, 14 de Agosto de 2007
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à mingua de bits.... e megabites !!!
a minha fornecedora de internet Adsl é uma comilona..
só quer o meu dinheiro... e reduz-me cada vez mais avelocidade até neste momento estou quase parado... uer que eu actualize o modem para um router eutilçize novas tecnologias do tio bill aquele que tem como concorrentes o linux e outros softwares livres....
éu que gastei Há poucos anitos um balurdio par actualizar o meu software e hardware.. já sou do tempo do dos e do win3.11 e do 123... e o computer que hoje conduzo já é o terceiro que compro...
Será que terei que comprar mais um computador? Qyualquer dia não tenho espaço emcasa para tanto" lixo electrónico" .. e ainda falam esses ecologistas em reutilizar e reciclar...mas como?
FORA ... DA BOUÇA QUE A BOUÇA É NOSSA !!!
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Prémio Nobel (leia-se nobel e não “nóbél”...) da Literatura em 1957
ALBERT CAMUS nasceu em Moldovi na Argélia em 1913 e
morreu em 1960 em França. Inicialmente Existêncialista Sartriano, rompe com
essa linha em 1952 e orienta a sua moral de revolta par a defesa par a defesa de
valor morais e espirituais, fundado na solidariedade sobre os infortúnios... O seu livro “A Queda” (la chute - 1956), revela toda essa angústia da condição humana e
a esperança ou desespero de um novo mundo...
Desse seu livro:
“ além disso , eu era animado por dois sentimentos sinceros: a satisfação de me encontrar do lado bom da barra e um desprezo instintivo pelos juizes em geral. Esse desprezo...//..visto por fora parecia antes uma paixão...//...os juízes são precisos, não acha?No entanto eu não podia compreender que um homem se designasse a si próprio para exercer estas surpreendentes funções. Admitia-o, pois que o via, mas um pouco como admitia os gafanhotos.Com esta diferença...//... eu ganhava a vida dialogando com pessoas que desprezava.Mas, enfim, estava do lado bom, isso bastava para a paz da minha consciência.O sentimento do direito, a satisfação de ter razão...//... Pelo contrário, privar disso os homens é transformá-los em cães raivosos.”
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Birra socialista
Ao contrário do que pensa o PS/Póvoa, casamentos e baptizados não são como inaugurações públicas. Por não terem recebido convite oficial, os vereadores socialistas decidiram não marcar presença na inauguração da Avenida 25 de Abril. Estão no seu direito. O PS não devia era publicamente ter vindo ‘choramingar’ a falta de convite oficial, ou, se o entendessem fazer, tivessem optado pelo local próprio, no seio do executivo municipal do qual, apregoam, ser parte integrante. A cerimónia foi aberta a todos os poveiros e foram muitos os que lá estiveram. Os vereadores do PS não são poveiros?"
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O sitio da Junta de Freguesia de Argivai
Mensagem do Presidente;
A Freguesia de Argivai renovou a sua página da Internet e, desta forma, o seu contacto com população. Agora, com um simples click, tem ao seu dispor um conjunto de novas informações dirigidas aos habitantes de Argivai, mas também a todos aqueles que pretendem conhecer a nossa Freguesia, antes mesmo de a visitar.
Os habitantes da nossa Freguesia podem agora contactar com a autarquia diariamente, de uma forma cómoda e de um modo quase instantâneo. Aqui, entre várias operações, pode consultar diversas informações.
Para os que nos visitam de fora da área desta Freguesia, sugerimos locais para se divertir-se; além de informar como chegar à Freguesia.
Uma boa navegação por Argivai
O Presidente da Freguesia de Argivai
Adolfo da Silva Ribeiro
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Os beneficiários do 25 de Abril
não querem regressar à ditadura fascista,
querem o regresso ao feudalismo.
FONTE_ voz da póvoa - on line 1º semana de junho 2007:
AMIGOS COMO DANTESO Governo e as organizações patronais
uniram-se para deitar abaixo a greve geral. Um secretário de Estado
até foi porta-voz das adesões à greve no sector privado. Os jornais diários,
no dia da greve geral, nem sequer levaram a notícia à primeira página.
Ficámos todos a saber que o jornal de Belmiro de Azevedo é mercadoria
de referência de uma qualquer grande superfície. Depois de alguns arrufos
entre patrões e Governo de José Sócrates, a greve geral uniu-os de novo
e agora estão na paz dos anjos. Até o impagável Marcelo Rebelo de Sousa,
na sua missa de domingo do púlpito da RTP atacou os sindicatos.
Mas nem uma palavra disse do comportamento dos patrões que já
não se contentam em esmagar os salários, agora querem liquidar
todos os direitos dos trabalhadores. Um patrão mais azougado,
nas barbas do ministro Vieira da Silva até ousou dizer que o ano
só tem 12 meses e, portanto, há que acabar com o décimo terceiro
e décimo quarto mês (subsídio de natal e subsídio de férias).
Vieira da Silva ouviu e calou. O Governo socialista está nos braços
do poder económico. É por isso que a popularidade de José Sócrates
sobre como um balão. Quando o balão rebentar é que vão ser elas.
UM TIRO NA JUSTIÇAO Poder económico, através dos seus órgãos
de Informação (que são os mais influentes e poderosos) faz tudo para
denegrir e desacreditar as instituições do Estado. O Primeiro-Ministro
é abandalhado por causa das suas habilitações académicas.
A Assembleia da República e os deputados são permanente motivo
de chacota na Comunicação Social pelos caixeiros do comércio da palavra,
do som e da imagem. Os Tribunais estão há muito na linha de fogo,
pelo menos desde que os bandidos de colarinho branco começaram
a ter de prestar contas, ainda que alguns tivessem conseguido
a prescrição dos seus processos. O presidente da República finge
que nada tem a ver com o assunto, mas se formos a ver quem foram
os grandes empresários que pugnaram pela sua candidatura, logo
verificamos que não é inocente. A Comunicação Social alinhada e
submetida ao poder económico disparou mais uma vez contra os
Tribunais, a propósito de um recente acórdão do Supremo Tribunal
de Justiça. A ideia é desprestigiar a Justiça e os seus agentes de tal
forma que um dia destes não haja nenhum entrave ao saque generalizado.
Governo e Assembleia da República já são terra queimada. A Justiça segue
o mesmo caminho. Os beneficiários do 25 de Abril não querem regressar
à ditadura fascista, querem o regresso ao feudalismo.
REFUGIADOS RADICAISAs tropas do Líbano receberam armas fresquinhas
dos EUA e com elas bombardeiam há vários dias um campo de refugiados
palestinos no norte do país. Quando há interesses americanos em jogo,
logo vão a correr equipas de propaganda dos órgãos de Informação
portugueses. Um dos caixeiros que avia notícias ao balcão do Líbano
garantiu-nos que no campo de refugiados ainda há pelo menos 5000 civis.
Mas também disse que o exército libanês bombardeia com artilharia
os radicais palestinos. Também soubemos pelos caixeiros e as caixeiras
que os combates entre o exército libanês armado pelos EUA e
os refugiados palestinos são ferozes. Então fica assim: os desgraçados
que estão no campo de refugiados à mercê da artilharia americana
manipulada por libaneses, são radicais. Os que bombardeiam
ininterruptamente o campo de refugiados, matam centenas de
pessoas e destroem edifícios residenciais e equipamentos sociais
são as vítimas. Quem pensar que isto pode durar eternamente,
é ruim da cabeça ou doente do pé, como cantava o sambista
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Um poder legitimo é aquele que é Tranparente
que não tem nada a esconder,
que não revela surpresas,
não esconde o lixo e evidência a fachada...
Um poder legitimo não se perpectua, nem se mantém,
mas antes sempre se renova...e substitui !!!
Um poder legitimo serve os outros e não se serve dos outros!
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