*MUITOGROSSOpoucofinoANTITUDOcontranada* Um blogue de criticas existenciais e existêncialistas..., e outras coisas mais, que podem cheirar muito mal, e saber bem pior!
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Publicação em destaque
03 maio 2010
29 abril 2010
25 abril 2010
20 abril 2010
11 abril 2010
PARTIDOS POLITICOS e Ciência PolÍtica
Quando se questiona a estrutura dos partidos politicos temo que os enquadrar (apud. Vital Moreira e outros) no plano da participação partidária e da estrutura interna do poder.
Na participação partidária há que estudar os ELEITORES, os MILITANTES ACTIVOS, os ADERENTES e os SIMPATIZANTES…
Analizando as taxas de cada um destes grupos se pode ver melhor a tipologia de partido que se nos depara analizar…
Assim a percentagem de militantes activos num partido pode nos ser revelador da estrutura de poder dentro do partido atravez da ~verificação da chamada LEI DE BRONZE DA OLIGARQUIA (Lassale)…
A percentagem de simpatizantes pode ser reveladora da impantação partidária na sociedade…não é á toa que os partidos procuram ter os seus simpatizantes nas chefias das associações de estudantes, trabalhadores, etc.etc…
A taxa eleitoral é fundamental para compreender a evolução do partido e é o feed back-base de toda aactividade partidária…
O nivel da aderência ( permanência de membros inscritos activos ou não) é revelador da consolidação partidária numa determinada região ou território…
OS ADERENTES são determinantes par a estrutura de poder dentro do partido…estes formam “oligarquias espontãneas” – “a sua massa deixa-se guiar passivamente por um pequeno nucleo de militantes que assistem ás reuniões e aos congressos, que participam nas eleições dos chefes, fornecem os quadros dirigentes” …ASSIM os militantes dirigem os aderentes, os aderentes dirigem os simpatizantes, eos simpatizantes dirigem os eleitores…
Assim os partidos par além da tendência oligárquica , tem também uma tendencia burocrático-administrativa
Haverá democracia na medida em que uns representem os outros, ou seja as orientações dadas na base sejam seguidas até ao topo…
Fonte: Notas de Estudo de Ciência Politica …H.Meireles e outros…
29 março 2010
CIRCULANDO e meditando…
*Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um noticiário na TV:
De mãe para mãe...
'Vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, menor, infractor, das dependências da prisão de Custoias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter, para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os média deram a este facto, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONG's, etc...
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto. Quero, com ele, fazer coro. No entanto, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.
Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a um vídeo-clube, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias ao seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores na sua humilde campa rasa, num cemitério da periferia...
Ah! Já me ia esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranquila, pois eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá, na última rebelião de presidiários, onde ele se encontrava cumprindo pena por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas 'Entidades' que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto, e talvez indicar quais "Os meus direitos".
Para terminar, ainda como mãe, peço "por favor":
Faça circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...
Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!
28 março 2010
21 março 2010
AOS POVEIROS SOCIALISTAS
Amigos e Camaradas
“ O PS está muito fechado sobre si próprio, sem debate interno ou externo, que promova o entusiasmo dos militantes na sua ideologia. O PS tem feito muito poucas reflexões sobre os problemas e sobre as ideias”.in Mário Soares.
Através de mails a que tive acesso, por gentileza de um amigo, enviados quer pelo Renato Matos, quer pelo João Soares Carvalho “ independente, mas, contudo socialista”, como refere, nota-se haver muita preocupação e algum azedume pelo facto de existir mais que uma lista concorrente à concelhia do PS. Porquê tanto mal-estar? O debate interno não será a chave? Claro que é!.. Porquê então se irritam tanto?
Esta postura de criticar por concorrerem a umas eleições livres e de não promoverem encontros regulares para o debate de ideias, só poderá ser para castrar por completo a opinião de todos os militantes, sobretudo os mais esclarecidos…
Citando Tácito: ” Quem se irrita com as críticas, está a reconhecer que as merece “.
É muito saudável para um partido democrático, como é o PS, que apareçam várias candidaturas para a Comissão Politica. Tudo deve ser encarado com naturalidade, o que pelos vistos não está a acontecer.
A candidatura do meu amigo e camarada José Milhazes não é de rotura e muito menos sectária. Ou se concorda com ela ou não. Quem não estiver de acordo vota contra. Não será assim?
Amigos, o PS da Póvoa de Varzim vai contar com duas listas candidatas encabeçadas por Rui Terroso e José Milhazes. Esta é uma situação normalíssima, uma vez que o PS sempre foi um partido aberto. Porém, entendo que os debates devem ser feitos por ideias e causas, com elevação, o que não está a acontecer como acima referi.
O debate para as próximas eleições da Concelhia do PS da Póvoa de Varzim, já iniciado, é muitíssimo necessário, mas só deverá continuar se for feito com elevação, por cidadãos livres e responsáveis, virado para a modernidade, sem polémicas internas.
Não contem connosco para colocar na lama nomes ou catalogar camaradas. A imagem do PS e dos camaradas tem de ser preservada a todo o custo.
Num partido democrático como é o Partido Socialista é salutar o debate de ideias. Se não houver debate a vida interna no PS da Póvoa de Varzim tornar-se-á enfadonha e muito desinteressante.
Participa. Participar é ganhar.
Vota lista do José Milhazes
Fernando Castro Leite.
17 março 2010
sobre a ortografia de MONTEALEGRE
Claro que os leitores dos nossos blogues são muito criticos…mas os culpados somos
nós que os habituamos a isso… e a pedido de várias familias aqui vai broa:
A Junta de Freguesia de Argivai elaborou um comunicado ou panfleto informativo sobre o passeio de idosos
à terra raina de MONTALEGRE… é uma terra bonita http://www.cm-montalegre.pt/
aqui vai o link da Câmara Municipal de Montalegre…e da Junta de Freguesia de Montalegre
http://www.freguesiamontalegre.net/ por sinal PS….
erros ortográficos qualquer um tem…e mais ainda quando são os nossos correctores ortograficos instalados nos pcs que nos mudam as grafias das palavras e nos surpreendem se nós não formos cuidadosos ao corrigir os textos corrigidos pelos respectivos correctores ortográficos…
O que nos preocupa mesmo é a aleivosia de persistirem no erro de dizer que Argivai nasceu em 953…
JUIZINHO MENINOS…se querem fazer festas façam…
mas procurem motivos mais válidos…
por exemplo a recuperação dos arcos que cairam…
sobre a ortografia de MONTEALEGRE
Claro que os leitores dos nossos blogues são muito criticos…mas os culpados somos
nós que os habituamos a isso… e a pedido de várias familias aqui vai broa:
A Junta de Freguesia de Argivai elaborou um comunicado ou panfleto informativo sobre o passeio de idosos
à terra raina de MONTALEGRE… é uma terra bonita http://www.cm-montalegre.pt/
aqui vai o link da Câmara Municipal de Montalegre…e da Junta de Freguesia de Montalegre
http://www.freguesiamontalegre.net/ por sinal PS….
erros ortográficos qualquer um tem…e mais ainda quando são os nossos correctores ortograficos instalados nos pcs que nos mudam as grafias das palavras e nos surpreendem se nós não formos cuidadosos ao corrigir os textos corrigidos pelos respectivos correctores ortográficos…
O que nos preocupa mesmo é a aleivosia de persistirem no erro de dizer que Argivai nasceu em 953…
JUIZINHO MENINOS…se querem fazer festas façam…
mas procurem motivos mais válidos…
por exemplo a recuperação dos arcos que cairam…
11 março 2010
É FALSO… Argivai ter nascido em 953…!!!
ARGIVAI não nasceu em 953 e muito menos em 24 de Março desse ano…
Quem o quer fazer crer aos outros engana-se e engana os mais distraidos..mas não nos engana a nós…que sabemos que isso é MENTIRA !!!
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07 março 2010
26 fevereiro 2010
17 fevereiro 2010
Unita – factos relevantes…
ACONTECIMENTOS RELEVANTES
DA VIDA DA UNITA
13 de Março de 1966
Nascimento no Muangai (leste de Angola) da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Cerca de 200 pessoas das quais, chefes tradicionais da Região participam no surgimento deste novo partido que elege como seu Presidente o Dr. Jonas Savimbi.
25 de Dezembro de 1966
As Forças Armadas da UNITA atacam a vila de Teixeira de Sousa. É o sinal do início da luta armada da UNITA em prol da Independência. Gamboa Chivala, que comanda o ataque naquele dia, tomba em combate, na zona do Lumai, em Julho de 1967.
22 de Julho de 1968
O Dr. Jonas Savimbi regressa para as matas depois de um ano de exílio no Cairo.
14 de Junho de 1974
A UNITA assina o cessar-fogo com os Portugueses em Cangombe, Moxico nas matas do leste de Angola.
24 de Setembro de 1974
A UNITA assina um tratado de cooperação com a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) em Kinshasa.
18 de Dezembro 1974
A UNITA assina um tratado de cooperação com o MPLA no Luso.
3 de Janeiro de 1975
A UNITA, a FNLA, e o MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola) reúnem-se em Mombassa no Quénia. Numa declaração comum prometem edificar a Nação Angolana em bases justas e democráticas.
10 a 15 de Janeiro de 1975
Portugal e os Movimentos de Libertação Angolanos assinam em Alvor, os acordos de independência. Um Governo de Transição é formado no qual a UNITA é representada por 3 Ministros e 3 Secretários de Estado.
16 de Junho de 1975
A UNITA organiza a cimeira de Nakuro no Quénia entre os 3 Movimentos de Libertação. Em Luanda a situação deteriora-se. Jovens pertencentes à UNITA são massacrados pelo MPLA.
Setembro de 1975
Apesar da política de apartheid com a qual a UNITA nunca esteve de acordo, os sul africanos intervêm ao seu lado em Setembro de 1975 a conselho de certos presidentes africanos, principalmente Kenneth Kaunda, porque os cubanos estavam a lutar ao lado do MPLA desde Janeiro de 1975.
8 de Fevereiro de 1976
A Direcção da UNITA, reunida na cidade do Bié decide abandonar as cidades. É o início da "longa marcha" de 2.000 quilómetros de Gago Coutinho ao Kueley (Província do Kuando Kubango) durante 7 meses.
1979
Fundação da Jamba. Criada a partir do nada em plena mata no extremo sul do País, a Jamba torna-se a capital política, diplomática, administrativa e militar da UNITA.
1980
Durante o período da guerra fria, a URSS e os países satélites proporcionam ao MPLA ajuda militar e logística substancial assim como um apoio político, diplomático e técnico.
Dezembro 1981
A UNITA é reconhecida pelo governo americano como "uma força política legítima que é necessário ter em conta".
13 de Julho de 1983
Parlamentares europeus visitam os territórios controlados pela UNITA e entabulam conversações com o Dr. Jonas Savimbi na Jamba.
1986
A UNITA começa a receber ajuda multiforme dos Estados Unidos.
22 de Junho de 1989
As negociações entre o MPLA e a UNITA, inexistentes desde 1975, retomam no Zaire em Gbadolite apadrinhadas pelo Presidente Mobuto.
7 de Maio de 1990
Depois de uma batalha renhida entre Cuito Cuanavale e Mavinga, a UNITA põe fim à última grande ofensiva militar das forças governamentais. A batalha durou 137 dias. O MPLA tinha engajado 20.000 homens e 400 blindados para tomar Mavinga e a Jamba dois pontos estratégicos da UNITA.
31 de Maio de 1991
A UNITA e o MPLA assinam em Lisboa os acordos de Bicesse na presença do Secretário Geral das Nações Unidas Javier Peres de Cuellar, do Presidente da Organização de Unidade Africana, Joweri Museveni, do Secretário de Estado americano, James Baker, e do Ministro Russo dos Negócios Estrangeiros, Eduard Chevarnadze. O Presidente português Mário Soares preside as cerimónias.
27 de Setembro de 1991
O Dr. Jonas Savimbi e o Estado Maior Geral da UNITA regressam à Luanda depois de 16 anos de ausência.
29 e 30 de Setembro de 1992
Primeiras eleições em Angola sob supervisão das Nações Unidas. Vários observadores estrangeiros contestam a validade de certas operações eleitorais. Alguns dias depois é o anúncio oficial dos resultados, apesar da irregularidade das eleições, o Dr. Jonas Savimbi reconhece o resultado das urnas.
31 de Outubro a 2 de Novembro de 1992
No dia 31 de Outubro às 14 horas, as forças Governamentais especiais massacram sistematicamente em Luanda tudo o que de longe ou de perto evoca a UNITA. O Vice-Presidente do Partido, Jeremias Chitunda, o Secretário Geral, Adolosi Mango Alicerces, o Representante da UNITA na Comissão Conjunta Político Militar, Elias Salupeto Pena são executados. Segundo certas estimativas, mais de 12.000 pessoas teriam sido massacradas durante estes dias sangrentos. Dezenas de Deputados recentemente eleitos são igualmente levados para a cadeia e muitos deles durante vários meses. O Dr. Jonas Savimbi conseguiu deixar clandestinamente a cidade na véspera dos massacres.
20 de Novembro de 1994
Assinatura do Protocolo de Lusaka, entre o Governo e a UNITA.
De 7 a 11 de Fevereiro de 1995
Realização do VIII Congresso Ordinário do Partido no Bailundo.
6 de Maio de 1995
Cimeira de Lusaka entre o Presidente da República José Eduardo dos Santos e o Presidente da UNITA Dr. Jonas Savimbi.
15 de Julho de 1995
O Secretário Geral das Nações Unidas, Boutros Ghali vai ao Bailundo para avaliar a aplicação do Protocolo de Lusaka.
16 de Setembro de 1995
A UNITA participa na conferência dos Doadores Internacionais sobre Angola em Bruxelas.
Janeiro de 1996
XV Conferência anual do Partido que decide sobre o aquartelamento das FALA.
20 de Agosto de 1996
Por ocasião do Congresso Extraordinário, a UNITA recusa que o Dr. Jonas Savimbi aceite o cargo de Vice-Presidente proposto pelo poder angolano
12 fevereiro 2010
03 fevereiro 2010
26 janeiro 2010
Materialidade e formalidade constitucional
SOBERANIA POPULAR versus NACIONAL
A monarquia tradicional assenta numa estrutura orgânica, uma ORDEM que lhe é imanente: a ordem, as hierarquias, a autoridade, a OBEDIÊNCIA, a família, O PAI, O ESTADO e o REI…
Claro que numa Monarquia Constitucional, não se pode dizer que o Soberano é o POVO…pois só na República é que pode o povo mandar…Por isso a Ideia de Estado aparece como tábua de salvação da ORDEM monárquica…Não sendo já o Rei o senhor absoluto, escuda-se a sua soberania nas instituições estaduais…E assim escudam-se os republicanos, numa monarquia constitucional, nos poderes que atribuem ao primeiro ministro e ao governo que pretendem sob o controle do parlamento….Daí o Parlamentarismo Constitucional Monárquico para tirar os poderes ao Monarca…ao Rei!!!
A futura constituição angolana. Tal como está redigida arrisca-se a não passar de uma Constituição Semântica ou seja como a define Canotilho “ uma formalização exterior da situação do poder político existente” ou seja, dos detentores de facto do poder..
E assim sendo, dizemos nós, sendo atípica, porque Angola não é uma monarquia constitucional, mas sim uma Republica – que quer dizer COISA PUBLICA – coisa do Povo - , a nova constituição, porque também é semântica esgota-se nos limites de qualquer auscultação popular ou golpe de estado…sendo ambos de cariz institucional, parlamentar, ou popular…
Explicitando: O Presidente da República pode ser “ in extremis” objecto de “ inpiechement”.Ou seja “expulso pelo povo democraticamente representado no parlamento” … Ou pelos parlamentares que tenham poder representativo suficiente par alterarem a constituição…Ou por eleições antecipadas, caso o parlamento se demita em bloco… é caso para dizer popularmente” rei morto rei posto….!!!” Porque a constituição material esvai-se nas constituições semânticas e o Estado extingue-se com o” golpe” seja ele “palaciano” seja “sanguinolento” ou “com o poder caído nas ruas”…
E tudo isto por uma simples razão:
É que estas constituições, mesmo as atípicas, são concebidas para monarquias, onde o poder ou pilar de uma Nação não é o seu Povo, mas o seu Rei e os seus sucessores nobiliárquicos, príncipes. Duques e demais Família Real… deposto um rei outro de igual linhagem sanguínea se lhe sucede…
Não pode ser o mesmo numa Republica…quer dizer…Pode mas não deve…é a voz da história que nos diz que não…!!! Será?
Renato Gomes Pereira
Materialidade e formalidade constitucional
SOBERANIA POPULAR versus NACIONAL
A monarquia tradicional assenta numa estrutura orgânica, uma ORDEM que lhe é imanente: a ordem, as hierarquias, a autoridade, a OBEDIÊNCIA, a família, O PAI, O ESTADO e o REI…
Claro que numa Monarquia Constitucional, não se pode dizer que o Soberano é o POVO…pois só na República é que pode o povo mandar…Por isso a Ideia de Estado aparece como tábua de salvação da ORDEM monárquica…Não sendo já o Rei o senhor absoluto, escuda-se a sua soberania nas instituições estaduais…E assim escudam-se os republicanos, numa monarquia constitucional, nos poderes que atribuem ao primeiro ministro e ao governo que pretendem sob o controle do parlamento….Daí o Parlamentarismo Constitucional Monárquico para tirar os poderes ao Monarca…ao Rei!!!
A futura constituição angolana. Tal como está redigida arrisca-se a não passar de uma Constituição Semântica ou seja como a define Canotilho “ uma formalização exterior da situação do poder político existente” ou seja, dos detentores de facto do poder..
E assim sendo, dizemos nós, sendo atípica, porque Angola não é uma monarquia constitucional, mas sim uma Republica – que quer dizer COISA PUBLICA – coisa do Povo - , a nova constituição, porque também é semântica esgota-se nos limites de qualquer auscultação popular ou golpe de estado…sendo ambos de cariz institucional, parlamentar, ou popular…
Explicitando: O Presidente da República pode ser “ in extremis” objecto de “ inpiechement”.Ou seja “expulso pelo povo democraticamente representado no parlamento” … Ou pelos parlamentares que tenham poder representativo suficiente par alterarem a constituição…Ou por eleições antecipadas, caso o parlamento se demita em bloco… é caso para dizer popularmente” rei morto rei posto….!!!” Porque a constituição material esvai-se nas constituições semânticas e o Estado extingue-se com o” golpe” seja ele “palaciano” seja “sanguinolento” ou “com o poder caído nas ruas”…
E tudo isto por uma simples razão:
É que estas constituições, mesmo as atípicas, são concebidas para monarquias, onde o poder ou pilar de uma Nação não é o seu Povo, mas o seu Rei e os seus sucessores nobiliárquicos, príncipes. Duques e demais Família Real… deposto um rei outro de igual linhagem sanguínea se lhe sucede…
Não pode ser o mesmo numa Republica…quer dizer…Pode mas não deve…é a voz da história que nos diz que não…!!! Será?
Renato Gomes Pereira
19 janeiro 2010
profunda filosofia…
1º grande pensamento de 2010
“EM 2009 ESTAVAMOS ENTREGUES AOS BICHOS… EM 2010 ESTAMOS ENTREGUES ÀS BICHAS!”
18 janeiro 2010
06 janeiro 2010
01 janeiro 2010
NEGRITUDE
ANGOLANO (Albano Neves e Sousa)
Ser angolano é meu fado, é meu castigo
Branco eu sou e pois já não consigo
mudar jamais de cor ou condição...
Mas, será que tem cor o coração?
Ser africano não é questão de cor
é sentimento, vocação, talvez amor.
Não é questão nem mesmo de bandeiras
de língua, de costumes ou maneiras...
A questão é de dentro, é sentimento
e nas parecenças de outras terras
longe das disputas e das guerras
encontro na distância esquecimento!
NEGRITUDE
ANGOLANO (Albano Neves e Sousa)
Ser angolano é meu fado, é meu castigo
Branco eu sou e pois já não consigo
mudar jamais de cor ou condição...
Mas, será que tem cor o coração?
Ser africano não é questão de cor
é sentimento, vocação, talvez amor.
Não é questão nem mesmo de bandeiras
de língua, de costumes ou maneiras...
A questão é de dentro, é sentimento
e nas parecenças de outras terras
longe das disputas e das guerras
encontro na distância esquecimento!
21 dezembro 2009
Finalmente… mas sem Plano de Actividades e Orçamento para 2010…
2009/2011 ? Quer dizer: 2010 e 2011…ou 2012?
16 dezembro 2009
Cavalgadas, cavalgaduras e animais de carga…
Imaginem como seria há largos séculos atrás cavalgar a toda asela por esse mundo fora… Não havia postos de abastecimento de combustivel, nem oficinas, nem auto reboques…quando muito de onde em onde haveria um ferreiro, que sabia colocar ferraduras em cavalos,e um ou outro agricultor que disponibilizava palha e água para os cavalos… Fora isso só encontrava ,ferreiros, agua e palha nas estalagens e albergarias…
Eram assim como que hoteis de cinco estrelas da alturas as estalagens…e as Albergarias seriam como que um local de dormidas não classificado e quando muito forçada a comparação a hoteis de duas ou três estrelas…
Estou apenas falando de cavalos e cavaleiros, as diligências e as carruagens eram como que os aviões particulares e as limusines do nosso tempo…E quem não tinha nem cavalos, nem burros nem bois ,nem vacas viajav a pé como caminheiro e era muito bom para a saúde…e para os animais também claro…
A carga toda era transportada às costas, em carros de bois, e quando muito por barco, rio ou mar… Não havia caminhos de ferro, nem Tgvs!!! Podem perceber o que é transportar sacos de farinha ou antes disso o milho para o moinho ou azenha moerem…
Tudo isso gerava um sem número de profissões e actividades…que são sinais dos tempos…umas acabaram outras transformaram-se…
SE Pudessemos . aplicar o Iva a tudo isso e o pagamento por conta, o IRS, o IRC, O imposto de selo, o imposto de circulação,imposto sobre os combustiveis, etc,etc, imaginem como o fisco seria excedentário em receitas, mas provávelmente nenhum de nós existiria já pois tinha sido extinta a especie por ter sido há muito sugada até ao tutano!!!
Percebo bem, por isso, a angustia de JOE , O Canalizador,(plumber) na ultima campanha eleitoral dos States que acabou por eleger Obama como seu presidente…
PORTANTO esta coisa da “politica fiscal” tem que respeitar a ecologia…
E a propósito de Ecologia: digam a Mugabe e aos outros Ditadores Africanos, que os “ pobres dos paises mais desenvolvidos es tão fartos de fazer doações e concessões para enriquecer ainda mais os ricos dos paises pobres” apud o meu patricio luso-angolano o Jornalista Orlando Castro
13 dezembro 2009
11 dezembro 2009
09 dezembro 2009
02 dezembro 2009
PORTUGAL – ontem, hoje e amanhã
Posta Restante
A Nação Portuguesa e a Diáspora
2002-12-17 12:21:26
Se considerarmos que a Nação Portuguesa é constituída por todos os portugueses natos (yus solis), acrescidos por seus descendentes - filhos, netos, bisnetos - (yus sanguinis), e ainda pelos(as) consortes de todos(as) eles(as), verificamos que existem muitos mais portugueses fora do território nacional, do que no rectângulo de cerca de 90.000 quilómetros quadrados à beira mar plantado, de onde saíram Gamas e Cabrais para dar novos mundos ao Mundo, desde quando a nossa Pátria se tornou pluricontinental, e a língua portuguesa vem sendo falada nos cinco continentes, por brancos e negros, mestiços e mamelucos, mongólicos e caucásicos, enfim, por todas as etnias.
Navegadores e emigrantes foram, desde sempre - sem qualquer sombra de dúvida - os melhores entre os portugueses, aos quais se ficou devendo a universalização do nosso idioma, a globalização da nossa cultura, e a internacionalização de tudo quanto de bom Portugal produziu, ao longo de seus quase nove séculos de história, obras que ficaram devendo aos arrojados lusitanos que souberam imaginar (o homem sonha) , que souberam Crer (Deus quer), e que foram capazes de realizar (a obra nasce).
Foi deste modo que - para citar apenas um, dos muitos exemplos da grande obra dos lusitanos além-mar - poucos anos após a fundação da primeira Santa Casa de Misericórdia em Lisboa (1498), Brás Cubas fundou a Santa Casa de Misericórdia, e Hospital de Todos os Santos (1543- Santos, São Paulo), o que levou os portugueses do Brasil a fundar aqui, ao longo dos três séculos seguintes, mais de 700 (setecentas) outras Santas Casas, as quais respondem, AINDA HOJE, pelo atendimento médico de mais de metade de todos os brasileiros, no campo da saúde (doença), na maior parte dos casos, graciosamente.
Mas Portugal só conseguiu superar-se a si próprio, porque, naqueles tempos, não olhava apenas para o seu umbigo, antes enxergava longe, tinha ideias e ideais, e os homens inteligentes e ousados tinham voz e vez, ao contrário do que hoje ocorre, em que os professores primários- que nobre profissão- são travestidos de diplomatas; em que alguns diplomatas - profissão para inteligentes idealistas - se transformam em negociantes da coisa alheia; em que uns poucos jornalistas - ocupação para homens e mulheres de visão e coragem - se transformam em pseudo governantes; e finalmente, em que muitos políticos se afastam da ética, se eximem das responsabilidades, e se julgam impunes.
As democracias estão derrapando para o faz de conta, as sociedades estão apodrecendo, e o Globo está se tornando uma terra de ninguém, onde a irresponsabilidade se generaliza, a violência se globaliza, e a injustiça se eterniza, tudo isto em consequência da acomodação das maiorias silenciosas, da prevalência dos miseráveis interesses das minorias ambiciosas, e da sobreposição da ganância de certas «elites» perniciosas, cuja cegueira arrasta o mundo para a instabilidade, para o terror, e para o caos.
Estamos na Quadra Natalina, que encerra o ano, época propícia à reflexão, quando a postura dos homens inteligentes e bons deve ser comandada pelo humanismo, entendido este, não como sentimento piegas e demasiadamente tolerante, mas antes como seres responsáveis e actuantes, exigentes e decididos, sábios e justos, mas à maneira aristotélica, em que «a justiça-na igualdade-consiste em tratar desigualmente os seres desiguais, e na medida em que se desigualem». Afinal, JUSTIÇA, é premiar os bons e castigar os maus.
José Verdasca
Escritor e conselheiro do Conselho das Comunidades Portuguesas / Brasil.
EM (c) PNN - agencianoticias.com
30 novembro 2009
28 novembro 2009
24 novembro 2009
16 novembro 2009
13 novembro 2009
خاطرات و روزنوشت های یک آسمانی » بوسه یعنی …
بوسه یعنی وصل شیرین دو لب
بوسه یعنی خلسه* در اعماق شب
بوسه یعنی مستی از مشروب عشق
بوسه یعنی آتش و گرمای تب
بوسه یعنی لذت از دلدادگی
لذت از دیوانگی لذت ز شب
بوسه یعنی حس طعم خوب عشق
طعم شیرینی به رنگ سادگی
بوسه آغازی برای ما شدن
لحظهای با دلبری تنها شدن
بوسه سرفصل کتاب عاشقی
بوسه رمز وارد دلها شدن
بوسه آتش میزند بر جسم و جان
بوسه یعنی عشق من با من بمان
شرم در دلدادگی بیمعنی است
بوسه بر میدارد این شرم از میان
طعم شیرین عسل از بوسه است
پاسخ هر بوسهای یک بوسه است
بهترین هدیه پس از یک انتظار
بشنوید از من فقط یک بوسه است
بوسه را تکرار میباید نمود
بوسه یعنی عشق و آواز و سرود
بوسه یعنی وصل جانها از دو لب
بوسه یعنی پر زدن یعنی صعود.
بوسه یعنی شادی و شور و نشاط
بوسه یعنی عشق خالی از گناه
بوسه یعنی قلب تو از آنه من
بوسه یعنی تو همیشه ماله من
————————-
* (خلسه یعنی زمانی که جسم فیزیکی به خواب فرو رفته ولی روح هوشیاری خودش را حفظ کرده و معمولا اگر از مدت زمان کمی از این حالت بگذرد روح نیز هوشیاری خود را از ددست میدهد و اصطلاحا میگویند طرف خوابیده است. پس خلسه یعنی حد فاصل و مرز بین خواب و بیداری.
جسم خواب و روح بیدار. هر چه ما به سمت خوابیدن نزدیکتر بشویم خلسه ی ما نیز عمیق تر میشود.)
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