*MUITOGROSSOpoucofinoANTITUDOcontranada* Um blogue de criticas existenciais e existêncialistas..., e outras coisas mais, que podem cheirar muito mal, e saber bem pior!

Publicação em destaque

Não USURPEM os Nossos Direitos

01 fevereiro 2012

para que futuramente ninguém esqueça…

 

António Marinho e Pinto
Abertura do Ano Judicial – 31/01/2012
Discurso completo:
1 - http://www.youtube.com/watch?v=04DeKVFmSRI
2 - http://www.youtube.com/watch?v=dOpumSS5OTc
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Discurso do Bastonário na Abertura do Ano Judicial

CERIMÓNIA DE ABERTURA DO ANO JUDICIAL

Discurso do Bastonário da Ordem dos Advogados

31 de Janeiro de 2012

Exmo. Senhor Presidente da República

Exma. Senhora Presidente da Assembleia da República

Exma. Senhora Ministra da Justiça em representação do Senhor Primeiro-Ministro

Exmo. Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça

Exmo. Senhor Procurador-Geral da República

Exmo. Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa

Exmo. Senhor Presidente do Tribunal Constitucional

Exmo. Senhor Presidente do Supremo Tribunal Administrativo

Exmo. Senhor Presidente do Tribunal de Contas

Exmos. Senhores Vice-Presidentes da Assembleia da República

Exmos. Senhores Presidentes dos Grupos Parlamentares

Exmo. Senhor Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas

Exmo. Senhor Provedor de Justiça

Exmos. Convidados

Senhores Magistrados

Caros Colegas

Minhas Senhoras e meus Senhores

Este é o quinto ano consecutivo que, em representação dos advogados portugueses, participo nesta cerimónia.

Os balanços que sucessivamente aqui tenho feito não foram positivos e o deste ano também o não será.

A situação da justiça e do país tem vindo a degradar-se, sem que se vislumbrem soluções que restabeleçam a confiança do povo português no nosso sistema judicial e no sistema político vigente.

A mentira, a demagogia e a irresponsabilidade foram erigidas em métodos privilegiados de actuação política.

As controvérsias estéreis substituíram com êxito o debate sério sobre os grandes problemas do país.

Vale tudo para ganhar eleições e, uma vez ganhas, logo os compromissos eleitorais são ignorados.

Há menos de um ano apenas, o governo de então caiu porque ousara propor medidas de austeridade muito mais suaves para o povo e para a economia do que aquelas que agora são impostas por aqueles que então se opunham a tais medidas e garantiam solenemente que nunca fariam coisa semelhante.

Algumas das medidas de austeridade que estão a ser impostas ao país nem sequer foram exigidas pela TROIKA nem constam do acordo com Portugal.

Perdeu-se todo o respeito pelos eleitores.

Muitas dessas medidas respondem tão só a uma agenda de interesses cuidadosamente ocultada durante os debates político-eleitorais que precederam a mudança de governo.

A crise também está a ser usada como pretexto para satisfazer antigas reivindicações dos sectores mais retrógrados dos nossos empresários, sobretudo daqueles que não foram capazes de se adaptar às exigências da modernidade e persistem agarrados aos arquétipos do mais primário liberalismo económico.

Em Portugal sempre foi mais fácil ser patrão do que ser empresário.

Mais fácil e mais compensador.

Os direitos laborais e sociais dos cidadãos deste país não são a causa desta crise nem constituem um obstáculo sério à sua superação.

Todavia parece que a receita para a vencer passa pelo empobrecimento generalizado da população.

Todos temos a percepção de que os sacrifícios que estão a ser impostos aos portugueses são desproporcionados em relação à gravidade da situação e não são equitativamente distribuídos.

A uns exige-se mais do que a outros e, em muitos casos, aqueles a quem mais se exige não são, seguramente, os que mais podem contribuir.

O povo português está no limite das suas capacidades e começa a dar sinais preocupantes de não suportar mais sacrifícios.

Há, de facto, um limite para os sacrifícios e esse limite já foi ultrapassado sem que, aparentemente, os nossos governantes se preocupem com isso.

Um perigoso sentimento de revolta está a generalizar-se em vastos sectores da população, não tanto devido ao peso das medidas de austeridade que lhes são impostas mas sobretudo pelo sentimento de injustiça que provocam.

Nem todos contribuem para a superação da crise e, principalmente, nem todos contribuem segundo as suas capacidades.

Há sectores e entidades que se isentaram dos sacrifícios, sem qualquer justificação aceitável à luz dos mais elementares princípios de igualdade e de equidade.

Não se compreende por que é que os funcionários públicos hão de ser mais sacrificados do que os outros sectores da população e, sobretudo não se compreende por que é que dentro da função pública há de haver sectores que ficam isentos de algumas medidas de austeridade e outros não.

Sejamos claros e justos: se é em respeito pela independência do Banco de Portugal que os quadros e funcionários desta instituição não serão obrigados a prescindir dos subsídios de férias e de Natal, então por que é que não se aplica o mesmo critério a outros órgãos do estado onde a independência é também um requisito para bom desempenho das suas funções?

Haverá entidade onde a independência seja mais necessária do que nos Tribunais?

Então por que é que os magistrados não tiveram tratamento idêntico ao dos quadros e funcionários do Banco de Portugal?

A independência do Banco de Portugal é mais importante para o governo do que a independência dos tribunais?

Por outro lado, as mesmas castas de privilegiados continuam a auto-isentar-se de sacrifícios e, mais do que isso, continuam a banquetear-se indiferentes aos sacrifícios impostos ao povo português.

As gigantescas remunerações que gestores transformados em políticos e políticos transformados em gestores se atribuem uns aos outros em lugares e cargos para que se nomeiam uns aos outros constituem nas circunstâncias actuais uma inominável agressão moral a quem, muitas vezes, é obrigado a cortar na satisfação de necessidades essenciais.

Há gestores de empresas, algumas delas até há pouco controladas pelo estado, que ganham num ano aquilo que a maioria da população só conseguiria se trabalhasse mais de um século ininterruptamente.

E isso, pressupondo que auferia um ordenado de mil euros mensais, pois aqueles cujas remunerações estão mais próximas do salário mínimo teriam de trabalhar mais de duzentos anos, consecutivamente, para conseguir o mesmo rendimento.

As nomeações para cargos públicos de amigos e familiares, de familiares de amigos e de amigos de familiares multiplicam-se escandalosamente, criando no aparelho de estado um gigantesco polvo clientelar cujos tentáculos se estendem já a empresas privadas onde o governo detém influência política.

Por outro lado, continua-se a alienar património público, em alguns casos com enorme valor estratégico para o interesse nacional, com o argumento de que o estado não deve estar na economia.

Mas, estranhamente, essa alienação em alguns casos é feita a empresas propriedade de outros estados.

Ou seja, o estado português não pode deter participações em empresas portuguesas mas se for um estado estrangeiro já pode.

Exmo. Senhor Presidente da República

Exma. Senhora Presidente da Assembleia da República

Exma. Senhora Ministra da Justiça em representação do Senhor Primeiro-Ministro

Na área da justiça, está a seguir-se uma política errática marcada pelo populismo e por uma chocante incapacidade de responder adequadamente aos principais problemas do sistema judicial.

O governo parece mais preocupado em responder na comunicação social às notícias sobre os problemas da justiça do que em encontrar verdadeiras soluções para eles.

O processo de desjudicialização, iniciado há vários anos, está a ser acelerado pelo actual governo com vista a retirar a justiça dos tribunais para instâncias não soberanas e até para entidades privadas cujo escopo é o lucro.

Este governo está declaradamente empenhado em criar condições para que em torno da justiça floresça o mesmo género de negócios privados que outros governos criaram em torno da saúde, com destaque para essa justiça semi-clandestina que são os tribunais arbitrais em que as partes escolhem e pagam aos pseudo-juízes.

Essa justiça privada já é legalmente obrigatória para certos litígios, impedindo-se as partes de acederem aos tribunais do estado.

Além disso, o anunciado encerramento de cerca de meia centena de tribunais em todo o país insere-se nessa estratégia de desjudicialização.

A partir de agora, as pessoas, além das elevadas custas judiciais que lhes são exigidas, além de todas as dificuldades que lhes são levantadas para aceder à justiça, ainda terão de percorrer, em certos casos, centenas de quilómetros para se deslocarem a um tribunal, sendo que em algumas regiões precisarão de dois dias para isso, caso recorram exclusivamente a transportes públicos.

Com essas medidas, os tribunais deixarão de ser símbolos da soberania e da autoridade do estado, deixarão de ser o símbolo da justiça e da paz social, para serem apenas meras peças que burocratas e políticos sem sentido de estado movem nos tabuleiros das políticas conjunturais.

É preciso proclamar bem alto que as pessoas do interior do país devem ser tratadas de acordo com os imperativos da dignidade humana e não como números dos gráficos contabilísticos.

É preciso proclamar bem alto que a justiça não é um bem de mercado e não pode ser gerida segundo as leis da oferta e da procura.

A necessidade de justiça não é elástica e, portanto não pode comprimir-se ou expandir-se com sucede com qualquer mercadoria.

Os pequenos concelhos do interior do país têm tanto direito a ter um tribunal como as grandes cidades do litoral.

A justiça, sobretudo a justiça penal, tem de ser administrada nas comarcas onde ocorreram os factos típicos, pois de outra forma não se realizarão cabalmente as finalidades de prevenção geral e de pacificação social.

A justiça não pode abandonar o interior do país, pois isso representaria um perigoso retrocesso civilizacional e uma perigosa limitação política no acesso aos tribunais.

Por outro lado, anunciam-se, a um ritmo frenético, alterações legislativas a alterações legislativas feitas por outros governos.

Um delírio populista apossou-se do legislador.

De repente descobriu-se a fórmula mágica que vai acabar com a impunidade absoluta da corrupção, que vai eliminar os expedientes dilatórios e vai pôr fim aos atrasos processuais.

Finalmente os criminosos vão ser todos apanhados - pelo menos por câmaras de filmar - e os crimes até já nem vão prescrever.

A investigação criminal deixará de se preocupar com a recolha de provas materiais dos crimes (que dá trabalho e custa dinheiro) para se orientar apenas ou preferencialmente para a obtenção de confissões – esse meio de prova que tão bons resultados deu na Inquisição, nos processos de Moscovo e nos tribunais plenários do Estado Novo.

Os tribunais passarão a poder condenar um arguido não pelo que ele disser em julgamento perante o julgador mas pelo que ele tiver dito aos acusadores durante as investigações.

Os juízes deixarão de se preocupar apenas com os julgamentos e com a condenação ou absolvição dos acusados e passarão, eles próprios, a preocuparem-se com a investigação dos crimes e a acusação dos suspeitos.

Com este governo os juízes deixarão de ser apenas julgadores e serão também procuradores e polícias, pois passarão a poder aplicar, durante o inquérito, medidas de coacção e de garantia patrimonial mais graves do que as requeridas pelo próprio Ministério Público, incluindo a prisão preventiva.

O governo pretende que, mesmo quando, durante o inquérito, os investigadores não considerem a prisão preventiva de um suspeito necessária ou útil para as investigações, o juiz a possa decretar por mero arbítrio pessoal.

Assim, o juiz de instrução, em vez de constituir uma garantia para os direitos dos cidadãos, transformar-se-á numa ameaça a esses direitos; em vez de impedir os abusos persecutórios dos investigadores, passará a exacerbá-los ainda mais; em vez de ser o juiz das liberdades passará será um juiz-polícia.

Com as alterações que se anunciam no domínio do processo penal vai aumentar ainda mais o caos nos nossos tribunais, pois nenhum sistema judicial poderá funcionar na selva legislativa em que vivemos.

E o mesmo se passa com o processo civil para onde se pretende transferir os paradigmas processuais do direito público.

Num processo de partes pretende-se eliminar o princípio dispositivo em benefício de um triunfante princípio inquisitório mecanicisticamente transposto do processo penal.

Exmo. Senhor Presidente da República

Exma. Senhora Presidente da Assembleia da República

Exma. Senhora Ministra da Justiça em representação do Senhor Primeiro-Ministro

Há, em Portugal – todos o sabemos –  uma justiça para ricos e outra para pobres.

Mas, ao contrário de certos discursos populistas, isso não deriva, do facto de os ricos serem privilegiados nos nossos tribunais, mas sim da circunstância de aos pobres não estar garantida uma efectiva protecção jurídica nomeadamente no que se refere ao direito de defesa em processo penal.

O mal da nossa justiça não está no facto de os ricos defenderem com relativo sucesso os seus direitos e interesses em tribunal, mas sim no facto de os pobres não o poderem fazer porque o estado não lhes garante condições para isso.

Porém, agora, pretende-se acabar com essa desigualdade, nivelando a justiça por baixo, ou seja, generalizando a justiça dos pobres.

Durante décadas, os cidadãos mais carenciados foram defendidos preferencialmente por advogados estagiários sem qualificações profissionais para proporcionar uma efectiva defesa aos arguidos, e mesmo por defensores ad hoc que nem sequer tinham formação jurídica, como acontecia frequentemente com o recurso a funcionários judiciais chamados para fazerem de Advogados em audiências de julgamento.

Uns e outros limitavam-se, em regra, a oferecer o merecimento dos autos e a pedir justiça, abandonando os arguidos ao arbítrio dos magistrados.

Nesse tempo ninguém falava em alterar o sistema de apoio judiciário; ninguém se preocupava com essa indignidade; nenhum magistrado se pronunciava publicamente contra essa ignomínia.

Porém, agora que, graças à acção da Ordem dos Advogados, esse modelo foi alterado no sentido de dignificar e tornar efectivo o direito de defesa, todos os dias aparece alguém a propor alterações.

O apoio judiciário até já foi tratado no congresso de um sindicato de magistrados.

Alguns juízes querem que a defesa dos cidadãos mais desfavorecidos seja efectuada por funcionários ou por juristas avençados, os quais, como é óbvio, logo poriam os seus interesses próprios acima dos direitos dos seus representados.

Num tal cenário, haveria, obviamente, menos recursos, menos contestações, menos testemunhas para inquirir, menos diligências de prova a realizar e, obviamente, mais confissões; haveria mais vantagens para o defensor/funcionário e para os magistrados e mais prejuízos para os cidadãos.

Há muita gente empenhada em aliciar os advogados oficiosos para as vantagens do estatuto de funcionário.

A campanha de descrédito que o próprio governo tem levado a cabo contra os advogados que trabalham no âmbito do sistema de acesso ao direito e os atrasos nos pagamentos dos respectivos honorários são sintomas claros de um chocante desrespeito pelos direitos das pessoas economicamente mais desfavorecidas.

Portugal é um dos países da União Europeia que menos gasta em apoio judiciário, mas o governo ainda quer gastar menos – obviamente, degradando ainda mais essa dimensão essencial do estado de direito.

Segundo o Conselho da Europa, o estado português gasta em apoio judiciário uma média de 331 euros por processo, o que constitui o montante mais baixo de praticamente todos os países da antiga Europa Ocidental, bem distante, por exemplo, da Suíça (que gasta 1.911 euros por processo), da Irlanda (1.423 €), Inglaterra e País de Gales (1.131 €), da Holanda (1.029 €), da Itália (737 €), do Luxemburgo (714 €), da Finlândia (663 €) e da Escócia (537 €), entre outros.

Abaixo do nosso país só estão a Arménia, a Bulgária, a Estónia, a Geórgia, a Hungria, a Lituânia, a Moldávia, o Montenegro, a Rússia, a Turquia e São Marino.

Exmo. Senhor Presidente da República

Exma. Senhora Presidente da Assembleia da República

Exma. Senhora Ministra da Justiça em representação do Senhor Primeiro-Ministro

Apesar do sombrio diagnóstico que acabo de traçar, nem tudo está mal na justiça portuguesa.

Quero aqui, elogiar publicamente a acção do Tribunal Constitucional pelo insubstituível trabalho que tem realizado na defesa da Constituição da República Portuguesa.

Há momentos em que ficar calado é mentir.

E eu mentiria, hoje e aqui, se em nome dos Advogados portugueses, não prestasse homenagem a todos os magistrados que exercem funções no Tribunal Constitucional e que, recatadamente, quase com humildade, recusando os protagonismos fáceis que outros tanto procuram, vão cumprindo a sua difícil função de fazer respeitar a Constituição e, assim, reforçar e prestigiar o estado de direito.

Se a Assembleia da República é a casa da Democracia o Tribunal Constitucional, por mérito próprio, é o coração do estado de direito pois é aí que palpitam algumas das suas dimensões fundamentais.

Sem o Tribunal Constitucional o estado de direito estaria mais fragilizado e a democracia seria muito menos saudável.

Sem ele a Constituição da República, muito provavelmente, não passaria de uma folha de papel.

Por fim, quero dirigir uma palavra de despedida ao Sr. Procurador-Geral da República, pois, creio que é a última vez que, nessa qualidade, participa nesta cerimónia.

V. Exa. É um magistrado judicial que ao longo de mais de 40 anos de carreira honrou a magistratura portuguesa e dignificou a justiça e os tribunais.

Em mais de cinco anos como Bastonário da Ordem dos Advogados, nunca encontrei nenhum colega que consigo tivesse trabalhado nas várias comarcas do país aonde prestou serviço que não me elogiasse as suas qualidades de magistrado, mas também de carácter e, sobretudo, o respeito com que sempre tratou os Advogados.

V. Exa. nunca precisou de fazer exibições de poder para ser respeitado pelos Advogados com quem trabalhou.

São assim os grandes magistrados.

Como PGR, V. Exa. sempre teve um relacionamento exemplar com a Ordem dos Advogados e comigo próprio, muito acima das divergências e diferenças de opinião sobre os problemas da justiça.

Por tudo isso, aqui lhe tributo publicamente, a homenagem e o respeito da Advocacia portuguesa.

Com a sua jubilação, Sr. Procurador-Geral da República, estou certo que a justiça portuguesa vai ficar mais pobre.

Muito obrigado.

António Marinho e Pinto

Bastonário da Ordem dos Advogados

Fonte: http://www.oa.pt/Conteudos/Artigos/detalhe_artigo.aspx?idc=31632&ida=115848

17 janeiro 2012

Cartão de Sócio Unifamiliar

 

Como funciona:

neste caso o nº familiar é o 34… que paga quota anual familiar…

estão incluidos neste nº familiar os sócios 327,337,10 e 459…

ninguém perde ou ganhaindividualmente numeros de sócios novos..

apenas existe um nº unifamiliar ou de grupo ou agregado…

pra efeitos de controlo basta o ficeiro excel informatizado ou

uma listagem geral impressa…

Só por maldade, entropia ou carrancismo se

pode estar contra este sistema…

sócio 34001

sócio 34002

“MANHÃ SUBMERSA” em Argivai

    Reservado ao Páraco…

     O erro ortografico foi detectado eprontamente retirada a placa

pelos diligentes funcionários… mas o traçado do estacionamento invadiu a Rua,

não respeitando os alinhamentos..bastaria recuar um metrito e tudo ficaria “au point”…

     A Freguesia de Argivai, Multimilenar merece respeitabilidade e nunca faltou ao respeito

a nenhum Ministro da Igreja, que em dia de missa sempre teve o seu lugar de estacionamento…

e segundo reza a História nunca faltou o penso no tempo em que não havia automóveis,

para o cavalo ou outra besta de carga que transportasse o senhor abade…

  Modernices de quem quer mostrar serviço com cal e pouco mais…

Inculturas de quem confunde o aqueduto das “aguas livres” com o de “santa clara”…

Pobres dos trabalhadores que são instruidos para executarem estes “biscates”…

paraco

paraco2

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09 janeiro 2012

eleições na UDCArgivai - Lista Única

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União Desportiva e Cultural de Argivai

Instituição de Utilidade Pública

  Fundada em 30 de Novembro de 1988

 

LISTA A: Candidatos aos Corpos Sociais

Assembleia Geral:

Presidente: ,  Adelino Araújo Braga

1ª Secretária: , Ermelinda Maria Mesquita Vieira da Silva

2º Secretário: , Pedro Daniel dos Santos Cruz

Conselho Fiscal:

Presidente:   António José Magalhães Adonias

1º Secretário:  Victor Manuel Fernandes de Oliveira

2º Secretário:  Adelino da Costa Laúndos

Direção:

Presidente: , António Torres da Silva

Vice-presidente:  Manuel Alberto Nogueira Carriço

Vice-presidente:  Carina de Sá Ferreira Brito

Tesoureiro:  João Carlos Santos Almeida Reis

1º Secretário:  Jorge Manuel Martins Coelho

2ª Secretária:  Maria de Lurdes Mesquita Vieira Laúndos

Vogal:  Ezequiel Fernandes da Silva Costa

Vogal:  Luis Filipe Lopes Monteiro

Vogal:  José Carlos Santos Andrade

Vogal:  Joana Vieira da Silva

Vogal:  Filipe Miguel Faria Laúndos

Vogal:  Marta Filipa Ramos Neves

Vogal:  Sérgio Miguel Oliveira Ferreira

PROGRAMA ELEITORAL DA LISTA A

Abertura da Sede no novo Salão Social

Promover a abertura do Bar do Salão Social

Campanha de novos associados e atualização dos ficheiros

Motivar os associados a participar na vida associativa

Promover «Diálogos Abertos» com os associados

Atualização dos estatutos e regulamentos internos

Aquisição de viatura para transporte de atletas

Reativar o Rancho Folclórico Infantil S. Miguel-o-Anjo

Reativar a secção de Ténis de Mesa

Manter e desenvolver os escalões de Futebol

Manter e desenvolver a secção de Atletismo

Manter e melhorar a manutenção das instalações e equipamentos

Promover a abertura da Biblioteca / Sala Multimédia

Convívios e promoção de encontros de Associados

 

    O acto eleitoral decorreu na Manhã do dia 8 de janeiro de 2012

no “novo” Salão Social de Argivai “ ao Campo de Futebo da UDCArgivai…

Eis a foto da praxe : Local / Urna e  Comissão Eleitoral:

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Até ao momento não temos resultados mas sabemos

in loco que houve alguma afluência de votantes

Também não sabemos ainda o dia, local e hora da

tomada de posse do novo elenco directivo.

24 dezembro 2011

Aqui onde a porca torce o rabo ????

 

militm

Elo de Comando Militar

“Os generais, por definição, comandam unidades. Brigadas, Divisões, Corpos de Exército e Exércitos.

10 soldados -> 1 cabo

20 soldados + 2 cabos -> 1 sargento

40 soldados + 4 cabos + 2 sargentos -> 1 Alferes

80 soldados + 8 cabos + 4 sargentos + 2 Alferes

100 soldados + 10 cabos + 5 sargentos + 2 Alferes + 1 tenente + 1 capitão

200 soldados + 20 cabos + 10 sargentos + 4 Alferes + 2 tenentes + 2 capitães + 1 major

1 000 soldados + 100 cabos + 50 sargentos + 20 Alferes + 10 tenentes + 10 capitães + 2 majores + 1 tenente coronel -> 1 coronel

10 000 soldados + 1000 cabos + 500 sargentos + 200 Alferes + 100 tenentes + 100 capitães + 20 majores + 10 tenentes coronéis + 10 coronéis -> 1 general de brigada, pois fazendo a soma,

cada general tem por baixo de si 11 940 homens, o que faz sentido.

PORQUE AS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS TÊM CERCA DE 64 000 EFECTIVOS, LOGO, DEVERIA TER, APROXIMADAMENTE,  6 - 7 oficiais - generais..

MAS, PASME-SE ... TEM 60 (sessenta) OFICIAIS - GENERAIS ou seja, 10 vezes mais que o normal !!!!

E PAGA PENSÕES BRUTAIS A UM SEM NÚMERO DELES QUE SE APOSENTARAM NOS ÚLTIMOS 25 ANOS !!!!

12 dezembro 2011

Ordem dos Advogados - Notícias - Comunicado do Conselho Geral

 

Comunicado do Conselho Geral

Caro(a) Colega

Temos assistido nas últimas semanas ao mais vil e torpe ataque a toda a advocacia portuguesa, protagonizado pelo Ministério da Justiça, que não se absteve de proferir afirmações gravemente atentatórias da honra e consideração dos advogados que participam no sistema do acesso ao direito.

A senhora Ministra da Justiça parece firmemente determinada em “ajustar” contas com o Bastonário e o Conselho Geral, por quem nutre uma pública antipatia e contra os quais sempre militou, enquanto advogada, engrossando a fileira daqueles que nunca se conformaram com os resultados eleitorais que culminou na eleição de tais órgãos.

A propósito da existência de desconformidades nos pedidos de pagamento de honorários, permitiu-se a senhora Ministra da Justiça desfiar um conjunto de acusações e juízos de valor, sem objectividade ou rigor, impróprios de um membro do governo.

O Bastonário e o Conselho Geral até poderiam aceitar que a Senhora Ministra da Justiça, que sempre integrou o movimento de oposição interna a estes órgãos, se esqueça da sua posição institucional e tenha encetado um conjunto de manobras persecutórias, cujo único objectivo é a total descredibilização destes órgãos junto da opinião pública.

O Bastonário e o Conselho Geral já não podem é aceitar que a Senhora Ministra da Justiça nessa senda persecutória atinja toda uma profissão, denegrindo a imagem, o prestígio e bom nome de todos os advogados aos olhos da sociedade portuguesa.

A Senhora Ministra da Justiça tem o direito de não gostar do Bastonário e do Conselho Geral, mas não lhe assiste o direito de utilizar o Ministério da Justiça como uma agência de comunicação ao serviço dos esconsos interesses de um conjunto minoritário de advogados de “negócios”, defensores do processo de desjudicialização em curso e com interesses conflituantes com a esmagadora maioria dos advogados portugueses.

É necessário que todos os advogados tenham consciência que o actual Ministério da Justiça está firmemente determinado em granjear os apoios necessários à alteração do sistema do acesso ao direito, não se coibindo de lançar mão, para o efeito, de todos os meios ao seu dispor para destruir o bom nome dos advogados que nele participam.

Senão vejamos:

Em 29 de Julho de 2011 foi decidido pela Senhora Ministra da Justiça e pelo Senhor Bastonário a efectivação de uma auditoria conjunta ao sistema do acesso ao direito.

A Direcção Geral da Administração da Justiça (DGAJ) efectuou a auditoria em representação do Ministério da Justiça, com recurso aos funcionários judiciais em todos os Tribunais portugueses.

No decurso do mês de Setembro de 2011 foram remetidos, por email, à Ordem dos Advogados, ficheiros contendo os pedidos não validados, uma vez que da análise empreendida pela DGAJ existiam desconformidades entre a informação introduzida pelo advogado com vista à emissão da nota de honorários e a informação constante do processo judicial.

No decurso do mês de Outubro foram igualmente enviados pela DGAJ ficheiros para apreciação pela Ordem dos Advogados.

A Ordem dos Advogados efectuou a análise minuciosa da informação remetida pela DGAJ, designadamente mobilizando recursos para a verificação das desconformidades apontadas pela DGAJ, por consulta dos processos judiciais.

Da análise directa e presencial efectuada a cerca de quatro mil processos constatou-se existirem erros intoleráveis cometidos pela DGAJ, por ignorância ou má fé, designadamente ao não contabilizar sessões de julgamento, em que os advogados efectivamente estiveram presentes.

Em 28 de Outubro de 2011 foi enviado um novo ficheiro à Ordem dos Advogados contendo 17.423 processos e que, alegadamente, compreenderia todos os processos em que foram detectadas desconformidades.

Nesse número incluíam-se os processos já anteriormente enviados, designadamente aqueles que a Ordem dos Advogados já havia verificado presencialmente nos Tribunais.

Para surpresa da Ordem dos Advogados não correspondiam as desconformidades apontadas neste último ficheiro às desconformidades constantes dos ficheiros anteriores, ficando, deste modo, inviabilizado todo o trabalho efectuado pela Ordem dos Advogados.

Por outro lado, detectou-se da análise realizada aos processos integrados nesse ficheiro que um número significativo de desconformidades resultava de um erro ou manipulação de informação pela DGAJ, já que o advogado não havia pedido no SINOA o número de sessões ou incidentes que constavam da informação da DGAJ, o que determinava a existência de uma falsa irregularidade.

A Ordem dos Advogados, com total transparência e abertura, solicitou com carácter de urgência uma reunião com o Chefe de Gabinete da Ministra da Justiça, que se realizou em 4 de Novembro de 2011. Nessa reunião foram denunciados os erros clamorosos cometidos pela DGAJ, bem ainda manifestada a indignação pelas desconformidades entre os ficheiros recebidos pela Ordem dos Advogados, já que o mesmo processo judicial nos diferentes ficheiros apresentava desconformidades diversas.

Foi ainda denunciado que a informação fornecida pela DGAJ aos Tribunais sobre os pedidos dos advogados continha erros, o que punha em causa, de forma definitiva, a credibilidade de toda a auditoria efectuada por aquela entidade.

Ainda assim a Ordem dos Advogados manteve a sua colaboração na auditoria, após ter sido garantido pelo Chefe de Gabinete da Ministra da Justiça a total independência dos pagamentos relativamente à auditoria em curso e a inexistência de qualquer relação entre os pagamentos em curso e a verificação de desconformidades nos processos por parte da DGAJ.

Após tal reunião iniciou a Ordem dos Advogados uma análise da listagem definitiva, enviada a 28 de Outubro, contendo cerca de 17.400 processos auditados pela DGAJ, cruzando a informação resultante da auditoria da DGAJ com a informação introduzida pelos Advogados no SinOA.

Verificaram-se novamente erros clamorosos ou manipulação de informação, já que o pedido constante do SINOA, da autoria do advogado, era diferente daquele que constava dos ficheiros da DGAJ, o que originou o empolamento de “irregularidades”, que não existiam.

Após este confronto de informação e saneados os processos que apenas constavam da listagem por erro (inexplicável) da DGAJ, foi decidido, atento ao elevado número de processos, proceder-se à validação da informação auditada pela DGAJ, com a colaboração dos advogados, on-line na Área Reservada do Portal da Ordem dos Advogados, o que ocorreria a partir de 15 de Dezembro de 2011.

Seria possível aos próprios advogados e para cada processo auditado, verificar e corrigir / validar a informação que consta da auditoria da DGAJ e que foi considerada irregular.

Todas as desconformidades não validadas pelos advogados seriam objecto de verificação através de consulta dos processos judicias, nos Tribunais, pela Ordem dos Advogados.

Sucede que na Quarta-Feira, 7 de Dezembro de 2011, pelas 18:19 horas foi enviado um fax, pelo Chefe de Gabinete da Ministra da Justiça, comunicando à Ordem dos Advogados que o Ministério considerava encerrada a auditoria e que os resultados apurados seriam apresentados publicamente no dia 12 de Dezembro, no Ministério da Justiça.

Tal comunicação unilateral, enviada após o encerramento dos serviços, em véspera de feriado, que era seguido de uma tolerância concedida aos funcionários do Conselho Geral da Ordem dos Advogados no dia 9 de Dezembro (encerramento dos serviços amplamente divulgado, designadamente no portal da OA), reveste-se da mais gritante má fé, já que não se ignorava que o conteúdo de tal missiva só chegaria ao conhecimento do Bastonário no próprio dia da conferência de imprensa.

A Ordem dos Advogados não foi convidada para estar presente em tal conferência de imprensa, nem sequer lhe foi dada oportunidade para se pronunciar sobre o encerramento de uma auditoria, que quando serviu os interesses da Ministra da Justiça, sempre foi apresentada publicamente como sendo conjunta.

A Ordem dos Advogados, não pode, por tal motivo, manter-se indiferente ou quedar-se num silêncio cúmplice com comportamentos que desnudam as reais intenções deste Ministério da Justiça ao realizar uma auditoria que não é séria, não é transparente e sobretudo, que se alicerça em informação falsa e /ou manipulada.

A Ordem dos Advogados considera que a auditoria não terminou e realizará todas as diligências para o total apuramento da verdade, sendo que apresentará, a final, o resultado alcançado.

O Conselho Geral utilizará todos os meios ao seu alcance, designadamente os judiciais, para combater todos resultados, que se apurem falseados ou manipulados, com o único propósito de denegrir a honra dos advogados que participam no sistema do acesso ao direito.

É intenção do Conselho Geral participar criminalmente de todos aqueles a quem possa vir a ser assacada responsabilidade pela apresentação de resultados da auditoria, que não correspondam à verdade.

Neste contexto, apelamos à serenidade de todos os participantes no sistema do acesso ao direito, reafirmando que a Ordem dos Advogados continuará a proceder á verificação de todas as desconformidades apontadas pela DGAJ, permitindo o exercício do contraditório aos advogados, antes da divulgação de quaisquer resultados.

A Ordem dos Advogados não pode deixar de lamentar, por tudo o que ficou exposto, a indignidade em que se traduz esta decisão do Ministério da Justiça.

Com os melhores cumprimentos,

Elina Fraga

Vice-Presidente do Conselho Geral  

Lisboa, 12 de Dezembro de 2011

Ordem dos Advogados - Notícias - Comunicado do Conselho Geral

29 novembro 2011

SUBSIDIOS PARA A HISTÓRIA DE ARGIVAI

FONTE: http://terrasdeportugal.wikidot.com/historia-da-povoa-de-varzim 

História da Póvoa de Varzim

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História da Póvoa de Varzim
Póvoa de Varzim

 

 

A Póvoa de Varzim é uma cidade portuguesa que aparece pela primeira vez relatada como vila portuguesa em 953, recebeu foral de D. Dinis em 1308 e, mais tarde, um novo foral com D. Manuel I em 1514.

No entanto, o seu povoamento é ancestral, a cidade centrou-se no território actual durante a era romana, mas irrompeu como deslocalização da cividade de Terroso (século X a.C.- século I d.C) para a beira-mar que por sua vez foi também erigida pelos povos que habitavam à beira-mar, chamados de Gussules. Este avanço e recuo dos habitantes no território foi bastante comum até ao final da Idade Média, devido a várias contendas históricas que sugiram de perigos vindos pelo mar, grande via de transporte antiga, que acabava por ser uma porta de assaltos à população, mas que era um factor de atractividade devido à sua maior riqueza natural e potencialidades comerciais.

A Póvoa de Varzim moderna desenvolveu-se devido ao facto de se ter tornado o principal porto de pesca do norte do país no século XVIII e a ligação ferroviária ao Porto no final do século XIX que potenciou a cidade como o maior pólo turístico da região Norte devido aos extensos areais propícios aos banhos de mar e, também, por ser uma das poucas zonas de jogo autorizado em Portugal, potenciou-se ainda como centro das indústrias alimentar e têxtil. Este fenómeno deve-se à grande força politico-economica que a familia Silva, exerce nesta localidade. Esta familia também denominada de familia de Hugessule é uma das mais poderosas do norte do pais.

Etimologia

O nome Villa Euracini aparece pela primeira vez documentada a 26 de Março de 953, no Livro da Condessa Mumadona Dias, em Guimarães. Desde então, várias denominações da cidade têm sido conhecidas: Vila Ueracini (1033), Vila Uerazini (1061), Vila Ueracin (1206), Varazim (1308), Bajlya da Poboa Noua de Varazim (1343), Villa da Povoa de Varzim (1514).

Como se pode verificar, o velho gentílico de origem romana Euracini foi evoluindo ao longo de séculos, de EURACINI passou a URACINI → VRACINI → VERACINI → VERAZINI → VERAZIM → VARAZIM até chegar ao VARZIM dos dias de hoje.

Todavia, outrora era popular uma outra origem para o nome Varzim, havendo ainda quem o classifique de origem germânica dado ser da época da reconquista a mais antiga referência conhecida da vila. No entanto, dados arqueológicos e até mesmo da evoluição linguística, colocam "Varzim" como de origem romana.

A palavra Póvoa foi adicionada em 1308 pelo rei D. Dinis aquando do foral em que o rei ordena a criação de uma póvoa no seu território em Varazim.

Povoamento

As origens do povoamento da Póvoa de Varzim datam de cerca 200 000 a.C., durante o paleolítico inferior com o achado de um biface acheulense em Beiriz e com os mesmos indícios acheulianos nas terras vizinhas de Vila do Conde e Barcelos.

Os primeiros grupos de pastores instalaram-se em todo o litoral por volta do IV milénio e os inícios do II milénio a.C. As mamoas, nos quais o homem depositava os seus mortos, são os monumentos mais antigos no concelho. Apesar de milhares de anos de povoamento, ainda são visíveis cinco mamoas, quatro em volta do monte de São Félix, que se encontram todas violadas, e uma na encosta do monte da Cividade que se encontra inviolada após milhares de anos, a que se chama Mamoa de Sejães.

Era castreja

A Era Castreja inicia-se no Século X a.C. e termina com a chegada dos romanos no século II a.C. No primeiro milénio a.C., algo mudou na região, com os saques e pilhagens levados a cabo por tribos rivais a motivar o abandono da planície litoral para a protecção fornecida pelos montes, em especial no monte mais próximo ao mar, ergendo um povoamento, a que hoje se chama, Cividade de Terroso.

O povoamento da Cividade de Terroso, um povoamento fortemente fortificado, terá sido feito no decurso da Idade do bronze, entre os anos 900 e 800 a.C. , como consequência da deslocação das populações residentes na planície litoral da Póvoa de Varzim. Isto é suportado pela descoberta de fossas ovóides, escavadas em 1981 por Armando Coelho, tendo sido recolhidos fragmentos de quatro vasos deste período. Segundo Armando Coelho: fazem supor relações de parentesco, ou melhor dizendo, de filiação mútua, em que a rocha firme sobre que se implantaram, bem como a utilização de elementos de pedra na sua construção, correspondendo ao teor geral da arquitectura da Cividade".

A cividade passou por várias fases de urbanização: as primeiras construções em pedra só começaram a tomar forma no século V a.C.. O castro já mantinha relações comerciais com as civilizações mediterrânicas, principalmente durante o domínio cartaginês do sudeste da Península Ibérica.

No seu apogeu, a cividade teria perto de 12 hectares e habitavam-na várias centenas de pessoas. A população dedicava-se à agricultura, pesca, recolecção, pastorícia e trabalhavam os metais.

Pequenos castros satélites da Cividade foram erguidos em Laundos (monte de São Félix), Navais e Argivai.

Era romana

A Era romana inicia-se no Século II a.C. para terminar no século V d.C. Durante as guerras púnicas, os Romanos tomaram conhecimento da riqueza da região castreja em ouro e estanho. Viriato que liderava as hostes lusitanas impedia o crescimento do Império Romano para o Norte do rio Douro. No entanto, o seu assassinato em 138 a.C. abriu caminho para as legiões romanas. Entre este ano e 136 a.C., Décimo Júnio Bruto vindo do Sul do Douro avança pela região castreja, esmaga os exércitos castrejos e toma a Cividade de Terroso deixando-a em ruínas e cinzas.

A região é incorporada no Império Romano e totalmente pacificada durante o domínio de César Augusto. Na planície litoral, é criada uma villa romana, propriedade de uma família romana, os Euracini a que se terá juntado o povo castrejo que regressaram à vida na planície - assim terá surgido Villa Euracini.

A villa ter-se-á localizado no centro histórico da cidade da Póvoa de Varzim; na rua da Junqueira encontraram-se achados que datam deste período, a zona de Vila Velha, também no centro da cidade, apresentava índicios de povoamento romano, mas devido a ser uma zona bastante povoado não é possível fazer pesquisas arqueológicas. A actividade piscatória também se desenvolveu com a cetariæ no Alto de Martim Vaz (zona do Bairro Norte dos dias de hoje). A cetariæ era um complexo fabril de salga e transformação de pescado, v. g., em garum, estando associado à villa romana. Uma via romana litoral ligaria a zona de Martim Vaz à Foz do Douro (Porto), e seguiria para norte, até Caminha.

Era das invasões

O Império Romano acaba por ceder à invasão de povos germânicos (os Bárbaros) e posteriormente de normandos, numa era de invasões sucessivas que vão do século V ao século X. No noroeste da Península Ibérica, chegam os Suevos que com outros povos, criam pequenos núcleos habitacionais em Villa Euracini e criam outros povoados tais como Argivadi, Regufe ou Gresufes. Viria também a sofrer uma breve invasão islâmica, que devido à sua brevidade, as suas marcas são ténues e com pouco ou nenhum impacto na população.

Depois da invasão é incluída no Reino de Leão, como parte do Condado Portucalense, uma divisão do Reino da Galiza também, por si mesma, uma dependência do Reino de Leão.

Era viking

A partir do século IX, pescadores Viking provenientes da Bretanha acabam criando uma colónia pacífica na Póvoa de Varzim.

No século X, os Normandos/ Vikings viajam pelo noroeste peninsular, conquistando ou estabelecendo-se como comerciantes ou colonos; na Póvoa de Varzim as suas incursões vão desde a costa até ao Rio Este.

Idade Média e a formação do Concelho

Ainda na Idade Média, a riqueza do seu mar atraiu fidalgos e cavaleiros para o território. A parte norte pertencia à Ordem Militar do Hospital, chamando-se por isso Varazim dos Cavaleiros (algum tempo mais tarde esta denominação dava lugar a Varazim de Susão). A parte sul de Varazim, terra reguengueira, já teria importância piscatória e agrária considerável, e por causa disso, existiam algumas confrontações pelas rendas derivadas da pesca.

Assim, em 1308, o rei D. Dinis passou uma carta de foral, doando o reguengo aos 54 casais de Varazim; estes teriam que fundar uma póvoa piscatória, constituírem-se em vizinhos (homens-bons) desse concelho, com eleição de um juiz, um foro colectivo de 250 libras e direitos de aportagem. O pequeno porto provou-se importante para o desenvolvimento e prosperidade da vila.

Em 1312, D. Dinis doou a vila ao filho bastardo Afonso Sanches, senhor de Albuquerque, e este incluiu-a no património do convento de Santa Clara, que acabara de fundar em Vila do Conde.

O rei D. Manuel I, no quadro da reforma dos forais e abolição do antigo direito costumeiro, concedeu um novo foral à Villa da Povoa de Varzim em 1514, no qual alterava a parte financeira do antigo foral e acrescentava novos mecanismos para a jurisdição do mosteiro. Ganhou uma Casa do Concelho, Praça Pública e Pelourinho e envolveu-se nas conquistas e descobrimentos portugueses.

A questão dos limites

Barcelos: lugar da Gândara

A questão da delimitação do concelho da Póvoa de Varzim com Barcelos foi um problema que durou desde o século XVI até ao século XIX. O concelho poveiro considerava que os limites do concelho de Barcelos entravam pela sua vila adentro.

Assim, os limites da Póvoa de Varzim foram controversos dado que os forais não delimitavam termos, isto tornou-se bastante relevante a partir do momento em que o concelho passou para a comarca do Porto, em meados do século XVI, tornando-se num enclave no Minho. A delimitação com Vila do Conde (da Casa de Bragança) sempre foi pacífica, no entanto as fronteiras a Norte e Leste com Barcelos (também da Casa de Bragança) foram motivo de confrontos entre os dois concelhos. Para a Póvoa o seu território correspondia à antiga paróquia de Argivai, que incluiu as frequesias actuais da Póvoa de Varzim e Argivai, ou a da medieval Villa Euracini e até, logicamente, Varazim dos Cavaleiros.

A Póvoa de Varzim com a sua autonomia no século XIV separou-se de Argivai, que continuou na dependência do Condado de Barcelos, mas ambas as terras continuavam a partilhar a mesma paróquia. Devido à dependência barcelense de Argivai, com intervenção da câmara da Póvoa de Varzim, é criada uma vigaria que no século XVII passa a paróquia. Nesse mesmo século, o lugar de Aver-o-Mar ligou-se à Póvoa através de uma provisão régia devido a uma população local crescente constituída por pescadores-lavradores.

Para Barcelos, que reclamava a primazia da região, apenas Varazim de Jusão, do foral de D. Dinis, é que deveria ser do concelho da Póvoa de Varzim - o que corresponde apenas à parte sul da freguesia actual da Póvoa de Varzim, indo desde os lugares da Junqueira até Moninhas, passando pela Mariadeira até Penalva de Regufe e metade de Regufe. Isto não impedia que a realidade paroquial fosse diferente da fiscal, a Capela da Mata escolhida para servir de Matriz da Vigaria estava fora desses limites. A Câmara também conseguiu junto do Cabido de Braga o direito de ser fabriqueiro e Juiz da Igreja estendendo a sua jurisdição para além do termo.

Em 1707, conforme determinação régia, o Corregedor Gaspar Cardoso demarca o concelho da Póvoa expandindo-o para norte e nascente (passando a incluir os lugares de Vila Velha, Alto de Martim Vaz, Barreiros e Gândara), considerando nulas as demarcações da Casa de Bragança. Ficando assim, o território mais próximo da antiga paróquia de Argivai.

Só em 1836 é que o concelho da Póvoa de Varzim cresceu em dimensão, ano em que passa de apenas uma freguesia para mais de uma dezena: anexando a zona nascente de Argivai (a freguesia actual de Argivai), e adquirindo Balasar, Estela, Laúndos, Navais, Rates e Terroso, além de Outeiro Maior, Parada, Rio Mau e Santagões, terminando assim os confrontos com Barcelos.

Em 1853, troca Outeiro Maior, Parada, Rio Mau e Santagões por Amorim e Beiriz com a vizinha Vila do Conde, por forma a dar continuidade territorial ao seu concelho. Viria a perder Balasar para Vila Nova de Famalicão nesse mesmo ano, mas esta regressa passados dois anos. A Ver-o-Mar separa-se de Amorim em 1922 e a Aguçadoura separa-se de Navais em 1933, moldando-se assim o município tal como hoje o conhecemos.

Vila do Conde: lugar de Poça da Barca

A partir do século XVIII, a população piscatória poveira enquanto florescia economicamente, também crescia demograficamente, e dado a colmeia de pescadores (Bairro Sul) estar localizada no limite sul do município, o crescimento para o norte da freguesia de Vila do Conde foi natural, visto que o núcleo de Vila do Conde abraçava o rio Ave e as praias marítimas do norte da freguesia, praticamente desabitadas, foram sucessivamente povoadas por poveiros de diferentes castas piscatórias: as famílias mais típicas permaneciam mais perto da igreja da Lapa (núcleo do Bairro Sul) num lugar chamado "Poça da Barca" e os pescadores mais pobres, mais afastados, num lugar que viria a ser chamado de "Caxinas". Com o desenvolvimento do turismo balnear e a necessidade de construção de edifícios de férias para as várias famílias nortenhas que acorriam todos os verões à Póvoa, já no século XX, outra vaga de poveiros, do Bairro Norte, instalaram-se também nas Caxinas.

Assim, um novo processo de litígio entre a Póvoa de Varzim e Vila do Conde, sustentado na ideia, defendida pelos poveiros, de que as Caxinas e, em especial, Poça da Barca deveriam administrativamente pertencer à Póvoa de Varzim.

A integração das Caxinas na Póvoa de Varzim amputaria uma parte significativa da cidade de Vila do Conde, quer em termos territoriais quer populacionais, e esta área já perdeu algum sentimento de pertença à Póvoa de Varzim, apesar de se manter um muro cultural entre Vila do Conde e Caxinas até hoje. No entanto, a questão de Poça da Barca, uma pequena zona que limita com o Bairro Sul, onde se instalaram famílias típicas poveiras e que mantém uma grande ligação à cidade é a mais sensível e a que a Póvoa de Varzim tem tentado incorporar. Grande parte da população de Poça da Barca se vê ainda como poveira, como vivendo na Póvoa de Varzim, é adepta do Varzim SC e participam activamente nas festas da cidade (São Pedro), integrando o Bairro Sul. Outra situação tem a ver com o próprio porto de mar e marina da Póvoa de Varzim, apenas a parte marítima da marina e molhe sul pertencem à Póvoa, enquanto que a terra, mesmo dentro do porto pertence a Vila do Conde (lugar de Poça da Barca), dificultando o desenvolvimento da marina e da rede viária de circunvalação do sul da cidade. Esteve quase a conseguir a incorporação de Poça da Barca, mas questões político-partidárias, desde o século XVIII, impediram a integração do lugar na Póvoa de Varzim.[2]

Em 2006, por alturas dos cinquenta anos da morte do etnólogo poveiro António dos Santos Graça, a câmara Municipal da Póvoa de Varzim, reavivou o litígio do lugar de Poça da Barca e convidou Isaura dos Santos Maia que realizou um estudo académico sobre a formação do núcleo piscatório das Caxinas e Poça da Barca a fazer uma apresentação.

A Póvoa piscatória

No século XVII, o negócio da salga de peixe desenvolveu-se bastante, o que leva a que, um século depois, a Póvoa se transforme na maior praça de pescado do norte do país, abastecendo até mesmo as províncias do interior do país com um batalhão de almocreves, ficando assim os poveiros reconhecidos na região como o povo que mais trabalhava e melhor conhecia o mar. Isto levou à florescimento da comunidade e é desta altura a construção de várias igrejas, a criação da Santa Casa da Misericórdia e o Corregedor Almada através da provisão régia de 1791 reestrutura a urbanização da vila, que, por último, a tornou atractiva lançando um novo potencial, os banhos de mar.

A 27 de Fevereiro de 1892, dá-se a maior das tragédias que há memória na comunidade piscatória poveira, quando morrem 105 pescadores no meio de um temporal, ao largo da praia.

A Póvoa boémia

No século XIX, a cidade popularizou-se como um destino de Verão para as classes abastadas do Porto e do Entre-Douro-e-Minho em geral, devido às suas largas praias e o desenvolvimento do lazer com o Café-Concerto e o jogo privado. Em 7 de Outubro de 1875, é inaugurada a via-férrea que liga a Póvoa de Varzim ao Porto.

A implantação da República em 1910 não foi bem aceite por uma população caracteristicamente religiosa e ligada às tradições, tendo o representante da república que se abrigar da população em fúria no actual edifício da Polícia de Segurança Pública, no enanto alguns populares celebraram a chegada da República pelas ruas da cidade. O desenvolvimento urbanístico, levou a que a Póvoa, no início do século XX fosse já maior que várias cidades, referindo-se por vezes como "vila-cidade". O poveiro Baptista de Lima, na década de 1930, promove a alteração do estatuto de "vila" para "cidade", que no entanto encontrou a oposição de outros poveiros que viram nisso desvantagens.

A cidade contemporânea

A ligação ferroviária, o desenvolvimento das indústrias têxtil, alimentar e turística e a massificação do turismo balnear entre os anos 30 e 60 levaram a um grande desenvolvimento, que ultimou na atribuição do estatuto de cidade à Póvoa em 16 de Junho de 1973, através do decreto 310/73.

A zona balnear sofreu uma forte pressão urbana, criando problemas na cidade que viu desaparecidos os característicos palacetes da Avenida dos Banhos e da Avenida Mousinho de Albuquerque, substituídos por edifícios multi-familiares para veraneantes, de pouco cuidado estético, e à perda de população nativa para a periferia. Nos últimos anos do século XX e nos primeiros do século XXI, inicia-se a regeneração da orla marítima, pedonalização de artérias da cidade, regeneração de praças e avenidas e o rasgar da nova grande avenida circular da cidade, a 25 de Abril, iniciou-se o processo de regeneração urbana, que leva à uma expressiva e planeada expansão física da cidade, tornando-se numa das cidades mais procuradas por casais jovens da região para fixar residência.

Bibliografia

  • A Voz da Póvoa N.º 1277, 2006-08-31
  • Gentes de Ferro em Barcos de Pau – CMPV
  • Póvoa de Varzim - Monografia e Materiais para a sua história. Na Linha do horizonte - Biblioteca Poveira CMPV, 2008.
  • Manuel Amorim A Póvoa Antiga Na Linha do horizonte - Biblioteca Poveira Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, 2003
  • Armando Coelho Ferreira da Silva A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins, 1986
  • José Manuel Flores Gomes & Deolinda Carneiro Subtus Montis Terroso - Património Arqueológico no Concelho da Póvoa de Varzim Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, 2005
  • Póvoa de Varzim, Um Pé na Terra, Outro no Mar…

Ligações externas

FESTAS FELIZES

natal 2011

28 novembro 2011

Por necessidade de tu teres de saber vou Tb… DIVULGANDO O HORROR…

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    Fonte: algures por email…

Explosão de caminhão-tanque mata mais de 230 no Congo - O Globo

NOTA: divulgamos esta noticia de 2010 par esclarecer que afoto do post anterior poderá ser deste acidente e não duma JIAD MUÇULMANA…sem contudo descurarmos a vigilãncia sobre qualquer atentado aos direitos do homem e do cidadão… mesmo no caso em epigrafe algo correu mal e morreram muitos seres humanos…Claro que se tivessem sido outros seres vivos, as associações ambientalistas já tinham feito barulho…

Explosão de caminhão-tanque mata mais de 230 no Congo

Reuters/Brasil Online

Publicado:3/07/10 - 0h00

Atualizado:3/07/10 - 0h0

Por Katrina Manson

KINSHASA (Reuters) - Pelo menos 230 pessoas morreram quando um caminhão-tanque capotou e explodiu em Sange, no leste da República Democrática do Congo, formando uma bola de fogo que atingiu casas e cinemas lotados de pessoas que assistiam à Copa do Mundo.

Autoridades disseram neste sábado que a explosão, na noite de sexta-feira, também feriu 196 pessoas e o número de vítimas fatais pode aumentar.

Elas descreveram cenas de destruição em Sange, onde casas estavam em chamas e corpos se espalhavam pelas ruas. Algumas pessoas morreram quando tentavam furtar combustível que vazava do caminhão, mas a maioria morreu quando estava em casa ou assistindo à Copa do Mundo em cinemas. Muitos corpos estão irreconhecíveis.

Helicópteros da ONU estavam removendo feridos para o hospital enquanto o Exército do país, que perdeu integrantes na explosão, enviou soldados para ajudar no resgate.

"Nossa última cifra é de 230 mortos e 196 feridos", disse Madnodje Mounoubai, um porta-voz da missão da ONU no país. O governo do Congo divulgou o mesmo balanço de mortos.

O governador da província de Kivu do Sul, Marcellin Cisambo, afirmou que a explosão ocorreu quando o caminhão capotou e derramou combustível, explodindo em seguida.

Não ficou claro o que causou o capotamento.

"É uma cena horrível. Há muitos corpos pelas ruas. A população está em terrível choque. Ninguém fala ou chora", declarou o vice-governador Jean-Claude Kibala, falando de Sange. "Estamos tentando ver como nos coordenar com a ONU para administrar a situação e levar os feridos ao hospital."

HISTÓRICO DE ACIDENTES

As estradas na área estão muito ruins por causa de anos de guerra e negligência no vasto país da África Central.

Já houve vários acidentes semelhantes por toda a África, onde multidões se aglomeram ao redor de caminhões-tanque envolvidos em acidentes, e que depois acabam explodindo.

Milhões de fãs de futebol assistiam à partida entre Gana e Uruguai na sexta-feira à noite. Para muitos, que não têm eletricidade em casa, cinemas improvisados são a única opção de ver os jogos.

"Meus filhos estavam acompanhando a partida no cinema e correram para ver o combustível", disse Kiza Ruvinira, que perdeu três crianças e a cunhada na explosão. "Saí para ver o que aconteceu e eu mesma encontrei os corpos de meus três filhos. Não sei como seguir adiante."

O governo do Congo tem dificuldade em prover até os serviços mais básicos, por isso as forças de paz da ONU começaram a ajudar no socorro e entidades assistenciais foram chamadas para auxiliar no tratamento médico.

"A Cruz Vermelha nacional está ajudando a recolher os corpos, mas a prioridade obviamente é levar os feridos para o hospital", afirmou o coordenador do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Inah Kaloga, observando que está difícil identificar os corpos porque muitos estão completamente carbonizados.

"É uma catástrofe", declarou o capitão Olivier Hamuli, porta-voz da operação militar do Congo em Kivu do Sul, acrescentando que 13 soldados ficaram feridos e dez estão desaparecidos. O motorista do caminhão, um queniano, foi detido pela polícia.

O governo do Congo informou que o caminhão transportava 49 mil litros de gasolina.

Explosão de caminhão-tanque mata mais de 230 no Congo - O Globo

26 novembro 2011

ESTADOS UNIDOS DA EUROPA …

              ª    REPUBLICA FEDERAL  ª

uerf 

 

       Não entendo porque é que temos que estar a dever aos estrangeiros do FMI e outros  METADE do que dizem que nos emprestam só em Juros e comissões…ISSO È USURA… está nalei e nos principios do Direito Internacional… OS NEGÒCIOS URURÀRIOS SÂO NULOS   Asim sendo senhores do Poder façam uma única coisa que os  dignifica e dignifica Todos os nacionais e todos os europeus e até a Humanidade… Não persistam nessa nulidade negocial… Devolvam a massa, se é que esses agipotas já vos entregaram algum – se é que não ficaram já com a massa dos juros e comissões à cabeça – e mandem-nos dar uma volta ao bilhar grande…

    E se realmente precisam de dinheiro emprestado, não saquem aos vossos para pagar emprestimos estranhos…peçam aos vossos “delicadamente” que eles vos emprestem por alguns anos os próximos subsidios de férias e de natal, para ajudar a pagar as dividas estruturais de soberania…todos vão entender e até vos disponibilizarão mais lagum sacrificadamente pela nação, se os amaciardes com a promessa de a dez anos devolverrdes a massa toda e com um juro ai de uns 4%….

    SE não quiserdes fazer isto só podeis ser duas coisas: OU Tolos, Ou estais no rol dos que recebem comissão…

 

estou certo ou estou errado???

08 novembro 2011

ataque ou protecção aos paraisos fiscais???

 

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Portaria n.º 292/2011
de 8 de Novembro
A Portaria n.º 150/2004, de 13 de Fevereiro, procedeu à
publicação, para todos os efeitos previstos na lei, da lista
dos países, territórios e regiões com regimes de tributação
privilegiada claramente mais favoráveis.
Nesta lista, em vigor, ainda constam a República de
Chipre e o Grão -Ducado do Luxemburgo, ambos Estados
membros da União Europeia.
No que respeita ao Grão -Ducado do Luxemburgo, a sua
inclusão na lista refere -se apenas às «sociedades holding
no sentido da legislação luxemburguesa que se rege pela
Lei de 31 de Julho de 1929 e pela Decisão Grão -Ducal de
17 de Dezembro de 1938». No entanto, o Grão -Ducado
do Luxemburgo já revogou a referida legislação, pelo
que se considera necessário rever a inclusão deste Estado
membro na lista.
O Estado Português tem ao seu dispor os mecanismos
previstos na actual Directiva n.º 77/799/CEE, do Conselho,
de 19 de Dezembro, relativa à assistência mútua das
autoridades competentes dos Estados membros no domínio
dos impostos directos e dos impostos sobre os prémios
de seguro, bem como os instrumentos estabelecidos na
Directiva n.º 2008/55/CE, do Conselho, de 26 de Maio,
relativa à assistência mútua em matéria de cobrança de
créditos respeitantes a certas quotizações, direitos, impostos
e outras medidas. Neste domínio, as obrigações
de assistência mútua entre administrações tributárias dos
Estados membros da União Europeia serão significativamente
reforçadas com a futura transposição da Directiva
n.º 2011/16/UE, do Conselho, de 15 de Fevereiro.
Nestes termos, o Governo considera necessário proceder
à revisão da lista constante da Portaria n.º 150/2004, de 13
de Fevereiro, com a consequente eliminação do seu âmbito
de aplicação da República de Chipre e do Grão -Ducado
do Luxemburgo.
Assim, manda o Governo, pelo Ministro das Finanças,
o seguinte:
Artigo 1.º
Alteração à Portaria n.º 150/2004, de 13 de Fevereiro
Para os efeitos previstos na lei, a lista dos países, territórios
e regiões com regimes de tributação privilegiada, claramente
mais favoráveis, constante da Portaria n.º 150/2004,
de 13 de Fevereiro, passa a ter a seguinte redacção:
1) Andorra;
2) Anguilha;
Diário da República, 1.ª série — N.º 214 — 8 de Novembro de 2011 4789
3) Antígua e Barbuda;
4) Antilhas Holandesas;
5) Aruba;
6) Ascensão;
7) Bahamas;
8) Bahrain;
9) Barbados;
10) Belize;
11) Ilhas Bermudas;
12) Bolívia;
13) Brunei;
14) Ilhas do Canal (Alderney, Guernesey, Jersey, Great
Stark, Herm, Little Sark, Brechou, Jethou e Lihou);
15) Ilhas Cayman;
16) Ilhas Cocos o Keeling;
17) (Revogado.)
18) Ilhas Cook;
19) Costa Rica;
20) Djibouti;
21) Dominica;
22) Emiratos Árabes Unidos;
23) Ilhas Falkland ou Malvinas;
24) Ilhas Fiji;
25) Gâmbia;
26) Grenada;
27) Gibraltar;
28) Ilha de Guam;
29) Guiana;
30) Honduras;
31) Hong Kong;
32) Jamaica;
33) Jordânia;
34) Ilhas de Queshm;
35) Ilha de Kiribati;
36) Koweit;
37) Labuán;
38) Líbano;
39) Libéria;
40) Liechtenstein;
41) (Revogado.)
42) Ilhas Maldivas;
43) Ilha de Man;
44) Ilhas Marianas do Norte;
45) Ilhas Marshall;
46) Maurícias;
47) Mónaco;
48) Monserrate;
49) Nauru;
50) Ilhas Natal;
51) Ilha de Niue;
52) Ilha Norfolk;
53) Sultanato de Oman;
54) Ilhas do Pacífico não compreendidas nos restantes
números;
55) Ilhas Palau;
56) Panamá;
57) Ilha de Pitcairn;
58) Polinésia Francesa;
59) Porto Rico;
60) Quatar;
61) Ilhas Salomão;
62) Samoa Americana;
63) Samoa Ocidental;
64) Ilha de Santa Helena;
65) Santa Lúcia;
66) São Cristóvão e Nevis;
67) São Marino;
68) Ilha de São Pedro e Miguelon;
69) São Vicente e Grenadinas;
70) Seychelles;
71) Suazilândia;
72) Ilhas Svalbard (arquipélago Spitsbergen e ilha Bjornoya);
73) Ilha de Tokelau;
74) Tonga;
75) Trinidad e Tobago;
76) Ilha Tristão da Cunha;
77) Ilhas Turks e Caicos;
78) Ilha Tuvalu;
79) Uruguai;
80) República de Vanuatu;
81) Ilhas Virgens Britânicas;
82) Ilhas Virgens dos Estados Unidos da América;
83) República Árabe do Yémen.
Artigo 2.º
Norma revogatória
São revogados os n.os 17 e 41 da lista dos países, territórios
e regiões com regimes de tributação privilegiada claramente
mais favoráveis, constante da Portaria n.º 150/2004,
de 13 de Fevereiro.
Artigo 3.º
Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao
da sua publicação.
O Ministro de Estado e das Finanças, Vítor Louçã Rabaça
Gaspar, em 3 de Novembro de 2011.

05 novembro 2011

Síndrome de Malvadez

 

rosanove001

      De um lado os Santos, os Puros, os Inocentes,

os Castos… Do outro lado os Impuros, os Demoniacos,

os Culpados, os Pecadores…

    É assim com estas ladainhas e chorinhos que em

cada momento os Senhores do Poder vão  “controlando”

os seus  subditos e vassalos…

   Mas bastou que alguém na Grécia, ameaçasse partir

os “idolos”  ou “os pés de barro”, para que os “sacerdotes”

da especulação financeira arrepiassem caminho face à eminente

e abrupta queda bolsista… Não há dúvida que é necessário apertar

o “gasganete” aos marmanjos dos paraisos fiscais, sejam eles

paises ou protectorados onde os aristocratas e outros não menos

ditadores colocam os seus ditirambicos objectos de saque…

…è este o Sindrome da Malvadez..ou uma nova “nobreza” que

quer ressurgir , ao sabor vampirico do Povo ???

27 outubro 2011

diz o amigo: FEIXEM A AR …eh! eh! Claro !!!!

militm

Resolução n.º 131/2011, de 18 de Outubro, da Assembleia da República.

SÍNTESE  do  Orçamento  da  Assembleia  da  República  para  2011 :

Vencimentos  dos  230 Deputados  - ................................................................   10 676 723, 00 €

Subsídios  de  Férias  e  de  Natal ..........................................................................   2 093 650, 00 €

Representação certa e permanente .......................................................................   1 209 563, 00 €

Ajudas  de  custo ....................................................................................................   3 022 077, 00 €

Subsídios  de  reintegração  dos  Deputados .........................................................      395 342, 00 €

Seguros  dos  Deputados .......................................................................................        61 000, 00 €

Combustíveis  e  lubrificantes ................................................................................        93 750, 00 €

Locação  de  material  de  transporte ....................................................................      250 000, 00 €

Locação  de  outros  bens ......................................................................................      316 270, 00 €

Comunicações .......................................................................................................       936 490, 00 €

Transportes  dos  Deputados .................................................................................     3 161 953, 00 €

Deslocações  e  estadas ........................................................................................     1 520 063, 00 €

Estudos,  pareceres,  projectos  e  consultadoria ..................................................        335 745, 00 €

Assistência  técnica ...............................................................................................     2 642 311, 00 €

Outros  trabalhos  especializados ..........................................................................     2 763 643, 00 €

Subvenções :

        Aos  Grupos  Parlamentares ..........................................................................        880 081, 00 €

        Aos  Partidos  Políticos representados ...........................................................   14 510 941, 00 €

        Aos  Partidos  Políticos não representados ....................................................       342 518, 00 €

        Para  as  campanhas  eleirorais  das  Forças  Políticas .................................       840 531, 00 €

SOMA : ..........................................  46 052 051, 00 €

19 outubro 2011

orçamento de estado 2012–o que se vai receber para a Póvoa e para Argivais

verbas par as freguesias

A Ver-o-Mar 67 940

Aguçadoura 53 535

Amorim 41 380

Argivai 31 782

Balazar 48 987

Beiriz 46 812

Estela 49 731

Laundos 42 469

Navais 29 583

Póvoa de Varzim 191 960

Rates 55 853

Terroso 37 873

PÓVOA DE VARZIM (Total município) 697 905

image

14 outubro 2011

O BURACO na Madeira …

 

buraco001

 

UM offshore onde as empresas nada pagam… onde os impostos são minimos,

os ordenados maiores e as despesas são os bocos do “contenente” que as pagam

Só Na MADEIRA que é um Jardim  e em cujo Paraíso só há laranjas, para os Boys e

“semilhas” para os demais…

09 outubro 2011

O problema é que esta diferença COLOSSAL é mais frequente do que devia…

 

 

Imagem obtida algures na net … e que presumo verdadeiras ,

por ser de divulgação, corrente e não desmentida na

comunicação social. Ao seu criador muito obrigado pela liberdade

que me dá em divulgá-la e deixar que a divulguem gratuitamente…

injustiça

29 setembro 2011

Para acabar com a Crise Económica :

 

A solução é:

 

OS POLITICOS QUE PAGUEM A CRISE :

salariominimo...

12 setembro 2011

ANIMAIS … excluídos

 

Pois …genéricamente ou especificamente ????

Uns são mais iguais do que outros …

 

CMPVanimais