*MUITOGROSSOpoucofinoANTITUDOcontranada* Um blogue de criticas existenciais e existêncialistas..., e outras coisas mais, que podem cheirar muito mal, e saber bem pior!

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02 junho 2009

Retrospectiva UDCA

 

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31 maio 2009

A indecência nas gasolineiras…

AG00037_      Antes de começar a subida dos preços do petróleo há mais de um ano,estando o barril a 70 dólares o preço da gasolina rondava os 120 escudos pouco mais de 60 cêntimos de euro…  há quase um ano atingiu próximo dos 150 dólares o barril chegando o preço da gasolina aos cerca de duzentos e quarenta escudos ( o dobro…)ou seja 1,20 euros…

        Agora, a gasolina custa mais de 1,20 euros e o barril de petróleo não chega aos 66 dólares,AG00120_ ou seja menos de metade de há cerca de um ano e menos 4 dólares de antes de começar a subir… WB01740_   

         Será que sou eu que não sei fazer contas, ou são as gasolineiras, gente indecente que nos esmifra os bolsos?

 

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18 maio 2009

Será este fascismo laranja ou rosa?

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Lamentamos, mas o proprietário do site bloqueou a sua adesão ao mesmo.

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04 abril 2009

a despropósito de uma candidatura anunciada e ameaças prometidas …

Nada me move contra Alexandra – que os jovens de Argivai chamam XANA …e que nada tem a ver com Xanax o celebre medicamento antidepressivo…

Também nada me move a favor…

Existem porém dois factos positivos na sua imagem publica — é jovem e abraçou os ideários socialistas…espero que breve, breve se filie no PS…

Inadmissível  porém é o assédio e a ameaça com que tenho sido brindado  a propósito de há um ano ter publicado este comunicado  …

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resumidamente  era isto que queria e quero ainda:

Gostaria que João Saraiva voltasse a encabeçar a lista PS de Argivai, mas sem subserviências ou limitações impostas pelo “PSD –Argivai” …Continuo disponível e indisponível ao mesmo tempo A vontade pura e democrática de todos vós socialistas e população de Argivai é que determinará para mim o caminho a seguir, e não apenas a vontade de algum, ou alguns…é assim que deve ser um socialista !!! Não é ser caridoso… a caridadezinha é para as “comadres”…Um socialista deve ser solidário!!! E é isso fundamentalmente que nos distingue do PSD…Se há algum de vós quer manter essa coligação incómoda com o PSD-Argivai, não conte comigo…Não estou nessa!!!

Desejo à Alexandra as maiores venturas naquilo que tiver de fazer abem de Argivai e fico feliz por não termos mais que aturar Antónios Torres e outros Adolfos Ribeiros, e ainda outros bem piores do que eles…

aqueles que me ameaçam e que injustamente dizem que eu quero “tacho” e que me ando a “oferecer”.. deixem de ser invejosos e tenham a coragem de os ter no sitio quando temos que tomar posições que muitas vezes são contra o maralhal dos seguidores do cacique…Não tenho medo de ficar  a pregar sozinho no deserto…

UM GRANDE HOMEM E MUITO MAIS DO QUE ISSO , foi pregado numa cruz por apenas dizer aos senhores do mundo que o seu reino não era deste mundo…

E eu não sou Cristo…se calhar por falta de coragem…confesso!!!

31 março 2009

AQUI vale a Verdade…e a Transparência !!!

CRUZES … CRUZEIROS…Velas e Luzeiros…Vales  e Montes, Luas, Riachos,  Rios e Ribeiros… Silvas, Carvalhos, Pereiras e Pinheiros…Aguas e Fontes, Vales e Montes, Pedras e Ar , Neve e Luar, Saraiva e Tempestade, Mar e Bonança, Fogo e Liberdade , Viva a Vida, Vida Viva, viva…Justiça !!!

26 março 2009

ARGIVAI – por si…

 

É AQUI…  Antes da demolição do Salão Social de Argivai

ARGIVAI

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Aqui é o Largo do Padrão- ao Centro o já demolido Salão Social

19 março 2009

Afirmo eu que sou Pereira

 

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Cada dia que passa mais se afirma a Verdade indesmentível da realidade

deixando desarmados os políticos da situação e da oposição… O liberalismo económico, o intervencionismo estadual, A TEORIA DA CONVERGÊNCIA DOS SITEMAS SOCIALISTAS E CAPITALISTA..o falhanço redondo da terceira via de Tofler.. Tudo isto mostra que a Natureza é tal como sempre foi..Renasce em cada Primavera, numa dialéctica imutável, quase que numa contradição em harmonia…”Olhai os Lírios do campo…” Por isso se  a banca está doente curai-a mas não a mantenham artificialmente viva.. se é incurável dai-lhe o tempo necessário par ir à falência , os bancos e os clubes de futebol não devem ser subvencionados…A subvenção e o subsidio perturbam a ecologia necessária a qualquer sistema económico…

18 março 2009

AS TAÇAS da UDCArgivai…

 

AS Taças da UDCARGIVAI foram com muito carinho e dedicação colocadas em prateleiras no Salão Social de Argivai . Lá estavam os prémios das entidades que deram origem pela fusão à União_ todos Juntos conforme o Acordo de Fusão em que foram também intervenientes a Junta de Freguesia de Argivai e a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.Tudo correu bem e até quem quer que nos visitasse era motivo de orgulho mostras tantas taças e troféus que causava no visitante admiração e respeito pela nossa Terra...Só que não há bela sem senão... Ninguém pediu autorização aos donos das taças ( os sócios da UDCA) nem sequer houve deliberação da Direcção para retirar as referidas taças...Mas uma qualquer intitulada Comissão de Comemorações da História de Argivai, porque queria fazer no Salão Social de Argivai uma exposição sobre "1050 Anos de História" achou por bem retirar toda aquela "parafernália" ( esquecendo que ali estavam representados mais de trinta anos -os últimos--da História de Argivai).para eles era urgente que se escondesse a Glória da UDCArgivai...Porque razão interpretem os leitores....MORAL DA HISTÒRIA--Jazem no meio do lixo, pó e demais humidade numa arrecadação sem sol suficiente e brilho, todas aquelas taças, troféus e demais prémios com muito suor conquistados pelos Atletas de Argivai em todas as modalidades...que para lá foram atirados  por uma qualquer vontade obscura e inconfessada....
      Estamos enganados?  Quem as retirou que as ponha no lugar de onde nunca deveriam ter saído.. Pelo menos é essa a sua obrigação moral....        

05 março 2009

cerebral palsy attorneys
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93 F. P - Mas houve ou não uma estratégia deliberada de algum dos três movimentos para obrigar os brancos a abandonar Angola?
A.M. - Eu julgo que não, ao nível de decisão das suas direcções. Mas não sei até que ponto as facções mais racistas de cada movimento (falo de alguns dirigentes e quadros) não teriam influenciado certos acontecimentos.
Verificaram-se situações e sentimentos extremamente contraditórios naqueles conturbados anos. Desde 1974 e sobretudo início de 1975 que havia militantes brancos em cada um dos três movimentos - até havia famílias em que as pessoas estavam repartidas pelos três movimentos. Aliás, ocorreu uma coisa curiosa. Em 1974/1975, os movimentos mais antibrancos, isto é, a FNLA e a UNITA, foram os que se mostraram mais abertos à entrada de brancos nas suas fileiras como militantes e quadros. Subitamente, a FNLA chegou a ter muitos brancos - talvez mais do que o próprio MPLA - possivelmente porque a FNLA não tinha implantação urbana e, como tal, precisava dos brancos para se implantar nas cidades. Além disso, a FNLA estaria ideologicamente mais próxima da maioria dos brancos (pelo contrário, o MPLA representava o «papão comunista»).
Como disse, a guerra civil despoletou, em Julho de 1975, um êxodo que foi crescendo até se tornar maciço em Outubro e Novembro. Os desmandos nas zonas controladas pela UNITA e pela FNLA fizeram fugir os brancos em direcção ao litoral ou à Namíbia (então Sudoeste Africano). Mas as exacções podem não ter sido emanação das direcções desses movimentos, em colectivo, mas sim de alguns dirigentes e quadros médios ou de militantes de base no sentido de afugentar os brancos para se apropriarem dos seus bens.
Em Luanda, apercebi-me de que a maior parte dos brancos teria a intenção de voltar, só que as circunstâncias no pós independência não lhe facilitaram o regresso. Por exemplo, logo a seguir à independência, o governo do MPLA publicou um decreto pelo qual nacionalizava os bens de todos os indivíduos que no espaço de quarenta e cinco dias não estivessem presentes em solo angolano. A maioria dos brancos não teria conseguido regressar em quarenta e cinco dias mesmo que a situação de segurança em Angola se tivesse normalizado. Isso teve influência decisiva na opção da maioria dos brancos permanecer em Portugal, no Brasil, na África do Sul ou em qualquer dos outros países que acolheram os refugiados brancos de Angola. Refira-se que, mesmo sem o tal decreto, muitos desses bens começaram a ser tomados por indivíduos, normalmente familiares de gente ligada ao poder (sobretudo membros da DISA - a polícia política, das FAPLA - as Forças Armadas, etc.). Acrescente-se que a facção de Nito Alves, que vinha a ganhar significativas posições no seio do MPLA, desde meados de 1974, começou a impor-se no aparelho do Estado e tinha um discurso e uma prática cada vez mais radicais de apelo à «verdadeira revolução» e às «massas populares», com a exclusão obrigatória (ou mesmo esmagamento) dos «burgueses» e «pequeno-burgueses», que eram invariavelmente conotados com a cor da pele, visando-se os mestiços e os brancos. Através da imprensa angolana daquela época pode-se avaliar como a linguagem e os actos políticos daquela facção eram eivados de alusões raciais.
94 F. P. - Durante o ano de 1975, face ao desenrolar dos acontecimentos, as elites brancas de Angola - as chamadas «forças vivas», isto é, as direcções das associações económicas e as chefias políticas e militares locais herdeiras da administração colonial - permaneceram, aparentemente, apáticas. A única excepção parece ter sido o Coronel Gilberto Santos e Castro, relacionado com círculos da direita portuguesa no exílio, que comandou o célebre Exército de Libertação Português (ELP). Como é que isto se explica?
A. M. - Eu penso que as elites brancas foram surpreendidas quer pelo próprio 25 de Abril de 1974, quer pela rapidez como os acontecimentos se sucederam. Daí que não tenham tido capacidade de resposta e força suficientes para tentar impor uma solução que lhes conviesse politicamente. Também não creio, dada a sua prática anterior, que estivessem politicamente preparadas para tal. E é claro que após os Acordos de Alvor, já estabelecida a data da independência, ficaram drasticamente reduzidas as margens de manobra para qualquer movimentação visando realizar uma independência favorável aos interesses brancos instalados. Eram também impossíveis as veleidades de contrariar a próxima independência de Angola.
Contudo, logo após o 25 de Abril de 1974, houve movimentações no sector branco da população, tendo algumas continuado até à proclamação da independência. Uma grande parte das elites brancas dos planaltos procurou instrumentalizar a UNITA, lançando-a como terceiro movimento; outros foram apoiar a FNLA e alguns outros — inclusive o próprio Fernando Falcão — iriam colocar-se ao lado do MPLA, depois de uma efémera tentativa de relançamento da FUA. A ala reaccionária dos brancos, liderada pela PIDE e pelo Coronel Gilberto Santos e Castro, organizou-se como força militar de apoio à FNLA. Santos e Castro recrutou uma série de militares - comandos - e pides portugueses e angolanos, armando-os com o apoio da CIA. O objectivo deles, em 1975, não seria o de instaurar um poder branco (tal já não se podia pôr nem como hipótese), mas de implantar um poder favorável à África do Sul e, quiçá, fazer de Angola uma base de rectaguarda de forças reaccionárias portuguesas para um futuro combate ao novo regime de Portugal.
Parece evidente que o objectivo de Santos e Castro, em Angola, era derrotar o MPLA, que era apresentado como agente do comunismo soviético. Neste sentido, em Novembro de 1975, o ELP entrou em Angola pelo Norte, conjuntamente com as forças da FNLA e do exército zairense, numa tentativa de tomar Luanda antes da data de independência, mas foram todos travados à porta da capital, no Panguila, pelas forças do MPLA, reforçadas pela artilharia cubana, que desempenhou um papel fundamental. Pelo Sul tinham entrado tropas sul-africanas que foram detidas no Ebo, Kwanza Sul, por forças militares cubanas (aí morreu um general cubano). Face à derrota do Panguila, apenas a quinze quilómetros de Luanda, o ELP deslocou-se para o Centro, apoiando a ala de Chipenda, que partilhava o poder com a UNITA e a FNLA no Huambo, na proclamada «República Democrática de Angola».
Posteriormente, o recuo estratégico do Secretário de Estado norte-americano, Kissinger, alterou a pressão sobre o MPLA e levou à retirada dos sul-africanos em finais de Março de 1976. Estava selado o destino dos apoiantes de Santos e Castro que retiraram para a África do Sul, via Sudoeste Africano (actual Namíbia). Convém acrescentar que embora o ELP tivesse simpatias em alguns sectores da população branca de Angola, nunca teve o apoio da maior parte desta população (pelo menos da grande maioria dos brancos nascidos em Angola que não se reviam nas soluções aventureiras e militaristas representadas por Santos e Castro).