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18 abril 2008

UNITA e DNIC

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Domingos Maluka afirma: Estamos no parlamento para defender o povo


18-Apr-2008
Luanda - 20 Dias são passados desde que o prédio que albergava a Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) se desmoronou com inúmeras perdas humanas e materiais, fincando por se saber ate ao momento as principais causas deste infausto acontecimento.
A situação tem estado a preocupar a sociedade angolana. Com este propósito o grupo parlamentar da UNITA, vai interpelar no dia 22 de Abril corrente, o executivo angolano para procurar saber como é que a situação ocorreu.
Segundo fez saber o vice-presidente da bancada parlamentar do “Galo Negro”, Daniel José Domingos “Maluka”, o seu Partido pretende questionar o governo do porquê de tanta apatia na resolução de um problema que já vinha dando sinais.
“ Nós queremos questionar o governo porquê que não agiu, quando já tinha informação em sua posse de que aquele edifício corria o risco de ruir. Mais também, pretendemos saber o quê que faltou para salvar as pessoas quando nós dispomos de informação que o edifício começou a ruir á uma hora da manha e só caiu em terra às 4 horas”, já que na opinião do deputado Maluka, houve tempo suficiente para se tirar as pessoas das celas.
“ Também queremos saber o que é que esteve a fazer lá o bebé. Ora, há aqui um conjunto de questões que devem ser colocadas e pensamos que o governo responda de formas a que nós possamos encontrar respostas e também pedir ao governo que situações destas não mais aconteçam”, destacou.
O político da oposição revelou por outro lado que a situação da DNIC levanta outra questão que se prende com a manutenção dos edifícios bem como o cumprimento das leis e decretos.
Entretanto apesar do regimento interno da Assembleia Nacional, recomendar os grupos parlamentares que pretendam interpelar o executivo, o devem fazer 15 dias antes e com a entrega das perguntas; o dirigente da UNITA pensa que este é um articulado muito caduco, tendo destacado que na próxima legislatura deverá ser mudado.
“ Este regimento não facilita o debate, nem mesmo dá a possibilidade do governo mostrar que conhece os dossiers. O governo acaba por ir ao parlamento com a cábula feita, e depois isto não demonstra a performance da governação como os angolanos querem”, sublinhou.
Enquanto isto, o vice-presidente da bancada parlamentar da UNITA, anunciou na ocasião que a sua bancada está em contacto permanente com algumas famílias das vítimas, tendo revelado também que estão em posse de informações sigilosas.
“ Nós temos informações que as famílias nos pediram que fossem sigilosas. Também precisamos de saber do governo como é que vai indemnizar as pessoas; porque elas estavam ali para serem presas e depois saírem e agora morreram… como é que o processo vai decorrer”, questionou o dirigente da UNITA.
Quanto ao apoio às famílias das vítimas, Daniel José Domingos “Maluka” adiantou que a UNITA é um Partido político, e a sua função não é distribuir benesses, nem distribuir casas e bens alimentares; como o fazem alguns utilizando o erário público e a margem da lei. “Nós pensamos que esta é tarefa do governo e mais concretamente do ministério da Assistência e Reinserção Social dar o apoio logístico; bem como dar saúde através do ministério da Saúde”, defendeu.
Questionado se esta interpelação será mais uma e que não terá o resultado desejado, Daniel José Domingos “Maluka”, salientou que “ estamos no parlamento a defender os interesses do povo, que afinal de conta somos todos nós. As respostas que o governo tem dado e a forma como o próprio governo trata o parlamento é mais um indicativo do tipo de governo que nós temos. Nós fazemos o nosso papel e o governo por vezes sai da Assembleia satisfeito por ter abandalhado a UNITA, mas nós entendemos que ao abandalhar a UNITA está a abandalhar o povo e este povo vai saber responder nas próximas eleições”, alertou.
De referir que o antigo prédio da DNIC, desmoronou-se na madrugada do dia 28 de Março último, tendo vitimado mortalmente 30 pessoas dentre as quais, um bebe, 10 mulheres e 19 homens, segundo dados publicados naquela altura pelas autoridades competentes.
Fonte: Kwacha

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