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07 novembro 2005

Angola 30 anos

1 comentário:

renato gomes pereira disse...

Declarações ao EXPRESSO
Unita acusa João Cravinho de inviabilizar reconciliação

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A UNITA acusa o Secretario de Estado português dos Negócios Estrangeiros, João Cravinho, de inviabilizar «a criação de um clima de abertura democrática e reconciliação» em Angola.

Num comunicado assinado por Jardo Muekalia, secretário adjunto das Relações Exteriores da UNITA a propósito das comemorações do trigésimo aniversário da independência de Angola, o representante do Galo Negro nos Estados Unidos estima que «declarações como as do Dr. João Cravinho feitas ao Semanário EXPRESSO, de 5 de Novembro de 2005, denegrindo o líder histórico da UNITA, Dr. Jonas Savimbi, são totalmente condenáveis, pois para alem de falsas e despropositadas, inviabilizam a criação de um clima de abertura democrática e de reconciliação».

O comunicado recorda que «Angola não é apenas um conjunto de poços de petróleo ou jazigos de diamantes. Angola é sobretudo, o seu povo que foi vítima inocente da descolonização de Portugal, facto histórico que as declarações do ilustre governante português parecem pretender fazer esquecer».

Segundo a UNITA a independência proclamada em 1975 em Luanda foi «nominal» e os últimos 30 anos em Angola «foram marcados pela política de exclusão por parte do partido que desde então tem governado Angola», politica que «levou a uma prolongada guerra civil que deixou marcas profundas no tecido social».

A UNITA reivindica ter desempenhado «um papel determinante para que hoje, em Angola se pudesse falar de democracia permitindo aos cidadãos ver uma luz no fundo do túnel», razão pela qual as delegações da UNITA no exterior «apresentam as suas mais calorosas felicitações ao dirigente mais alto do partido pelo seu trabalho insofismável, em prol da democracia, da dignidade e da justiça social em Angola». Apelam à «comunidade internacional no sentido de encorajar as autoridades angolanas a criarem condições que propiciem a realização de um processo eleitoral transparente e isento pois, só um governo saído de eleições livres e justas terá legitimidade efectiva para governar Angola».